domingo, 29 de dezembro de 2013

Comportamento de Maria Helena durante a gestação.


Este post é para quem pensa em ter o segundo filho. Depois de tantas mudanças, tantos avanços, tantas coisas que você já consegue fazer, que há tempos era imaginável, você se deparada com outra realidade.
Os anseios já não são os mesmos da primeira gestação, a preocupação passa a ser também com o primeiro filho, nossos "pés" estão no chão, passamos a filtrar os erros e acertos da primeira gestação, passamos a questionar as regalias e, principalmente, nos deparamos com a triste realidade: a diferença na criação.
Não existe mãe nenhuma que possa dizer que criou os filhos de maneira igual, isso não existe! Primeiro porque o primeiro filho tende a ser nosso aprendizado e, todo aprendizado é repleto de erros e acertos. Simplesmente não sabemos dosar. Não sabemos dosar o carinho, os mimos, a repreensão, o castigo, as vezes que temos que parar e respirar para não afundar a cabeça da criatura com um coque e por aí vai.
Até chegarmos ao ponto que entendemos que é o equilibrado, já erramos e acertamos muitas vezes. Até sabermos distinguir que nosso bebê consegue entender o que você diz quando ele te mostra que sabe te contrariar, ele já pintou e bordou com tua cara, várias vezes! O importante é sabermos fazer essa distinção e não ficarmos apenas achando que nosso filho é um bebê e que não entende o que você diz. Ele entende e, pasmem, entendem muito antes de você!
Aí que entra as "mães chegas" (mas isso é para outro momento). Devemos sim, preparar nosso filho para receber o (a) irmão (ã), devemos ir conversando aos poucos, fazer com que ele (a) se sinta essencial nessa fase. É importante fazer com que haja uma participação dele (a). Por exemplo, sempre pego as roupas da Maria Eduarda e peço pra Maria Helena me ajudar a arrumar, pego as meias, mostro que é da irmã dela, mostro que no guarda roupa cada uma tem seu espaço, suas roupas, suas coisas. E ela vai associando que daqui a pouco terá uma irmã, uma bebê em casa, não para competir com ela e sim para serem amigas, companheiras.

Confesso que ultimamente ela anda muito apegada a mim, já li que isso é super normal. Só nos resta ter paciência e ir explicando aos poucos que você já não pode mais carregá-la no colo por causa da maninha que está na barriga, que você precisa descansar porque a maninha que está na barriga da mamãe, está prestes a nascer e temos que ter cuidado.

Sempre que tomo banho com ela, peço pra ela passar sabonete na minha barriga, pra ela sentir a irmã, depois peço pra ela passar óleo e digo que é pra irmã ficar cheirosa e ela adora isso. Ela beija minha barriga, abraça e diz que vai dar banho na maninha, vai passar perfume, vai vestir, etc. Não sei como será na prática, mas a teoria ela entendeu direitinho, rs.

É um processo lento e trabalhoso, vamos por partes e tudo tende a dar certo. Nada de especulações, nada de sofrer por antecipação, nada de achismos. Simplesmente estamos indo por partes e de acordo com o comportamento dela, iremos mudar nossa postura. Por enquanto está tudo tranquilo. Com muita paciência e sem estresse, estamos conseguindo.

Sempre ouço algumas pessoas dizerem que tiveram trabalho demais com o primogênito, ciúmes, competição, etc. E o que eu percebo é que esses impasses sempre acontecem quando há um casal. Dificilmente esses impasses são relatados por irmãos do mesmo sexo (o que me conforta), rs. Bem, daqui 20 dias eu digo como foi o primeiro dia em casa com as duas.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Mudança no corpo: adolescência e gravidez

Quem nunca teve sua fase "gordinha" que atire o primeiro chocolate! O fato é que todas nós mulheres passamos por essa fase em algum momento de nossa vida e, lógico, devemos ter cuidado com ela.
Lembro que eu era só o "talo" como dizia mamãe e as fotos servem como prova. Ah! Inclusive eu também era loirinha, rs. Pois bem. Até meus 17 anos eu não pesava mais que 48kg!
Quando passei a morar em outra cidade, quando tive que passar a fazer minha própria comida, as coisas mudaram bastante! Mudaram radicalmente quando eu entrei na Faculdade. Nossa! Eu não era gorda, era inchada! E, quando as pessoas me diziam "menina você tá gorda, hein!", eu ainda ficava chateada! Hoje eu olho as fotos e não paro de rir (da minha gordura).
Eu me resumia em duas coisas: peito e bunda. Pesava 63kg. Tinha cabelo preto azulado na cintura. Adorava (adoro) um salto. Problema: meu rosto era de bolacha! A foto abaixo mostra bem isso.
 Outra fase que demorei a sair: decidir qual cor ficaria meu cabelo (mas isso é outra coisa). Voltando. Fiquei nessa fase gordinha por um bom tempo. Creio que o que pode ter contribuído muito pra isso, era a alimentação fora de hora ou fase da vida que temos que passar por ela mesmo. Enfim, muitos me achavam bonita (pasmem), outros diziam que eu estava muito gorda, outros já diziam que eu estava bem.
 Esta era eu na Faculdade.
Meados de 2007 ( 4º ano de Faculdade)

Problema: eu não estava me amando e quando não estamos nos amando, devemos tomar providências em relação a isso. E, infelizmente, emagreci repentinamente, não por dieta, mas por um profundo trauma no final da faculdade. De 63kg passei para 55kg em 40 dias.

Depois deste trauma, nunca mais voltei ao meu peso normal, que seria entre 56/57kg. Creio que eu cheguei aos 63kg em decorrência da adolescência e dos hormônios. O fato é que depois eu emagreci demais e aí as pessoas já comentavam que eu estava cadavérica, horrorosa, um "talo" ambulante!

Enfim, entramos de férias na Faculdade no mês de Dezembro e quando retornei em Fevereiro, estava quase irreconhecível pelos meus amigos. Era de conhecimento de todos o que eu tinha passado, mas mesmo assim, muitos se assustaram com minha magreza!
Só cabelo!

Depois consegui recuperar alguns kg. E fiquei assim.
Cortei o cabelo. 

Depois disso, permaneci com meu peso entre 55/56kg por um bom tempo. Até que comecei a namorar, fiquei noiva e antes do casamento eu já estava gordinha e com cabelão, isso em 2009/2010.

Em Janeiro/2010 quando eu me casei, eu já estava me amando, rs. As roupas já estavam legais, tudo em ordem.
Pelo menos eu não cheguei mais aos 63kg! Ah! Meu manequim era 38.
Depois de alguns meses casada, descobri que estava grávida. E aí entra a parte interessante. Em algumas mulheres, o aumento de peso é quase instantâneo. No meu caso foi diferente, nos primeiros três meses, eu enjoava tanto que perdi 3kg! Fiquei pesando 53kg grávida de três meses.

Lembro que eu achava minha barriga grande e ninguém enxergava! Passei a usar manequim 36. Todas as minhas roupas não serviam mais. Cheguei a comprar calça jeans nº 34. Meu medo era ganhar peso e ficar "cara de bolacha" de novo. De qualquer forma, eu estava grávida e era super normal engordar e eu não deixava de comer absolutamente nada! Pelo contrário, comia muito, mas, não comia besteira (bolo, fritura, doce), não porque era proibido e sim porque eu simplesmente enjoei!

É uma pena eu não ter no meu computador fotos recém grávida, se não postaria aqui para vocês terem ideia de como eu fiquei. O fato é que engordei 9kg na gestação toda, não inchei nada e de costas não havia um ser no mundo que percebesse que eu estava grávida.

Até que no sétimo mês de gestação, fizemos algumas fotos e eu me resumia em uma palavra: barriga! Meu braço não tufou, meu rosto não ficou de bolacha, meu nariz não ficou uma bola, meu quadril não ficou largo, fiquei igualzinha, só que grávida!

Esta é a foto que mais gosto.
 Depois que Maria Helena nasceu, o efeito foi inverso. Enquanto algumas mulheres engordavam quando amamentavam, eu perdi tudo que havia ganhado e o que restava de gordura. Eu simplesmente sequei.

No primeiro mês eu já usava minhas calças nº 38. No segundo eu já conseguia usar meus vestidos nº 36. e no terceiro mês eu doei todas as minhas roupas nº 38 e fiquei só com as de nº 36.
Maria Helena com três meses.
Aos cinco meses, eu já estava no mesmo corpinho.

Maria Helena com 4 meses.
Maria Helena com 5 meses.
E assim foi. Mas, no aniversário de 1 (um) ano dela, eu estava cadavérica!
Um ano após o nascimento de Maria Helena.
Muitas podem discordar do que eu vou escrever, mas genética é genética! Podemos fazer todas as dietas do mundo, podemos gastar fortunas com cremes anti tudo (estrias, celulite), o que for, podemos fazer todos os tratamentos, todas as massagens. Ajuda, mas não é fator decisivo para não ter nada disso.

Continuei com minhas estrias onde existiam. Meu medo era ter estria na barriga e aí eu me cuidei, não vou dizer que não, mas sabem o que eu usava? O óleo de amêndoas doce (não é o da mustella) é da Muriel, isso mesmo, aquele que é super barato e que compramos em qualquer "bodega" na esquina de casa. Este é poderoso!

Fiz drenagem, mas inchei no pós operatório por um dia (o tornozelo). Minha recuperação pós parto foi excelente. Levantei da cama no mesmo dia, no outro já estava andando pelo Hospital. Quase uma artista, hehehe, pena que não fiquei com aquela barriguinha seca que elas ficam no outro dia.

Sonho de todas as mulheres (muitos risos).

Mas, o que eu quero dizer com isso é que, mesmo não tendo tendência para engordar, não podemos relaxar jamais. Muitas mulheres pensam que por estarem grávidas, tudo pode em dobro, e não em bem assim. Alimentação saudável, nada de besteiras, muita água, frutas, isso sim, pode abusar!

Já estou na segunda gestação e continuo do mesmo jeito, com 34 semanas ainda uso minhas calças jeans nº 38 (tive que comprar), ainda uso alguns vestidos que me deixam com cintura (kkkkkk), não inchei nadinha e estou comendo tudo!

O segredo é não desleixar, afinal, não é porque estamos grávidas que temos que ficar gordas e desleixadas. Muitas mulheres não conseguem mais voltar ao corpo que possuíam antes, e aí, a dieta e malhação são muito importantes. Quem sabe depois que Maria Eduarda nascer eu não entre na academia pra definir o corpo, afinal ser mãe de duas, requer cuidado em dobro, heheh. Ah! Com certeza o marido vai ficar todo besta quando receber elogios de você!

Fiquem com DEUS!
Até a próxima!











domingo, 27 de outubro de 2013

Segunda resenha: Crianças francesas não fazem manha.

Antes de começar, aviso as (aos) navegantes que o Blog mudou de nome. Sim, agora que estou esperando a irmã da Maria Helena, sempre vou utilizar esse espaço para fazer comparação dos primeiros dias e comportamento das duas. Acho que vai ser bem bacana!

Bom, vamos lá!

Capítulo 1 - Você está esperando uma criança?

Neste Capítulo, a Autora relata obre sua vida e sua profissão. Inicia dizendo que foi despedida e que sempre foi expert em evitar ter uma criança, por causa do trabalho, morava mais em Hotel do que na própria casa, mas que já conversava com o marido sobre a possibilidade de terem um bebê logo.

Nesse Capítulo fica claro que, com o matrimônio, 99% das mulheres mudam de vida radicalmente, assim como a Autora, muitas têm que mudar de domicílio por causa dele (muitas vezes o trabalho é a causa fundamental pra isso). Ela relata que não é muito fã da França, principalmente porque as pessoas (inclusive o marido, que não é francês, mas que se adaptou muito bem à França) não riem e aqui eu descrevo um trecho onde ela fala isso.

"O fato de não rir também aponta uma fenda cultural ainda maior entre nós. Como americana, preciso que as coisas sejam bem claras. No trem de volta a Paris depois de um final de semana com os pais de Simon, eu pergunto se eles gostaram de mim". (p.29)

Ela descreve a dificuldade em fazer amizades na França e aí ela se "refugia" em um livro de Edmund White, escritor americano que morou na França nos anos de 1980. Ele é a primeira pessoa que afirma que se sentir deprimido e sem propósito é uma reação perfeitamente racional a viver em Paris. E assim ele diz: "Imagine morrer e ficar grato por ter ido para o céu, até que um dia (ou um século) você percebe que seu humor principal era a melancolia, embora estivesse constantemente convencido de que a felicidade estava depois da próxima esquina. Assim é viver em Paris durante anos, até mesmo décadas. É um inferno brando e tão confortável que parece o céu." (p.30)

Isso é perfeito, porque não estamos satisfeitos nem mesmo com a perfeição! Essa complexidade do ser humano é indescritível e jamais entenderemos.

Logo após, a Autora descobre que está grávida e junto com êxtase vem a ansiedade. Quem de nós (mães) não se sentiu assim quando descobriu que estávamos grávidas?! Mais que normal! Imediatamente ela começa a fazer pesquisas na internet sobre gravidez. Quem nunca?! E fica viciada no site (BabyCenter), qem não conhece, vale a pena, é muito bacana!

A partir daí, ela começa a fazer pesquisas sobre tudo, e chega a seguinte conclusão: "Todo mundo com quem falo se guia por livros diferentes. Compro muitos deles. Mas, em vez de me fazer sentir mais preparada, ter tantos conselhos conflitantes torna os próprios bebês enigmáticos e misteriosos. Quem eles são e de que precisam parecem depender de que livro você lê." (p.32)

Aqui, ela responde porque eu abomino esses Manuais de criação e educação de filhos (os mais radicais então, nem leio!)

Bom, a Autora descreve insistentemente sobre sua ansiedade e diz que, em suas pesquisas em sites americanos que ela consegue acessar facilmente, há concentração na única coisa que as mulheres conseguem controlar: a comida. E aí ela cita o livro "O que esperar quando você está esperando" que diz que, enquanto você leva o garfo à boca, reflita sobre o alimento, principalmente se ele vai beneficiar o bebê.

E aí ela concorda (assim como eu) de que, todos esses Manuais a única coisa que é unânime, é o fato de proibirem o uso de álcool e cigarros durante a gestação.

Esse livro "O que esperar quando você está esperando" contém algo chamado A Dieta da Gravidez, que o Autor alega poder melhorar o desenvolvimento cerebral fetal, reduzir o risco de certos defeitos de nascimento e até tornar mais provável que seu filho cresça e se torne um adulto saudável.

Aqui você começa a fazer dieta para ganhar peso, diz a Autora e relata que em um livro americano de título "De mulher para mulher: tudo que você precisa saber sobre gravidez", a Autora do livro diz a seguinte frase: Vá em frente e COMA!

Gente, há mulheres que pensam que por estarem grávidas, podem comer tudo e fazer tudo, inclusive ficar mal cuidada, mulambenta, gorda, com uma aparência horrível! Pelo contrário, a mulher quando engravida, o cuidado tem que redobrar, principalmente com a ingestão de alimentos doces (diabetes gestacional é uma doença corriqueira nas grávidas). Comer comida saudável não custa nada. O que não pode é usar a gravidez para ficar desleixada! Gravidez, por si só é algo mágico, ilumina a mulher, não vamos deixar esse brilho ser ofuscado pelo desleixo, por favor!

Engordei 9 kg na minha primeira gestação, com 1 mês após o nascimento da minha filha, estava usando minhas calças 36! O efeito em mim, foi o contrário. Depois do nascimento dela, nunca mais atingi meu peso ideal, sempre fiquei abaixo (52-53kg). Dessa segunda gestação, o caminho está sendo o mesmo, o diferencial é que estou desejando comer muita salada, cenoura ralada, beterraba, sucos naturais, etc. Não estou fazendo dieta, como de tudo um pouco e mantenho o peso ideal. Estou entrando na 26ª semana e engordei 5kg (Maria Eduarda pesa quase 1kg e é enorme!). No geral, estou ótima!

Voltando ao livro. Depois a Autora diz que a evolução de "mulher à mãe" é inevitável, você passa a trocar cosméticos por roupinhas de bebê, o padrão muda. E muda mesmo, principalmente se o bebê for menina, as mães beiram a loucura!

Fala um pouco de sexo na gravidez e diz que, em alguns livros, é tido como "naturalmente complicado" e o que levou a mulher a essa situação agora pode se tornar um dos seus maiores problemas. É verdade, principalmente quando está perto do nascimento do bebê. Eu já ouvi muitas histórias loucas, até porque trabalhei alguns anos com meu tio que é médico e tinha muito contato com secretárias de ginecologistas, sempre ouvia muita coisa louca, tipo " na hora do parto, uma paciente resolver dá uma rapidinha com o marido"? Como assim?!

Finalizando, a Autora diz que criar um filho na França, será mais complicado do que nos EUA (já que ela é de lá). Os franceses são tão frios que não se importam se acender um cigarro ou mesmo dizer para a Autora sobre os perigos da cafeína, apenas se limitam a dizer: "Você está esperando uma criança?"

Diferença crucial aqui no Brasil, nós tendemos a sempre "dar pitaco" quando alguma amiga está grávida. Sempre fazemos questão de relatar como foi nossa gestação, o que passamos e sempre damos algum conselho. Algumas pessoas gostam, outras não. Natural isso. Eu mesma já ouvi um trilhão de conselhos, principalmente de pessoas mais velhas, até saber filtrar o que interessa e o que não interessa, o que acrescenta e o que atrapalha, é sempre bom termos essa distinção. Outra coisa é distinguir que cada criança é diferente. O que serviu pra mim, pode não servir para minha amiga. Sempre ter em mente que você só aprenderá na prática, é a vida que te ensinará como proceder de acordo com cada situação e assim vamos vivendo!

Termino aqui o Capítulo 1.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Mamães leitoras: porque não?!


Bom, primeiro vou contar como surgiu a ideia de "mamães leitoras". Para início de conversa, criei um grupo de amigas no whatsapp chamado "Mães-amigas", a priori era "Vizinhas", só que acabei adicionando as amigas (que não moravam em nosso Condomínio) e ficou "Mãe-amigas" mesmo. A partir daí, conversa vai conversa vem, sugeri que cada uma lesse um livro e fizesse a resenha para as demais, assim poderíamos trocar ideias e não nos sentiríamos as "únicas a passar por isso/aquilo".

No meio do bate papo, disse que estava lendo um livro e estava gostando muito (apesar de achar que teoria e prática quando se trata de filhos, andam um pouco distante), cujo título é: "Crianças francesas não fazem manha", de autoria de Pamela Druckerman.

Para minha surpresa, na segunda página já me identifiquei (sou daquelas que se não gostar da leitura nas primeiras páginas, não leio mais!). E, no grupo das "Mãe-amigas" me comprometi a fazer a resenha (e aqui eu abro parênteses para afirmar que é o que eu acho, e que às vezes eu sou muito radical com os Autores, confesso!).

Começo a resenha falando da capa do Livro, lógico! Porque nós (brasileiras, pelo menos eu), imaginamos as mulheres parisienses como sinônimo de perfeição, delicadeza, sutileza, suavidade e, porque não dizer, glamourosas? Enquanto nós não conseguimos ter esses adjetivos?

E não poderia ser diferente, a capa do Livro retrata justamente isso, a foto de uma mãe linda, elegante, charmosa, lanchando com seus filhos, sentados numa mesa, comportados, sorrindo e todos em harmonia. Essa cena é a cena de nossos sonhos! Sim, porque quantas e quantas vezes nós temos que chamar atenção de nossos filhos para permanecerem sentados (quando sentam), comerem o que nós desejamos que eles comam, isso quando o escândalo já não começou?!

Pois bem, abaixo a foto do Livro para vocês comprovarem o que eu acabei de escrever.


Porque esse Livro em especial me chamou atenção? Porque ao ler as primeiras páginas, percebi que a Autora não é aquela pessoa que ou é 8 ou 80 quando descreve sua opinião sobre a criação de filhos. Ela leu bastante, algumas dezenas de Manuais de como criar filhos e emitiu com naturalidade e ponderação, sua opinião. E faz a gente pensar e rever alguns conceitos, algumas atitudes em relação a criação de nossos filhos sem nos sentirmos culpadas.

Não sou fã de Manuais, de forma alguma e sempre deixei claro que abomino total. Já li várias pessoas falando de um Livro que se chama "Encantadora de bebês", "Supernanny", etc., eu penso e defendo a tese de que cada criança é diferente (lógico), cada criança reage de uma forma ao ser repreendida, algumas são boazinhas por natureza, enquanto outras são agitadas e cabe aos pais conhecerem as necessidades dos filhos para poderem agir de forma adequada.  Sou totalmente contra a generalização da criação e a criação a ferro e fogo, para mim as coisas não funcionam dessa forma.

Mas, voltando ao Livro, ao olharmos a capa nos perguntamos de imediato:
1. Qual é o meu problema?
2. Porque meus filhos não me obedecem?
3. Isso acontece só comigo?
4. Porque ela consegue e eu não?
5. O que está errado na criação dos meus filhos?

Perguntas que serão respondidas ao longo das resenhas. Fico por aqui. No próximo post falo sobre os Capítulos 1, 2 e 3.   

Podemos perceber que algo pode ser melhorado, algumas atitudes devem ser tomadas e que não existe o "agora é tarde", "ele é assim e pronto", "deveria ter feito isso antes".

O que existe é o agora, o hoje e que se você não tiver determinada a aplicar essas mudanças (e muitas vezes não são os filhos que não se adaptam, são as mães que não se adaptam as mudanças), isso pode comprometer o futuro do seu filho, da sua família, do seu casamento.

Vou começar a escrever devagar e objetivamente sobre os Capítulos iniciais (aqui tem que ficar a curiosidade no ar, não é?!)





domingo, 15 de setembro de 2013

20 semanas!


Vou tentar descrever o que se passou nessas 20 semanas de gestação. Primeiro, tem sido uma experiência única porque está sendo uma gestação muito diferente da primeira. Segundo, parece que estou mais animada (pasmem!). Terceiro, estou menos ansiosa e mais "pé no chão".

Para mim, tudo há um propósito. Podemos não entender agora e até mesmo ter facilitado, mas sempre existe um motivo e um porquê. Estou falando isso porque não é de hoje que eu digo: "Minha gravidez não foi nada planejada". E confesso: "Eu não tive cuidado". Era um "evitar e facilitar ao mesmo tempo".

O fato é que hoje estou feliz. Feliz por ter mais um filho (o segundo), em tão curto espaço de tempo (da primeira pra segunda). Feliz por este ano ter sido um ano de muito trabalho, mas muito trabalho mesmo! Sei que a parte difícil e decisiva será no quesito trabalho, mas isso só me preocuparei no momento certo e tenho certeza que qualquer atitude/decisão que tomar, será a melhor (não, não penso abandonar meu trabalho, pelo contrário, pretendo trabalhar muito!).

Nessas 20 semanas tenho pensado muito sobre muitas coisas, tipo, comportamento da Maria Helena com a chegada do irmão, como será nossa vida (minha e meu marido) daqui pra frente, como será nosso dia a dia, como será nossas saídas em família, como será nosso filho (se parecido comigo ou com meu marido), como eu serei como mãe, como ele será como pai, como me adaptarei no trabalho, quando voltarei a trabalhar, enfim, muitas coisas (o que é normal).

Mas o que está me deixando mais impressionada, é minha disposição.  Não sei se pelo fato de saber que ficarei fora do escritório uns 3 (três) meses (já que voltarei aos poucos), ou se é o excesso de hormônio que está contribuindo, rs, ou se é a responsabilidade aumentando (também tem isso).

Não preciso falar em enjoo (porque nunca tive nessa gestação), não preciso falar em indisposição (porque ando mais disposta), preciso falar em cansaço nas pernas e no final do dia bate a moleza (coitado do meu marido, único que ouve minhas lamúrias). Mas no geral estou ótima. Até agora engordei um quilo e o bebê está bem, mexendo demais.

Ah! Preciso dizer que minhas roupas já não servem (a maioria), estou só barriga, literalmente! Quem me olha jura que não estou grávida. Como diz meu marido: "Tu é boa de menino, não engorda nada". O fator genética ajuda, rs.

Mas é isso. Até agora (e que permaneça) está tudo sob controle. Daqui pra frente contarei um pouco mais dessa gestação.

domingo, 18 de agosto de 2013

Prisão de ventre na gravidez: o que fazer.

Pois é, quem já engravidou sabe bem o que é isso.  Em muitas mulheres a prisão de ventre começa no início da gestação, já em outras, no final. Depende muito de cada pessoa. O fato é que a prisão de ventre na gravidez é uma situação tão normal como a presença de gases. Mas estes distúrbios podem ser tratados com algumas medidas simples como aumentar o consumo de água, de alimentos ricos em fibras e praticar uma caminhada leve, por exemplo.
 
O problema é comum devido às alterações hormonais e físicas que o corpo sofre durante a gravidez. Os sintomas tendem a se agravar a partir do segundo trimestre, quando o bebê está maior e o intestino fica mais pressionado e, consequentemente, mais lento. Nos casos mais graves, quando a ida ao banheiro é mais demorada menos frequente, a gestante pode chegar a desenvolver hemorróidas, que são bastante desagradáveis e doloridas.
 
Para acabar com a prisão de ventre na gravidez recomenda-se fazer uma vitamina de iogurte natural com mamão papaia e mel e tomar diariamente no café da manhã. Um outro ótimo remédio para prisão de ventre na gravidez é comer ameixa preta seca diariamente.

Deve-se investir ainda no consumo de alimentos ricos em fibras como manga, laranja, kiwi, abóbora, chuchu, espinafre, aveia, granola, arroz e massas integrais em todas as refeições do dia. E além disso é recomendado beber mais de 2 litros de água por dia, que pode ser consumida ainda em forma de sopas ou de sucos, embora um copo de água não tenha nenhuma caloria e seria o mais indicado para evitar o excesso de peso na gravidez.

Para quem tem dificuldade em beber água, uma boa dica é colocar uma rodela de limão ou de laranja numa jarra com água e ir bebendo aos poucos, no intervalo entre as refeições.
Outra dica importante é fazer algum tipo de atividade física,  mas devido ao peso da barriga, os mais indicados são os exercícios de alongamento muscular e as caminhadas leves.

Medicamentos

Os medicamentos devem ser evitados ao máximo durante a gestação.
A boa alimentação é fundamental para regular o intestino. Os alimentos ricos em fibras, como cereais, aveia, pães integrais, frutas, verduras e legumes estimulam o trânsito intestinal. As frutas mais indicadas são mamão, ameixa, melão, laranja, damasco, manga e morango. Evite banana, maçã, pêra e goiaba, que são constipantes. É importante adequar a alimentação aos poucos para que o organismo se acostume com o novo cardápio. Comer em horários regulares também ajuda.

A ingestão de líquido é muito importante para evitar que as fezes endureçam e para facilitar sua passagem pelo intestino. É indicado beber cerca de oito copos de água por dia. Boas opções são sucos naturais, vitaminas com mamão e água de coco.

Para dar mais um empurrãozinho no intestino é recomendada a prática de atividade física moderada e constante, como hidroginástica, yoga e caminhada, se o médico liberar. Isso porque o exercício estimula o peristaltismo, ou seja, o movimento intestinal, favorecendo a eliminação.

Se esses cuidados não forem suficientes, o médico poderá avaliar seu estado e recomendar o uso de algum medicamento. Nunca tome laxante ou chás naturais sem consultar o seu médico, pois eles podem causar problemas para a gestante e para o bebê.


Minha primeira gestação

Na gestação da Maria Helena, tive esse problema já quase no final. Procurei logo uma especialista (é, dou prejuízo ao meu plano de saúde, rs). Não custa nada ter uma segunda opinião! Informação, nunca é demais. Pois bem, a médica me passou uma receita com muita fibra, fruta e muito líquido, sempre. E mais, passou uma fibra alimentar chamada Fiber Mais para misturar na comida. Para quem não conhece, é esse aqui da foto abaixo.

Gente, melhorei demais com isso. Como nunca fui fã de nenhuma atividade física (confesso que isso não é nada bonito), o jeito foi seguir à risca tudo que a médica passou. É sempre importante frisar que cada pessoa reage de uma forma, então, procure um médico.
 
 Minha segunda gestação

Já disse aqui que, se dependesse de sintomas, eu jamais desconfiaria que estava grávida. Mas, depois que a gente descobre, é que as peças vão encaixando. Primeiro, o rosto que ficou super "limpo" e depois a prisão de ventre. Pois é, estou com 4 meses e já sinto! Ai como sofro, rs. O importante é seguir todos os passos que a médica recomenda e seguir em frente.
 
Meu conselho

Se você tiver crises, procure um médico imediatamente. Não tome nenhuma medicação sem antes consultar o seu médico. Lembre-se, prevenir é melhor que remediar!

Boa sorte e boa gestação.

 
Crédito dos textos:
http://www.tuasaude.com/prisao-de-ventre-na-gravidez/
http://guiadobebe.uol.com.br/como-evitar-a-prisao-de-ventre-durante-a-gestacao/
 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Festa de aniversário

Bom, já que estou no meu "tempo livre" no escritório, resolvi aproveitar para escrever sobre os aniversários de Maria Helena, já que nunca saiu da cabeça.

Primeiramente, 5 meses antes de Maria Helena completar um ano, resolvemos fazer a pesquisa de lugares e preços para a festinha. Confesso e digo que foi um sufoco! Gente, achar lugar para fazer festa de aniversário de véspera, você não acha. Com cinco meses de antecedência, quase não achávamos! Portanto, não ache que é cedo demais, vá pesquisar locais o quanto antes.

Pois bem. Feita a escolha do lugar, fechado o buffet, era hora de escolher o tema e, levamos em consideração o que ela mais gostava na época e então escolhemos Galinha Pintadinha.

Foi muito bacana a festinha e ela adorou. Uma coisa que eu ignorei e que muitos disseram: 'Ela não vai aproveitar quase nada'. Verdade. Ela estava começando a andar, ainda mamava e dormia cedo. Realmente, quase não aproveitou. Mas, como todos, ninguém quer passar o primeiro ano do filho em branco. Na verdade, o sentido da festa de um ano é apresentar aos amigos e familiares sua filha, a felicidade dos pais por estarem naquele momento comemorando um de vários anos da primogênita. Não é o fato dela aproveitar ou não e sim o momento dela, o momento de extrema felicidade dos pais e familiares.

A decoração foi toda Galinha Pintadinha (agora tenho poucas fotos, mas depois posto). 

Uma das mesas de guloseimas.

 
Entrada do local

O bolo

Gente, o bolo eu não queria o que todo mundo faz e o que eu achava na internet, então resolvi juntar algumas ideias e pedi para a doceira fazer e o resultado foi este abaixo.

Confesso que a boneca não tem nada a ver com minha filha, mas os detalhes do bolo estava tão lindo que "apagou" o topo do bolo.

A ideia de cada letra ser um personagem, foi da minha mãe. Ficou lindo, né?! Eu amei! Pena que depois ela pegou para brincar e quando percebemos não tínhamos mais :(

Resolvemos fazer a base verdadeira (bolo) que estava uma delícia e a segunda e terceira base falsa, para o acabamento ficar melhor.
2 anos

Depois de toda correria do primeiro ano, tínhamos decidido não fazer a festa de 2 anos, bobagem! Acabou que fizemos. Como eu não tinha gostado muito da festa de um ano, pedi pra mamãe organizar tudo e dei a ideia do tema ser de "Coruja".

Sem saber e sem pesquisar nada, descobri que "Corujas" estava em alta! Que ótimo! Então, trouxe mamãe do Maranhão para fazer um curso de aprimoramento em biscuit, já que ela é expert em E.V.A e feltro.

Começava a fase das indecisões, então, dividimos por partes:

a) Primeiro, fizemos uma lista dos itens que queríamos
b) Segundo, pesquisamos e fizemos vários orçamentos
c) Executamos

Decidimos fazer 10 coisas de cada item que eu queria para decorar. Por ex. 10 latinhas de uma cor, 10 de outra e 10 de outra, sempre totalizando a quantidade de 30.

E o resultado está abaixo:

 30 potinhos com a corujinha em cima (criação de mamãe)

Aqui, mandei fazer 30 pirulitos de corujinha e mamãe fez as corujinhas em feltro para retocar a decoração (teve briga até por conta delas rs)

Deixei a foto em destaque para que a visualização fique melhor. Aqui, temos os mini cupcakes (deliciosos), com MH impresso ao redor. Temos os doces finos, com chocolate belga, temos o bolo e os tubets com os chocolates dentro. E alguns vasos decorativos (feitos por minha mãe).

Aqui, mamãe comprou essa grama e gaiola e fez a coruja dentro para fazer parte da decoração.
Aqui, mamãe resolveu deixar os pirulitos delicados e fez essa arte!
Amei, ficou muito mimoso.

Aqui, é a mesa dos doces finos com a casinha das corujas.
Pegamos um nicho que tínhamos guardado e decoramos com uma casinha que mamãe fez de papel para scrapbook (ficou divino) e também compramos a árvore e papai pintou de branco. Mamãe fez a decoração com as corujinhas de scrapbook e compramos também gaiolas e mamãe fez as corujinhas de biscuit dentro (uma coisa divina!).

Como optamos pela decoração provençal, anexamos algumas corujinhas de papel nas peças e preenchemos com doces finos e normais.

 Dei destaque para vocês perceberem a decoração. Mamãe teve a ideia de fazer os pares de corujinhas para serem as lembranças dos padrinhos e avós. Este canto ficou um mimo!
Por sorte, também achamos as caixas das lembranças com as corujinhas.
Gente, ficou muito lindo!

O principal: o bolo.
Mamãe arrasou! Fizemos o bolo todo de biscuit, o que ficou perfeito!!!

O Buffet

Gente, também inovamos na escolha do cardápio. Como Maria Helena já tinha 2 anos e os amiguinhos já estavam bem maiores, resolvemos escolher o cardápio para a meninada. Então, optamos pelo cardápio ''Chá". Não era servido jantar para os adultos, em compensação, tinham várias guloseimas, bolos, tortas, todo tipo de salgado, as entradas maravilhosas, escondidinho de camarão com jambu e outras coisas. É uma excelente opção para quem não quer desembolsar muita grana e fazer algo que agrade a todos.



Conclusão

Gastamos a metade do valor do primeiro aniversário, fizemos tudo personalizado, Maria Helena se divertiu muito. Todos gostaram e ficamos felizes com o resultado.
Vale lembrar que, para fazer uma festa personalizada e linda, não é necessário gastar uma fortuna!
Espero que tenham gostado.  

 


terça-feira, 16 de julho de 2013

É só completar dois anos?



Ah! Se eu soubesse. Com certeza não teria me desesperado tanto! Nunca imaginei que, aos dois anos a independência fosse tão grande. Não sei se me sinto aliviada ou receosa. Aliviada pelo "trabalho" que já não temos mais e receosa porque nossos filhos crescem!

Aos dois anos, Maria Helena só me surpreende. E, parece que surpreende os que estão ao seu redor. Desde o dia em que decidimos deixá-la viajar sem babá e sem nós, pais que chegamos a conclusão de que ela cresceu!

Foi engraçado nossa chegada em Imperatriz. Ela estava na chácara e passamos direto pra lá. Ao ver o carro já ficou sem ação, quando baixamos o vidro e ela ouviu minha voz, primeiro ela gritou, depois bateu palma e ficou extasiada. Quando descemos do carro, ela simplesmente nos abraçou e não conteve as lágrimas e o sorriso ao mesmo tempo.

Depois disso, não desgrudou nas próximas doze horas. Fez manha, só queria a mamãe, até que no dia seguinte, ela já estava normal. Amanheceu chamando a vovó pra ver o pato na lagoa e pra dá comida para as galinhas e aí pronto. Maria Helena já não era mais uma bebê linda, se transformara numa mocinha.

A partir daí, abandonou sopinhas e come arroz, feijão e carne e tudo que derem à ela. Já dorme sozinha, brinca e quase nunca ouvimos o choro dela (mas ela nunca foi de chorar mesmo). E, descobrimos um amor sem igual que ela sente pela prima Lídia, que tem 5 anos. Tudo que ela faz, Maria Helena imita. Tudo que nós falamos, ela repete. Para tudo que perguntamos, ela tem uma resposta pronta. Observa as pessoas de uma forma perfeita, a ponto de saber até de quem é a roupa. Por ex. Papai (meu pai) usou a sandália do pai dela, não deu outra. Maria Helena solta: "Vovô, sandália do papai né?!". Essas coisas que todos ficam besta!

Outra coisa que nos impressionou bastante, foi o fato dela se abrir com as pessoas depois de alguns contatos. Nunca ela foi de se abrir com a primeira pessoa que aparecesse na frente dela. Sempre ela analisa primeiro. Aqui não foi diferente, mas hoje, ela fala com todos, sem distinção.

A obediência é outro ponto forte. Tudo que pedimos ela faz, mas, é claro, tem seus momentos de birra e aí, ninguém segura. Mas, na maioria das vezes, é super tranquila. Aos dois anos ela nos surpreende com sua curiosidade e sua linguagem e hoje eu vejo que o único bebê que eu terei, é o que vai nascer rs.

Nossos filhos crescem, se tornam independentes num piscar de olhos. Por isso devemos aproveitar ao máximo e não exagerar nos mimos e não privá-los de novas experiências. A independência tem que ser estimulada desde pequenos. Criança dependente de mãe e de pai sofre. Quero que Maria Helena seja independente e saiba andar com as próprias pernas cedo, nosso papel é apoiá-la e orientá-la e nunca prendê-la debaixo de nossas asas.

Estamos curtindo nossas férias de 15 dias e amando cada segundo com a família. Ainda seguiremos viagem para São Luís pra ela curtir as titias/dinda, primo e a avó que, com certeza, estão morrendo de saudade dela.

domingo, 7 de julho de 2013

Primeira viagem da Maria Helena sem os pais.

Julho, férias, diversão. Quem não associa o mês de Julho a isso? Pois bem, aqui em casa foi um pouco diferente. Julho significou férias, folga e sossego da babá da Maria Helena e aí nos socorremos das avós. Isso mesmo. Papai e Mamãe tendo que trabalhar, quem iria cuidar da princesa? Nada melhor que as vovós.

Primeiro tivemos as duas avós em casa, depois de alguns dias, ficou só a avó e o avô materno cuidando da Maria Helena. Minha mãe veio do Maranhão para dá assistência com a princesa e para passar 15 dias conosco, só que ela não aguentou e, viajou levando Maria Helena depois de 8 dias em nossa casa.

Como permitimos isso? Nem sei. Mas vi que várias amigas fizeram viagens com os filhos menores que a minha e deu tudo certo, então, resolvi arriscar. Maria Helena viajou pela primeira vez com os avós para outro Estado e nós, é claro, ficamos super ansiosos. Fiquei pensando como seria na hora de dormir, na hora de comer, e se ela chorasse perguntando por mim e pelo pai? E se acontecesse alguma coisa com ela e nós não estaríamos lá, como seria? Nessa hora passa um milhão de coisas na nossa cabeça, mas, temos que ser positivas e pensar que tudo vai dá certo.

Passou o primeiro dia e soubemos que ela sequer lembrou da gente. Brincou muito com as primas e passava o dia inteiro se divertindo. E, é neste momento que percebemos o quanto essa independência é importante, não só para nosso filho, mas para nossa família como um todo.

Na maioria das vezes praticar o desapego emocional na primeira viagem dos filhos sem os pais pode representar um bicho de sete cabeças para toda a família, mas sair do ninho pode ser uma prática altamente saudável para o desenvolvimento de toda a família. A criança entrará em contato com uma nova realidade, novos contextos, um novo ambiente. 

Porque não acabar com os bichos de sete cabeça e pensar que a viagem pode ser considerada uma das primeiras grandes experiências sociais da criança, já que ela terá que lidar com as novas situações e tomar as próprias decisões?
Socialização, criar novos amigos, responsabilidades e autonomia, são os principais aspectos favorecidos no desenvolvimento e crescimento da criança quando passa por essa nova experiência. Nosso dever, como Pais, é passar valores éticos e morais aos filhos, preparando-os para o mundo e para encarar essa nova experiência na vida deles.
Uma coisa que contribuiu bastante para que mamãe levasse Maria Helena com ela, foi o fato dela estar muito animada e concordar em ir. Ela dizia que queria ver a prima e queria para Imperatriz (claro, do modo que só ela sabe falar e só a gente entende). Isso é fundamental para que não tenhamos nenhuma dúvida de que ela se divertisse muito.
As fotos abaixo mostram o quanto ela está bem!
Com a titia Diana, a prima Lidia envergonhada, Vovó e priminha Ana Elísia.

Recebendo o carinho da prima que também mora fora.

Com a titia Diana

Descontraída na chácara da Bisa com as primas e tio.

Por todas as fotos e por tudo que dizem, foi a melhor coisa que proporcionamos à Maria Helena: a convivência com a família longe dos pais, o crescimento dela, o amadurecimento e, claro, a valorização da família como um todo.

Com certeza, será a primeira de muitas viagens para a casa da vovó! E nós aqui, estamos morrendo de saudade e contando os dias para vê-la de novo! 

domingo, 30 de junho de 2013

A segunda gestação: sintomas.



Hoje, o post será sobre os sintomas da segunda gestação. Bem, se eu fosse depender de sintomas para chegar à conclusão que estava grávida, não saberia nunca! Não sei se já disse aqui, mas, quem descobriu que eu estava grávida, foi meu marido. Sim! Ele que me disse que eu estava grávida e ele tinha certeza. Não sei se o marido de vocês é assim, mas, qualquer mudança que eu faça, por mínima que seja, ele percebe. Ele é muito detalhista (até demais, às vezes).

Pois bem. Eu comecei a reclamar que meu quadril estava largo e que eu achava que estava muito magra, porém, a barriga não estava "sarada" e aí ele me solta: "-Tu estás grávida". Ãm? Cuma? Como assim? De onde você tirou isso? E aí vem as observações, segundo ele: a) Teu corpo está mudando; b) Teu quadril está largo; c) Tá com corpo de mulher; d) ... e mais um trilhão de observação. Pronto, eu estava quase convencida, até fazer o beta e pimba! Não é que ele estava certo?!

E depois da confirmação, a barriga parece que tufou! Sim, tufou, literalmente! Gente, que coisa impressionante. Estou entrando no terceiro mês e minha barriga está do tamanho de uma barriga de cinco meses! JURO! Nada mais me serve. Parece que a comida está indo diretamente pra barriga. Lembro que, na primeira gestação, eu com três meses, não tinha nada! Só vim ter barriga mesmo quase no sétimo mês e agora não! Eis a primeira diferença da primeira gestação.

Outra coisa que lembro perfeitamente, era os enjoos que eu sentia na gravidez da Maria Helena. Não podia sentir cheiro de coisa forte que logo corria para o banheiro. Hoje, está totalmente diferente. Não sinto nada! Vomitei uma única vez por escovar a língua, e só! Até o sono mortal que eu senti na gravidez de Maria Helena, não sinto agora. Só tenho sono às 18:00hs. Acho que pelo fato de estar trabalhando e me preocupo bastante com meus processos, o sono vai embora! Outra diferença.

Em relação a comida, esta está sendo um problema: como demais! TUDO. Toda hora. Na gravidez da Maria Helena, eu emagreci uns três quilos para poder engordar. Na primeira consulta com a Gineco, me pesei e estava com 53.5 kg e hoje já estou com quase 55kg, se continuar assim, antes dos nove meses,  passarei de 62kg (peso que tive a Maria Helena). Meu apetite triplicou. Outra diferença.

Lembrando que estou apenas no terceiro mês de gestação, o mais crítico! Estou amando a gestação, pensei que fosse ficar enjoada, com dor de cabeça (sentia muito antes), muito sono, mas que nada, está super tranquilo! Graças a Deus. Que continue assim até nascer, rs.

Depois vou postar sobre o ciúmes da Maria Helena no início e sobre o exame de sexagem fetal.

Até a próxima.

Fiquem com Deus.

Obs.: O livro acima é excelente. Mas, como todo livro, na teoria é uma coisa, já na pratica...mas o que vale é a dica. Depois escrevo sobre ele.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Não é frescura, é cultura: Música na gestação.

Não é frescura, é cultura! Eu fazia exatamente o que a foto mostra. Colocava música para Maria Helena ouvir na minha barriga e ela ficava quietinha. Sempre ouvia Chico Buarque, Vinicius de Moraes, The Beatles, The Cure (ela mexia muito). Mas, quando eu colocava os "tecnos" da vida, parecia ficar chateada, sempre chutava muito minha barriga rs.

O importante é ter essa cultura de colocar  fone de ouvido na barriga para relaxar o bebê. Meu marido só ficava vendo aquela arrumação e rindo. Quem não gosta de ouvir uma música, seja indo para o trabalho, seja voltando, seja tomando um bom banho, seja deitado numa cama, o fato é que a música relaxa, nos transporta para reviver momentos bons, alegres e isso nos trás energia positiva e tudo que é positivo é bem vindo.

Não tive essa sorte de conhecer desde cedo esses ícones da música, conheci já na adolescência através de dois tios (Gilvan e Gilvandro) e hoje eu repasso para minha filha, desde cedo. Importante ela conhecer de tudo um pouco e, saber futuramente qual ritmo ela gosta (apesar de hoje ainda prevalecer a Xuxa, rs).

Hoje vejo o resultado disso. Este final de semana ela estava com febre, garganta inflamada, já tinha visto todos os dvds da Xuxa. Estávamos deitadas no sofá, quando ela vira pra mim e diz: - "Mamãe, Chico". Meu olhos brilharam. Imediatamente coloquei o dvd do Chico e ela escolhia as músicas. No primeiro dvd ela dançou ''Vai passar", logo depois, "Futuros amantes" e assim foi até ela adormecer em meu colo.

Não há dinheiro no mundo que pague aquele momento, aquela inocência, aquela vontade de ouvir Chico ao meu lado. Ali, naquele momento, eu percebi que não era frescura o que eu fazia, era cultura! Portanto, incentive seu filho a ouvir música, apresente todos os ritmos, todos os cantores, todas as línguas, é importante!

Nessa segunda gestação não será diferente. Estresse, moleza, música na barriga, rs.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Agora somos 4!


Vou contar como essa notícia foi recebida por nós. No primeiro momento foi um susto, depois, começamos a curtir. Não foi nada planejado, fomos pegos de surpresa! Eu, né?! Segundo meu marido, ele já andava desconfiando da gestação, como ele é detalhista, percebeu que meu corpo estava mudando, meu humor, e meu sono estava mais intenso. Porque eu não percebi isso?!

Hoje, os sinais estão mais claros. As dores de cabeça intermináveis, a moleza no final da tarde, a azia monstruosa, mas, nada que eu pudesse suspeitar de um serzinho no meu ventre. Sei que, em uma manhã de sábado resolvemos ir ao laboratório fazer o beta (exame de sangue), para tirarmos as dúvidas e para eu tomar um anticoncepcional mais poderoso. O resultado estava marcado para sair na segunda-feira, dia 10 de Junho, só que ficou pronto dia 11 de Junho.

E lá estava a bela surpresa: POSITIVO. Sim, estou grávida! E o que isso muda em nossa vida? TUDO! Não vou dizer que não estava preparada, porque nos preparamos de acordo com as situações que nos são impostas no dia-a-dia, confesso que fiquei assustada e feliz ao mesmo tempo. Quem não ficaria? Tantas mulheres desejando uma gestação e Deus me concedendo duas vezes esse dom. Não poderia reclamar, né?!

De agora em diante, estamos nos reorganizando (trabalho, financeiro, Maria Helena), estamos trabalhando o psicológico da moça desde ontem, fazendo ela entender que nascerá um irmão (ã), que ela vai brincar muito com ele (ela), que vai amar, que ela sempre será a irmãzinha mais velha, e assim estamos estabelecendo a aproximação dela com minha barriga. Apesar de uns tempos pra cá ela andar meio rebelde, fazendo birras, cheia de vontades, temos que manter o equilíbrio e orientar para que não se sinta rejeitada futuramente (vai ver ela sentiu a concorrência, rs).

O lado melhor, é que a diferença de idade vai ser de quase 3 anos. Assim, dá para segurar mais e manter apenas os dois por enquanto, já que a Gineco me convenceu a não fazer a laqueadura.

De agora em diante, vou ter que reler o diário para que eu lembre de algumas coisas, rs. Tá vendo como é bom ter o blog?! rsrs

Segunda-feira faremos a US para sabermos quantas semanas estou mas, confesso, estou tentada a fazer o exame de sexagem fetal (não sei porquê, mas acho que vem um menininho por aí)..

Aguardem próximas notícias.

Beijo

Fiquem com Deus.