quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Mamães leitoras: porque não?!


Bom, primeiro vou contar como surgiu a ideia de "mamães leitoras". Para início de conversa, criei um grupo de amigas no whatsapp chamado "Mães-amigas", a priori era "Vizinhas", só que acabei adicionando as amigas (que não moravam em nosso Condomínio) e ficou "Mãe-amigas" mesmo. A partir daí, conversa vai conversa vem, sugeri que cada uma lesse um livro e fizesse a resenha para as demais, assim poderíamos trocar ideias e não nos sentiríamos as "únicas a passar por isso/aquilo".

No meio do bate papo, disse que estava lendo um livro e estava gostando muito (apesar de achar que teoria e prática quando se trata de filhos, andam um pouco distante), cujo título é: "Crianças francesas não fazem manha", de autoria de Pamela Druckerman.

Para minha surpresa, na segunda página já me identifiquei (sou daquelas que se não gostar da leitura nas primeiras páginas, não leio mais!). E, no grupo das "Mãe-amigas" me comprometi a fazer a resenha (e aqui eu abro parênteses para afirmar que é o que eu acho, e que às vezes eu sou muito radical com os Autores, confesso!).

Começo a resenha falando da capa do Livro, lógico! Porque nós (brasileiras, pelo menos eu), imaginamos as mulheres parisienses como sinônimo de perfeição, delicadeza, sutileza, suavidade e, porque não dizer, glamourosas? Enquanto nós não conseguimos ter esses adjetivos?

E não poderia ser diferente, a capa do Livro retrata justamente isso, a foto de uma mãe linda, elegante, charmosa, lanchando com seus filhos, sentados numa mesa, comportados, sorrindo e todos em harmonia. Essa cena é a cena de nossos sonhos! Sim, porque quantas e quantas vezes nós temos que chamar atenção de nossos filhos para permanecerem sentados (quando sentam), comerem o que nós desejamos que eles comam, isso quando o escândalo já não começou?!

Pois bem, abaixo a foto do Livro para vocês comprovarem o que eu acabei de escrever.


Porque esse Livro em especial me chamou atenção? Porque ao ler as primeiras páginas, percebi que a Autora não é aquela pessoa que ou é 8 ou 80 quando descreve sua opinião sobre a criação de filhos. Ela leu bastante, algumas dezenas de Manuais de como criar filhos e emitiu com naturalidade e ponderação, sua opinião. E faz a gente pensar e rever alguns conceitos, algumas atitudes em relação a criação de nossos filhos sem nos sentirmos culpadas.

Não sou fã de Manuais, de forma alguma e sempre deixei claro que abomino total. Já li várias pessoas falando de um Livro que se chama "Encantadora de bebês", "Supernanny", etc., eu penso e defendo a tese de que cada criança é diferente (lógico), cada criança reage de uma forma ao ser repreendida, algumas são boazinhas por natureza, enquanto outras são agitadas e cabe aos pais conhecerem as necessidades dos filhos para poderem agir de forma adequada.  Sou totalmente contra a generalização da criação e a criação a ferro e fogo, para mim as coisas não funcionam dessa forma.

Mas, voltando ao Livro, ao olharmos a capa nos perguntamos de imediato:
1. Qual é o meu problema?
2. Porque meus filhos não me obedecem?
3. Isso acontece só comigo?
4. Porque ela consegue e eu não?
5. O que está errado na criação dos meus filhos?

Perguntas que serão respondidas ao longo das resenhas. Fico por aqui. No próximo post falo sobre os Capítulos 1, 2 e 3.   

Podemos perceber que algo pode ser melhorado, algumas atitudes devem ser tomadas e que não existe o "agora é tarde", "ele é assim e pronto", "deveria ter feito isso antes".

O que existe é o agora, o hoje e que se você não tiver determinada a aplicar essas mudanças (e muitas vezes não são os filhos que não se adaptam, são as mães que não se adaptam as mudanças), isso pode comprometer o futuro do seu filho, da sua família, do seu casamento.

Vou começar a escrever devagar e objetivamente sobre os Capítulos iniciais (aqui tem que ficar a curiosidade no ar, não é?!)





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