Este post é para quem pensa em ter o segundo filho. Depois de tantas mudanças, tantos avanços, tantas coisas que você já consegue fazer, que há tempos era imaginável, você se deparada com outra realidade.
Os anseios já não são os mesmos da primeira gestação, a preocupação passa a ser também com o primeiro filho, nossos "pés" estão no chão, passamos a filtrar os erros e acertos da primeira gestação, passamos a questionar as regalias e, principalmente, nos deparamos com a triste realidade: a diferença na criação.
Não existe mãe nenhuma que possa dizer que criou os filhos de maneira igual, isso não existe! Primeiro porque o primeiro filho tende a ser nosso aprendizado e, todo aprendizado é repleto de erros e acertos. Simplesmente não sabemos dosar. Não sabemos dosar o carinho, os mimos, a repreensão, o castigo, as vezes que temos que parar e respirar para não afundar a cabeça da criatura com um coque e por aí vai.
Até chegarmos ao ponto que entendemos que é o equilibrado, já erramos e acertamos muitas vezes. Até sabermos distinguir que nosso bebê consegue entender o que você diz quando ele te mostra que sabe te contrariar, ele já pintou e bordou com tua cara, várias vezes! O importante é sabermos fazer essa distinção e não ficarmos apenas achando que nosso filho é um bebê e que não entende o que você diz. Ele entende e, pasmem, entendem muito antes de você!
Aí que entra as "mães chegas" (mas isso é para outro momento). Devemos sim, preparar nosso filho para receber o (a) irmão (ã), devemos ir conversando aos poucos, fazer com que ele (a) se sinta essencial nessa fase. É importante fazer com que haja uma participação dele (a). Por exemplo, sempre pego as roupas da Maria Eduarda e peço pra Maria Helena me ajudar a arrumar, pego as meias, mostro que é da irmã dela, mostro que no guarda roupa cada uma tem seu espaço, suas roupas, suas coisas. E ela vai associando que daqui a pouco terá uma irmã, uma bebê em casa, não para competir com ela e sim para serem amigas, companheiras.
Confesso que ultimamente ela anda muito apegada a mim, já li que isso é super normal. Só nos resta ter paciência e ir explicando aos poucos que você já não pode mais carregá-la no colo por causa da maninha que está na barriga, que você precisa descansar porque a maninha que está na barriga da mamãe, está prestes a nascer e temos que ter cuidado.
Sempre que tomo banho com ela, peço pra ela passar sabonete na minha barriga, pra ela sentir a irmã, depois peço pra ela passar óleo e digo que é pra irmã ficar cheirosa e ela adora isso. Ela beija minha barriga, abraça e diz que vai dar banho na maninha, vai passar perfume, vai vestir, etc. Não sei como será na prática, mas a teoria ela entendeu direitinho, rs.
É um processo lento e trabalhoso, vamos por partes e tudo tende a dar certo. Nada de especulações, nada de sofrer por antecipação, nada de achismos. Simplesmente estamos indo por partes e de acordo com o comportamento dela, iremos mudar nossa postura. Por enquanto está tudo tranquilo. Com muita paciência e sem estresse, estamos conseguindo.
Sempre ouço algumas pessoas dizerem que tiveram trabalho demais com o primogênito, ciúmes, competição, etc. E o que eu percebo é que esses impasses sempre acontecem quando há um casal. Dificilmente esses impasses são relatados por irmãos do mesmo sexo (o que me conforta), rs. Bem, daqui 20 dias eu digo como foi o primeiro dia em casa com as duas.
Confesso que ultimamente ela anda muito apegada a mim, já li que isso é super normal. Só nos resta ter paciência e ir explicando aos poucos que você já não pode mais carregá-la no colo por causa da maninha que está na barriga, que você precisa descansar porque a maninha que está na barriga da mamãe, está prestes a nascer e temos que ter cuidado.
Sempre que tomo banho com ela, peço pra ela passar sabonete na minha barriga, pra ela sentir a irmã, depois peço pra ela passar óleo e digo que é pra irmã ficar cheirosa e ela adora isso. Ela beija minha barriga, abraça e diz que vai dar banho na maninha, vai passar perfume, vai vestir, etc. Não sei como será na prática, mas a teoria ela entendeu direitinho, rs.
É um processo lento e trabalhoso, vamos por partes e tudo tende a dar certo. Nada de especulações, nada de sofrer por antecipação, nada de achismos. Simplesmente estamos indo por partes e de acordo com o comportamento dela, iremos mudar nossa postura. Por enquanto está tudo tranquilo. Com muita paciência e sem estresse, estamos conseguindo.
Sempre ouço algumas pessoas dizerem que tiveram trabalho demais com o primogênito, ciúmes, competição, etc. E o que eu percebo é que esses impasses sempre acontecem quando há um casal. Dificilmente esses impasses são relatados por irmãos do mesmo sexo (o que me conforta), rs. Bem, daqui 20 dias eu digo como foi o primeiro dia em casa com as duas.