terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Desmame, ufa!

Acabou! Há dias que é para eu escrever como foi o processo de desmame da Maria Helena e nunca tive tempo, agora, com o recesso chegando, eis que o tempo surgiu! Foi difícil demais, confesso. Para mim e para ela, principalmente. 

Foi difícil amamentar e desmamar ainda mais. Quem amamentou sabe o quanto é dolorido no início e o quanto é necessário ter paciência para que tudo dê certo. Com o desmame não é diferente, temos que ter força de vontade, persistência e paciência. É um processo muito doloroso e dizer "não" para um filho é mais dolorido ainda!

O processo foi longo, meses e meses de tentativas frustradas, choros e mais choros, noites mal dormidas, seios cheios, doloridos, idas ao Hospital para doação de leite, enfim, uma peregrinação! Contei com o apoio da babá que me ajudou demais.

Maria Helena era viciada no peito, vocês não tem noção! Imaginava não ser possível ela largar o peito de tão viciada que era. Confesso que eu amava aquele chamego, aquele olhar, o carinho, o afago, tudo perfeito (lógico, depois de acostumada). Lembro que um dia mamãe me liga e diz o seguinte: " Minha filha, se você esperar o último dente da Maria Helena nascer para tirar ela do peito, lembre que nasce dente até os 18 anos". Lógico, caímos na gargalhada...

Depois de algumas tentativas frustradas, levei em consideração minha noite de sono, há tempos que eu não sabia o que era dormir uma noite inteirinha! Foi uma semana difícil, tendo que acalentar Maria Helena que queria mamar e o sono batendo junto com o cansaço, foi horrível! O pai dela tinha dia que a colocava para dormir, mas sempre que ela acordava durante a noite, não tinha jeito, era eu que ela queria!

A única opção que eu tinha era fazer mingau e ela tomava e dormia, mas sempre pegando no meu seio (isso virou mania, juro!), até que ela caía no sono de novo. E foi assim que ela parou de mamar. Mas até hoje ea abre minha blusa e fica fazendo caras e bocas e dizendo: "Mama mama mama".

O desmame aconteceu quando ela tinha 1 ano e 5 meses. Não foi nada fácil, mas depois que ela parou de mamar, ela evoluiu bastante na alimentação. Ganhou mais peso, passou a comer tudo (além do que ela já comia), ficou mais independente e dorme a noite toda (consegui!).

A palavrinha chave e essencial é PACIÊNCIA!


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Quando o assunto é Escola!

Começo dizendo que esta fase é a mais delicada em nossa vida. Nunca pensei que eu fosse ficar tão insegura em relação a escolha da Escola de Maria Helena. Ela nasceu um dia desses, como assim? O choque de realidade apareceu!

É chegada a hora da bonitinha ir à Escola. Há tempos que eu venho trabalhando essa ideia com o Pai dela e, finalmente, decidimos matriculá-la em Janeiro. Ou seja, ano que vem, a bonita já frequentará a Escola!

O fato é que eu pesquisei muito, visitei escolas, vi o método utilizado por algumas, vi a quantidade de alunos por turma, o que é bem interessante, vi a adaptação dela no primeiro momento, a metodologia desenvolvida por cada Escola, enfim, tudo que é necessário para que nós, mamães, sentíssemos menos insegura.

Interessante observar o método que a Escola desenvolve. Não sei se está na "moda" ou é uma descoberta para mim, já que, somente agora é que estou adentrando neste mundo escolar. Pois bem, o método da "moda" das mamães, é o montessori. O que é isso? Bom, resumindo, é o método em que a Escola desenvolve a independência do bebê, onde ele aprende brincando, é um método totalmente diferente do tradicional, e isso pode assustar um pouco as mães de primeira viagem.

Em Belém, há Escolas com esse método, muito bom! Como eu e o Pai dela estamos trabalhando e não temos horário fixo para sair do trabalho, isso atrapalhou na hora de escolher a Escola com esse método e também pelo fato de querermos que ela estude pela manhã!

Na verdade, hoje, toda Escola desenvolve as habilidades dos bebês/crianças, basta escolher qual a que se adapta melhor ao seu orçamento (sim, porque não é nada barato!) e a seu tempo/disposição de ir buscar o filhote na Escola.

É importante também o contato da criança com a Escola, o período de adaptação é fundamental! O acompanhamento com a Professora, com a Coordenadora e com a Pedagoga.

Abaixo mostro algumas fotos da Maria Helena em contato com outras crianças na Escola, a recepção foi divina!

O amiguinho aos pés dela! Que lindo!!!

Pronto, se aproximou para um carinho! Que recepção!

Olha que linda imagem! Muito bom saber que Maria Helena se adapta rápido!

A amiguinha chamando para brincar!

Depois das fotos, não preciso dizer o quanto ela gostou, né?! Teve até uma amiguinha que a escondeu de mim quando eu fui buscá-la na casinha de brinquedo! Essas crianças..

Concluindo, escolha a Escola que melhor se adapta seu filho e seu orçamento, lembrando que não existe ProUni para maternal, hahahahahaha. Quanto ao método, todas as Escolas hoje, se espelham no Montessori (pelo menos para essa faixa de idade que vai até os 5 anos).

Confesso que meu coração está apertadinho, mas é para o bem dela e isso já me serve de consolo!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Quanto tempo demora uma semana?

Uma das coisas que eu sempre disse que iria fazer quando tivesse um filho, era deixar ele ser o mais independente possível. Confesso que não é uma tarefa fácil, principalmente, para uma mãe de primeira viagem.

Há alguns meses, que eu e meu marido, andávamos amadurecendo a ideia de que nossa filha fosse passar uma semana na casa das tias e avó, em São Luís, Maranhão. Isso mesmo, em outro Estado e sem nossa companhia. Difícil, não?! Claro, com certeza.

Um dia decidíamos que ela iria com a babá e que ficaríamos tranquilos, no outro, simplesmente falávamos que não, ela não iria, era muito cedo para uma viagem "sozinha". E assim foi por algumas semanas...até que batemos o martelo e Maria Helena estava de malas prontas.

Quando eu estava arrumando a mala dela, passou um filme em minha cabeça. Como podia uma criaturinha, tão apegada a mim e ao pai, simplesmente arrumar a mala com a babá e viajar?! Tá, o fato da viagem durar uma hora ajudou muito. Afinal, uma hora chorando, não mata nenhuma criança (pensamento ridículo esse meu!).

Bom, mesmo com as malas prontas, a ficha parecia não ter caído. E, de fato, não caiu. Até eu me deparar embarcando ela e a babá! Meu Deus! Eu estava mesmo fazendo aquilo?! Sim. Naquele momento, eu pensei: "Agora vai ou vai, não temos mais opção". E assim foi. 

Depois de uma hora, tivemos notícias de que a viagem tinha sido maravilhosa e que Maria Helena estava super tranquila. Que bandida! Tudo certo, ela já estava em solo maranhense e agora era torcer para que ela não estranhasse ninguém. Dito e feito. A moleca estranhou um pouco no início, mas logo logo estava super à vontade.

Ao chegar em casa, imediatamente, o vazio tomou conta de mim e de meu marido. Olhávamos para o quarto dela e os demais cômodos da casa, parecia tudo tão triste. Era como se não existisse o "antes dela nascer". Tudo tão quieto, tão silencioso, tão sem graça! Nos deparamos na falta que a bonita faz em nossa vida.

Eu olhava para meu marido e dizia: "Cadê amor? Tá tão sem graça só nós dois". Enfim, já não tinha mais como voltar atrás. Então, demos o segundo passo. Vamos curtir! Como tínhamos uma viagem marcada também, começamos a planejar o que iríamos fazer. Aproveitei e tirei uma boa noite de sono, coisa que há anos eu não fazia! 

Depois do primeiro dia, foi bem mais tranquilo pra gente. Sempre víamos fotos de Maria Helena na rua, na praia, feliz, então, isso servia como um consolo. Viajamos para São Paulo, curtimos, andamos, retornamos e, um dia após nosso retorno, Maria Helena chegou.

Aí que eu comecei a entender quando as pessoas sempre dizem: " Meu Deus, como ela cresceu"! Eu estava na mesma situação. Olhei minha filha, tão linda, tão crescida, tão arrumadinha, tão bem cuidada que ali, naquele momento, eu tive a certeza que fiz a coisa certa. E ela passou no teste com louvor!

Fui muito criticada, eu sei. Muitas pessoas diziam que eu era louca, que elas não tinham coragem de fazer isso, que Maria Helena é muito pequena para viajar com a babá, etc. O que pesa é o fato de nenhuma das nossas famílias residir no mesmo Estado.

Não quero e nem vou criar minha filha longe dos primos, das tias, tio, avós porque ficarei com medo de algo acontecer. Muitas coisas são inevitáveis. Graças a Deus, a babá da minha filha é uma segunda mãe pra ela e muitas vezes, ela se sai melhor que eu. Não posso embarcar na "onda" do "achismo" e privar minha filha de ter suas próprias experiências. Se é cedo ou não, só o tempo dirá.

Não me arrependo nem um pouco. Pelo contrário, já estou programando a segunda viagem dela, só que agora, para a casa da outra avó. Creio que é muito importante para ela e para a família, manter contato. E, sempre que puder, estarei estreitando esse laço único. 

Minha filha é uma lady. Confesso que é geniosa, mas ela sabe até onde pode ir. Sabe quando falamos sério, sabe quando fazer manha e quando obedecer e isso temos que ensinar desde cedo, para que ela não aprenda da forma mais dura, com a vida.

Para as mamães que se sentem inseguras com relação à isso, o principal é ter confiança em sua babá e nas pessoas que estão com ela. Se seu filho tem plano de saúde, não há o que temer. Qualquer emergência, o Hospital é a melhor lugar. Frise-se, EMERGÊNCIA! Quebrou um braço, uma perna, etc..fora isso, nada de Hospital!

Metam a cara e confiem, tudo tende a dá certo! Vou curtir minha filhota enquanto programo a próxima viagem dela, rs.

Ah! E uma semana demora mais que sete dias, mais que 168 horas, demora uma eternidade quando se está longe da cria!


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Mau das mães!

Depois de quase um mês sem atualizar o blog, aqui vamos nós! Tenho tantas coisas a escrever que não consigo organizar meu pensamento. Vou tentar!

Bom, ultimamente tenho percebido algo "estranho" no comportamento das mamães e, por vezes, eu até peco também! Ando percebendo que as mamães não querem ou não aceitam que seu filho faça coisas normais como toda criança. Parece que há necessidade de dizer e expor a atitude diferenciada do pequeno. Como assim? Vamos lá, vou explicar.

Muitas vezes comentamos sobre determinado comportamento ou acontecimento de nosso filho e sempre nos deparamos com comentários do tipo: " Meu filho nessa idade já fazia isto ou aquilo, precoce!". Gente, é muito bacana  quando uma criança possui habilidades que não condizem com sua idade. Até que ponto isso é bom ou ruim eu não sei dizer, a única conclusão lógica para achar isso lindo, é o convencimento da mãe, exclusivamente, que fica enchendo a boca para dizer que seu filho é precoce!

Não vou longe. Maria Helena sentou aos 5 meses, sozinha. Ótimo! Conheço uma série de bebês que não sentaram e, com 7 meses ainda tinham um pouco de dificuldade. Cada bebê, cada corpo com seu tempo. Com 6 meses, Maria Helena engatinhava muito. Que maravilha! Também conheço bebês que, com 8 meses não engatinhavam. Maria Helena começou a dar os primeiros passos com 1 ano! Meu Deus! Mas a minha filha andou com 10 meses, disse uma mãe pra mim, assustada!

Eu não posso simplesmente apressar o tempo! Não posso forçar situações que minha filha não se sente segura o suficiente para enfrentá-las. Tenho que apoiar e ter paciência para que ela consiga ultrapassar seus limites sozinha! Naquele momento, percebi o quanto as mães são vaidosas com seus filhos. Ah! Meu filho fez isso muito cedo, meu filho fez aquilo muito cedo, meu filho aprende rápido, meu filho é isso...Tenhamos calma!

O fato é que esta nova geração é diferenciada, não nos resta dúvida! Hoje eu vejo minha filha descobrindo e se adaptando à tecnologia com uma facilidade que me assusta! Hoje ela pega o ipad e põe na galinha pintadinha com a maior facilidade, pega o iphone do pai dela que possui senha e consegue destravar, pega o celular e sai pela casa conversando, adora ficar na frente do computador mexendo no teclado, muda de canal na hora que quer, diz o que quer assistir, se Patati Patatá ou a Galinha Pintadinha, já sabe que a palavra "não" é de repressão. Ela pega o controle do ar condicionado e aponta pra ele e liga/desliga. Maria Helena não tem 1 ano e 6 meses ainda e já sabe disso tudo! Ah! Ela já pega meu pincel e finge que está se maquiando. Ela escolhe a roupa dela. Ela já tira a calcinha e a fralda quando falamos que já está na hora do banho.

É para assustar ou não?! Isso são coisas que todos os bebês dessa nova geração faz e que as mães acham que só seus filhos fazem! Eu penso que temos que compartilhar momentos, trocar experiências e deixar a vaidade de lado e ser mais humilde. Isso pode até prejudicar seu filho a longo prazo. Se ele cresce achando que é "diferente", mais esperto e se deparada com uma realidade que não existe, pode até desenvolver uma depressão.

Minha dica é: vaidade não combina com crescimento saudável. Humildade é a base de tudo!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

'Antes que elas cresçam' - Affonso Romano de Sant'Anna



'Antes que elas cresçam'

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos
 discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto. 

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Fase da imitação!

Ultimamente ando sem tempo de postar no Blog., não porque eu não queira, mas porque o tempo está realmente sendo curto! Quando chego em casa, a única coisa que quero saber, é da minha princesa. Só tenho facebook porque existe um aplicativo no meu celular que só ao clicar, já aparece todas as atualizações. Se ainda tivesse na dependência de ligar o computador e acessar, já teria excluído há séculos meu face, rs.

Chego em casa tão cheia de saudade, que não desgrudo um segundo da Maria Helena, fico igual uma bestona babando a cria, admirando o jeitinho dela, vendo ela tentar falar as primeiras palavras e morrendo de rir, junto com ela!

Ela está tão fofa que chega a ser difícil sair de casa para trabalhar. Quando chegamos em casa, ao final da tarde, ela fica doidinha, não sabe se corre pra gente, se vai ver a boneca dela, se mostra o pé (é, ela adora nos mostrar o pé!). O fato é que não dá tempo dela fazer nada, porque pulamos nela e agarramos, cheiramos, apertamos, até ela reclamar, rs.

Agora ela está na fase de imitação. Muito engraçado quando o pai dela espirra e ela imita e quando ele assua o nariz?! Muito hilário! Não podemos fazer mais nada na frente dela que ela faz igualzinho.

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Outro dia, ela se arrumou para ir ao supermercado, tudo ok. Foi, andou no supermercado inteiro, pegou o quis e cansou. Ao chegarmos em casa, ela ainda estava dormindo. Demorou pouco e ela acordou. Aí eu fui conversar com ela e dá o jantar. Ela jantou, brincou, suou e eu disse que era hora de tomarmos banho para dormir. Pois bem! Fui tirar o vestido dela, pra quê! Essa menina vestia e eu tirava e ela brigava porque não queria tirar o vestido. Não foi fácil! Depois de uma guerra, ela deixou tirar o vestido, tomou banho e foi deitar. O pai, para fazer graça, foi tentar vestir o vestido dela e colocou na cabeça dele, automaticamente, ela começou a berrar, literalmente, berrar! Conclusão, ela dormiu cheirando o vestido e no outro dia usou ele novamente, tirando depois de ter sujado de comida e de ter feito um espetáculo com a babá! Geniosa? Mas quando! rs

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A moda é pintar! Depois que a madrinha dela a presenteou com uma camisa e alguns pinceis que ela risca e sai na água, a menina é pintando as pernas e pés de todos na casa. Teve um dia que ela pegou o pincel vermelho e pintou a boca. Maria Machão perdeu feio pra ela! Pior que ficou certinho na boca, parecia batom de verdade. Quando olhamos, caimos na gargalhada e o pai sem achar o mínimo de graça, hahaha

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Outra dela é que agora ela põe a boneca para dormir na rede (frauda) armada provisoriamente entre o guarda roupa e o berço e depois dorme. Muito fofa ela balançando a redinha!

Pois é, algumas histórias cômicas de Maria Helena!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Feriadão: para quem mesmo?!


Antes do feriado chegar, fazemos planos, montamos viagens, pensamos em roupas, na programação, em tudo! Até que o feriado chega, e a única coisa que você quer realmente, é descansar! É sentar no sofá de pernas pro ar, assistir um filme bacana, comer besteiras e não ter horário para dormir. Mas, quando existe uma Maria Helena em casa, a única coisa que dá para fazer, é brincar de boneca, assistir mil vezes o dvd da Galinha Pintadinha 3, é pular na cama só para conseguir uma gargalhada gostosa.

Nosso feriado foi assim. Brincamos bastante, compramos mais duas bonecas para Maria Helena juntamente com um carrinho de passeio, só assim para que ela nos dê alguns segundos de sossego. Acho que ela nunca ficou tão grudada em mim quanto nesses últimos dias! Não podia virar as costas que a pessoinha já reclamava. O pai dela não podia nem chegar perto, coitado. Ela logo berrava: - Mãaaaaa.

O fato é que não viajamos, ficamos em casa curtindo preguiça, fomos à Outeiro e passamos o dia inteirinho deitado numa rede e comendo carne assada, mas Maria Helena estava afim era de uma piscina e tomou banho o dia inteiro (um pouco de exagero meu). Chegamos "estourados" em casa! Mas foi bom. Ultimamente estamos tentando compensar as horas que passamos fora de casa com ela, e esse feriado foi bem  proveitoso.

Hoje, nós curtimos muito Maria Helena, o tanto quanto pudemos. Não quero ser o tipo de mãe que quando o filho já está com 15 anos, ela se arrepende por não ter curtido cada fase. Eu acho válida e necessária abrir mão de certas coisas/eventos para ficar em casa curtindo o filho ou a filha. O tempo voa, o tempo é precioso, o tempo não volta. Seu filho será criança apenas uma vez na vida e você tem curtir, tem que babar, tem que mimar, sempre impondo limites, é claro.

Não somos dignos de julgar ninguém, mas, pelo que já ouvi de pessoas experientes, essa fase é a melhor na vida de uma mulher, não desperdice, não deixe de curtir seu filho só para ir à uma festa e no outro dia você está ressaqueada e seu filho querendo atenção e você querendo distância! Ou leve e curta com ele ou abra mão temporariamente de certas "baladas", tudo passa tão rápido! Logo logo você curtirá as "baladas" com ele/ela.

Sei que cada um age da melhor forma que lhe convém, mas eu estou nessa fase, de curtir minha filha, curtir as bonecas dela, curtir os trinta banhos que ela quer tomar durante o dia, curtir cada "brabulejo" novo, cada sílaba nova, cada gesto, enfim, curtir tudo! Curta também!


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Fase das birras..

Quando somos jovens, inexperientes, tudo falamos, tudo criticamos, e achamos que se acontecesse conosco, seria diferente...não sabemos que, nosso dia chega e aquela mesma situação que criticamos, que falamos mal, estamos prestes a passar...

Pois bem. Tive que viajar a trabalho para o Maranhão e levei minha filha e a babá. Minha filha está na "onda" de quando eu chego em casa, ela só quer ficar comigo e não quer que a babá trisque nela, e vai pra cima da babá para bater... e foi assim a primeira vez e eu chamei atenção, ficou tudo ok.

Chegamos em São Luis e fomos passear no Shopping. Entrei numa loja e vi umas roupinhas pra ela e fui comprar. Lá estamos na loja e eu peço para a babá me ajudar com ela para que eu pudesse vesti-la. Do nada, a menina começa a bater na babá e vira e me dá um tapa no rosto. Ah! Nessa hora eu pirei! Meti o tapa no bumbum dela e dei três gritos. A moleca chorou e eu falando/brigando com ela, ela começou a engolir o choro e deixou a babá vesti-la.

Contando esse caso para algumas pessoas amigas, algumas me repreenderam com o argumento de que ela é muito pequena e não sabe o que faz ainda. Gente, pelo amor de Deus! Não sabe o que faz?! Perguntem se hoje ela bate na babá! Bate nada! E outra, levar um tapa de um filho e achar que tá tudo bem? Não é pra mim! Ela sabe quando está fazendo tolice e pra cima de mim, não cola!

Liguei pro Pai dela e contei exatamente o que aconteceu. Hoje, quando ela quer fazer isso, eu só olho e ela vem me cheirar, sabendo que está prestes a fazer tolice. Comigo não tem essa de criar filho sem dá umas palmadas, conversa muitas vezes não leva a nada e só piora. Não vou espancar, mas dá umas palmadas quando ela merecer, isso não vou negar. Se eu não repreender, quem vai? Outro, na rua? Não mesmo! Filho aprende desde cedo e só ameaçar que vai dá umas palmadas e nunca dá, é pior do que aceitar e ficar calada.

Maria Helena é geniosa, mas, mais geniosa sou eu em relação a ela. Se não tiver em cima, a moleca pinta e borda. Depois disso, ela me obedece e não bate mais na babá. Se eu fosse conversar com ela, como muitos queriam, ela iria achar que isso é normal  porque não foi repreendida. E, convenhamos, um tapa na cara, merece uma boa palmada!

Sei que ela está na fase de birras. O pai dela briga, deixa chorar mesmo, nunca levantou a mão pra ela e pelo tom de voz dele,  a moleca se acaba no choro. Se eu começar a achar tudo normal, daqui a pouco estou apanhando dela...

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Coleira para criança: porque usá-la?!

Vejo esta cena diariamente e, muitas mamães irão discordar do que eu irei dizer, mas.. é o que eu penso!
Muitas pessoas acham que isso foi a melhor coisa que já inventaram, inclusive uma tia minha que é pedagoga. Segundo ela, a criança fica livre. Livre? De quê mesmo? A mãe pode se despreocupar que não perderá a criança de vista, nem ficará "doida" correndo atrás!

Bom, vamos lá! Primeiro que isso se justifica, caso a mamãe tenha mais de um filho e saia sozinha, sem babá, nesse caso, me calo! Segundo, a criança fica livre de quê? Se ela está totalmente amarrada? Enfim, para mim,  essa coleira deve ser usada em casos excepcionais, como o que eu relatei acima!

Toda criança gosta de espaço, pelo menos a minha filha é super espaçosa. Ela não gosta de nada apertando ou grudando nela (puxou isso ao pai), até para colocar o cinto de segurança nela, é uma luta! Sabendo disso, como eu vou colocar essa coleira na menina?

Mas, muitas mamães, não querem desempenhar seu papel e usam só para não ter que deixar de usar seu salto para correr atrás do filhinho...oras, corra com classe, corra com salto! Mas corra! Essa liberdade é fundamental para seu filho, assim, ele aprenderá a ter limites sozinho, não precisará de você o tempo todo o regulando!

Às vezes, me dói o coração ao ver que Maria Helena está prestes a fazer algo que a machucará, mas depois de dizer vários "não" ela não obedece, o jeito é deixar ela ir e fazer e depois consolar o choro! Se, toda vez eu tolhir ou não permitir que ela faça e se machuque, ela nunca saberá que tudo que ela faz trará consequências!

Então, mamães, usem esta coleirinha de forma moderada! Deixem seus filhos aproveitar a liberdade o tempo todo! Deixem-os livres! E, não desçam do salto, corram de salto! Rs.

Bom final de semana!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Fotos: limites para as mamães.

Que eu seja careta, mas que eu preserve a intimidade da minha filha! Fico revoltada sim, com mães que, sem noção, ficam postando fotos de seus filhos pelados! Postar fotos em locais, eventos, cotidiano, é uma coisa, agora, postar foto do bebê pelado para o mundo todo ver, é outra coisa totalmente diferente.

Quem nunca se deparou com essa situação: - Vamos tirar foto dela (e) tomando banho pela primeira vez? Tire, mas sem mostrar as partes íntimas! Eu fico pensando quando esse bebê tiver maior e souber que todo mundo, um dia, o viu pelado! 

Vamos ter noção das coisas né, mamães! É só imaginar como você reagiria se sua mãe fizesse isso com você! Se sua mãe, é a pessoa que deveria cuidar e preservar sua vida, o expõe dessa forma! Sou contra, não acho nada bonitinho e sou a favor da preservação da intimidade do bebê!

Vira e mexe alguém quer tirar foto da Maria Helena tomando banho, apesar dela tomar banho em público, vestida! Nunca deixei Maria Helena andar pelada pela casa quando tem alguém "de fora" e, muito menos tomar banho! Um alerta aí para as mamães que acham que isso é normal! Não é de hoje que sabemos que crianças abusadas, a maioria é por membro da família, não custa nada prevenir! 

Então é isso, alerta total e evitem expor os pequenos, para o bem deles!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Médico: o que esperar!

O tema de hoje é delicado e, confesso, não sei como trabalhar isso na minha filha. Com 6 (seis) meses, levei Maria Helena ao dentista, inclusive postei aqui o escândalo da moça. Pois bem, desde então, todas as vezes em que vamos à Pediatra dela, não tem como ela não chorar.

Ontem, fomos à Pediatra e ela foi caminhando, na porta do consultório, ela parou e começou o berreiro. Tentamos de tudo para acalmá-la, mas era uma missão quase impossível. Aos berros a médica teve que examiná-la e, no final, depois de muito choro, ela teve que sair do consultório com a babá para poder ficar mais calma.

Sinceramente não sei mais o que fazer. Não sei se foi desde à época do dentista ou se foi nas vezes em que lavamos ela na emergência, que, diga-se de passagem, só obedeço as recomendações desses médicos de plantão, quando estou no desespero mesmo. Só para justificar: fomos à emergência com Maria Helena que parecia estar com prisão de ventre. Chegamos no consultório e a médica ficou fazendo algumas perguntas, até aí normal. O problema foi quando eu disse que durante o dia inteiro ela estava defecando pouco, aí a médica vira e me diz que se ela está fazendo o dia todo, não é prisão de ventre!

Eu acho que essas médicas pensam que ou somos idiotas ou somos péssimas mãe, por não conhecer os sinais que nosso filho nos dá! Eu, já irritada, disse que não era normal, que se não fosse prisão de ventre a barriga dela não estava durinha, e, naquele momento, estava!

Ela passou luftal e, ao examinar o ouvido, disse que estava querendo inflamar e receitou um corticóide. Eu olhei pro meu marido e me contive, porque minha vontade era de mandar ela estudar. A menina estava normal, sem febre, sem garganta inflamada e eu ia dá corticóide pra quê?! Fico pensando nessas mães desesperadas que seguem à risca o que o médico manda. Por esses profissionais que muitas vezes fazem besteira, é que os demais pagam! Logo que chegou em casa, estava normal!

Preferi esperar a consulta pediátrica dela, com a pediatra dela, que só veio a confirmar nossa suspeita. Maria Helena não tinha nada no ouvido, estava tudo normal. E se eu tivesse dado o corticóide?

Sugiro que, ao ir em uma emergência, tome cuidado e seja insistente nos sinais que seu filho mostra, ninguém o conhece como você! Muitos médicos acham que mães enxergam problemas onde não existe, o que acontece é que muitos médicos não ouvem o que as mães dizem e acabam fazendo besteira e quem sofre é quem precisa, nossos filhos!

Hoje, a saúde está defasada e muitos profissionais com sua competência posta em cheque, justamente por não ter levar em consideração o que a mãe diz. Tenha calma, pergunte tudo e mais um pouco ao seu Pediatra para que, nessas situações, você saiba como se portar e o que deve obedecer ou não.

Muita calma e, ter o telefone do pediatra é sempre bom.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Julho

Já estamos na metade do ano e cada dia mais percebemos o quanto o tempo está voando. Devemos aproveitar todos os momentos, os bons e os ruins, porque não?! Julho tem sido um mês diferenciado pra mim e pra minha família. 

Julho foi o mês em que Maria Helena começou a andar, de fato; Sem precisar de apoio, da gente fazendo escolta ou se preocupando ainda mais. Julho foi o mês em que demos o ponta a pé inicial para termos nosso apartamento. Julho que tivemos a visita de familiares. Julho que recebi meu primeiro salário oficial. Por isso, Julho têm sido um mês especial.

O facebook têm mostrado o quanto minha vida mudou, percebo isso através das postagens dos amigos e conhecidos. Vejo muitas fotos de baladas, de Salinas, de shows, de todo tipo de curtição. Hoje, nossa curtição tem nome: Maria Helena.

Tudo gira em volta dela. Tudo é pensado nela. Tudo é decidido por ela. Tudo é pelo bem estar dela. Esquecemos de nós e vivemos em função dela. Hoje, antes de sairmos de casa, pensamos se ela vai gostar do ambiente, no que o lugar nos oferece para que ela possa se distrair, se terá muitas pessoas, música, crianças. Ela gosta disso tudo.

Hoje não existe mais eu e meu marido, existe nós com Maria Helena sendo a personagem principal da nossa vida. Hoje fazemos coisas que outrora jamais pensaríamos em fazer, por exemplo, comprar um apartamento pensando na Maria Helena. Pois é! Posso estar  ou não errada, mas hoje, Maria Helena está em primeiro lugar!

Andamos Belém inteira atrás de apartamento. Achamos um pequeno, outro médio, outro bom, mas não tinha área de lazer, não tinha nada que fizesse com que Maria Helena se divertisse, logo foi descartado. E aí, neste exato momento, percebemos que nunca podemos dizer que nunca faremos algo, porque o nunca, um dia chega! E esse dia chegou.

Sempre os Corretores nos apresentavam um apartamento de determinado lugar e de cara rejeitávamos. Dizíamos que lá seria o último lugar que moraríamos. Depois de idas e vindas, de contratos não fechado por motivos estranhos a nossa vontade, eis que compramos exatamente onde dizíamos não querer! Levamos em consideração o tamanho do apartamento e o que o condomínio proporcionava a nossa filha. Não deu outra! Pagamos nossa língua!

Moral da história: nossas decisões são tomadas de acordo com o que a vida nos apresenta. Não adiantava comprar um apartamento grande, sem área de lazer, se quem vai usufruir não somos nós. Não adianta ter um apartamento lindo, se quem passará o dia inteiro lá, ficará entendiada. Por isso eu digo e repito, quem é mãe, de verdade, nunca pensa em si, pensa no seu filho, no melhor pra ele. Imagina situações impossíveis para protegê-lo e sempre quer seu bem estar.

Deus tem abençoado grandemente nossa família e nossa filha. Ela está cada dia mais sapeca, mais alegre, mais interativa, mais saudável e mais meiga. Temos que dá a base, estar de olho, nunca delegar funções. Fico no trabalho morrendo de saudade dela, sabendo que ela está bem e se divertindo, mas, de vez em quando, uma ligação não faz mal né?!

Desejo que assim como foi Julho pra mim, que seja para todos vocês o resto do ano. Muitas bençãos,  muita alegria e muita fé em Deus.

terça-feira, 17 de julho de 2012

A boca de Deus

Texto retirado no site do Pablo Stolze.



A Boca de Deus
Imagine que para cada súplica que fizéssemos ao Alto, Deus se materializasse em forma de um anjo, e com cada um de nós conversasse, apresentando a solução dos nossos problemas. Isso não é impossível de acontecer. Há homens santos, que diante do seu alto grau de evolução espiritual, conseguem, sim, conversar pessoalmente com Deus.
Todavia, a Sabedoria Divina é infinita.
Afinal, se qualquer um de nós, diante de cada problema surgido, pudesse, pessoalmente, recorrer a Ele para obtermos uma resposta concreta, fisicamente comprovada, para as nossas aflições, a nossa vida perderia sentido.
Viveríamos mais em função da resposta astral do que da real compreensão daquilo que nos aflige. Perderíamos o mérito da busca da solução e o crescimento que deriva de todo o sofrimento purificador da nossa luta. As nossas frontes suplicantes ficariam incessantemente voltadas para cima, para o Alto, esperando o divino anjo portador da resposta esperada, e deixaríamos de enfrentar  aquilo que nos atormenta, esquecendo, até mesmo, da mão amiga do próximo que nos apoia.
Não faz muito, vi uma das minhas filhas tentando desesperadamente engatinhar para pegar um brinquedo que estava a poucos centímetros de si. Minha reação foi imediata. Correr, pegar o brinquedo e entregar-lhe. Mas não o fiz. Pois, se assim o fizesse, o mérito não seria dela. Seria meu. E, em uma próxima vez, ela ainda não andaria, esperaria prostrada, suplicante, a mão do seu pai afastar de si o seu problema. Eu, então, mesmo com o coração apertado, confesso, fiquei murmurando incentivos em seu ouvidinho, e, em poucos segundos, com esforço, ela chegou, sozinha, ao brinquedinho e sorriu.
Deus, certamente, também faz assim. Para o mérito da conquista ser nosso, o sofrimento santificador é o peso da nossa espada.
Não imaginemos, todavia, que, diante das nossas súplicas, Deus permaneça indiferente. A Boca de Deus fala de muitas maneiras. Se o anjo não se materializa, não quer dizer que Deus não ouça e não fale. O Pai fala, por meio de muitas bocas.
Nunca esqueço um fato verídico ocorrido com uma pessoa próxima. Suplicou a Deus durante noites a resposta a um problema. Orou fervorosamente. Talvez haja esperado a chegada de um anjo com uma pronta resposta. Mas ele não lhe apareceu. Um dia, pouco tempo depois, já tendo se desapegado do problema, esperando vez na fila de um telefone público, ouviu parte da conversa do usuário que estava à sua frente. Ficou chocada, em profunda gratidão beatífica. Acabara de ouvir a resposta que esperava, por meio de um estranho, que conversava descontraidamente pelo telefone.
Era a boca de Deus, que fala de muitas maneiras. Por uma voz na multidão, uma frase escrita em uma carta ou no fundo de um veículo, e, principalmente, por meio da nossa intuição.
Porque Deus tudo vê e nunca nos desampara. Nunca duvide.

domingo, 8 de julho de 2012

Alerta vermelho!

Estamos em alerta vermelho. Já passamos no amarelo há tempos! Maria Helena está na fase de inquietação. Acabou nosso sossego (se é que tivemos). Hoje estou vendo e vivendo o que as pessoas diziam: - Quando começar a andar é pior! Eu achava que iria melhorar, mas que nada, a atenção redobrou!

Maria Helena tem nos surpreendido constantemente. Hoje, por exemplo, o colchão estava na sala no chão e, de repente, ela estava dançando/pulando com os dedinhos pra cima na maior cara limpa! Quando não, ela vai para o banheiro e fecha a porta, detalhe, ela entra e fecha.

Outro perigo, ela aprendeu a mexer nos botões do fogão. Hoje, o gás fica desligado, porque ela adora mexer. Temos que comprar a grade, urgente! Para não dizer que ela abre o armário e tira todas as panelas, para o desespero da minha secretária.

Todo cuidado hoje, é pouco. Ah! Estávamos lendo o jornal hoje quando percebemos, Maria Helena tinha pego a caneta e tinha se riscado toda! Engraçado mesmo é quando é briga com as bonecas dela. Ela chora, joga a boneca no chão e depois pega e beija, é hilário!

Na Americanas hoje, fomos comprar as fraldas dela, a primeira coisa que ela enxergou foi uma boneca, deu um grito no meio da loja (não nos surpreendeu). Fomos pegar as fraldas e ela foi caminhando pela loja, de repente, ela encontra os brinquedos (para nosso desespero) e começa a falar;  - É mim, é mim. Pegou logo uma boneca, agarrou e não tinha quem tirasse no colo dela. Rodou a loja inteira com a boneca. Detalhe, ela já tinha uma, aliás, três, praticamente iguais. E para tirar essa boneca do colo dela na hora de ir embora? Fomos mágicos!

Nosso final de semana foi assim, curtindo cada segundo com Maria Helena.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Galinha Pintadinha: o musical

Pois é Já postei sobre o show da Galinha Pintadinha realizado em Belém, no Hangar. Mostrei fotos, contei da nossa alegria, da alegria de nossa filha, mas registro aqui uma insatisfação quanto aos personagens vivos do Musical.

Sou seguidora da Galinha Pintadinha no facebook e pude perceber que, dependendo do lugar, todos os personagens vivos aparecem ou não, ou seja, fazem ou não parte do show! Por exemplo, no Rio de Janeiro e São Paulo, é possível ver não só a Galinha Pintadinha, o Pintinho e o Galo Carijó, como também, a Baratinha, a Borboletinha, o que não apareceu na apresentação feita em Belém.

Fiquei me questionando o porque. Somos diferentes? Merecemos menos? Porque todos os personagens não compareceram? Porque ao invés da Baratinha ser personagem viva, ficava uma moça com um boneco da baratinha fazendo fantoche ao tocar a música?

Foto de apresentação no Rio de Janeiro, podemos perceber todos os personagens vivos.

Apresentação real em Belém. Dá para perceber que tem uma moça de vestido azul, era ela e mais duas e um rapaz. Uma delas segurava o fantoche, a borboletinha de pelúcia enquanto tocava a música!

O pintinho - personagem vivo.

Dá para chegar a triste conclusão que somos tratados de forma diferenciada sim! Até em espetáculos infantis!

A disputa por Maria Helena

Nunca imaginei que teria que disputar a atenção da minha filha, ainda mais com o Pai dela! É muito engraçado. Antes mesmo de sairmos do trabalho já começa. Primeiro que nenhum dos dois quer ir dirigindo, porque quem dirige é o que entra por último em casa e o outro já está lá, babando a Maria Helena. Segundo porque quem chega primeiro pega a Maria Helena e não quer largar por nada desse mundo!

Vamos ter que definir quem dirige durante a semana. Às vezes, quero descer do carro antes mesmo dele parar na garagem de tanta saudade! Há quem diga que mãe sempre tem mais atenção, é verdade. Mas com Maria Helena é diferente, basta o Pai dela fingir que está dormindo, que eu perco toda a atenção. Ela simplesmente me larga e vai pra cima dele. Assim não dá, né?! Jogo baixo!

Sei que agora, ao invés de querer dormir durante uma tarde no domingo, quero aproveitar todos os minutos com ela. A casa fica uma bagunça, é brinquedo para todos os lados, é dvd ligado, é ela gritando pela casa, é ela pegando as panelas e colocando no meio da casa e assim curtimos mais nossa filha. 

Para ela não ficar muito ociosa em casa e vidrada em TV, resolvemos matriculá-la na natação, duas vezes por semana. Quero ver ela e a babá chegando mortas de cansada, rsrsrs. 

... esperando cenas do próximo capítulo!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Primeira semana de trabalho

Pois é! Comecei a trabalhar. Criei coragem para deixar a filhota em casa o dia todo com a babá e começar a investir na carreira. Essa primeira semana foi dolorida e porque não dizer, difícil mesmo! Sair de casa e deixá-la dormindo e só retornar no final da tarde, morta de saudade, mata qualquer mãe coruja!

Não é fácil, mas é necessário! Hoje disputo Maria Helena com meu marido ao chegarmos em casa. Por outro lado, fico mais tempo com ele. Acordamos juntos, tomamos café e saímos, ele vai me deixar (o que não aconteceu ainda, porque eu que vou deixá-lo) e buscá-lo (o certo é ele ir me deixar e ir me buscar, enfim...), voltamos para casa juntos!

Confesso que fico me controlando para não ligar toda hora pra casa, não liguei! Resisti! Mas a saudade é inevitável. Dá vontade de levar uma roupinha pra ficar cheirando (só eu sou assim?). Percebi que ela ficou ansiosa, não conseguia dormir direito, acho que deve sentir minha falta também. Foi então que resolvemos matriculá-la na natação. Começa semana que vem, duas vezes por semana. Assim ela se distrai e não fica vendo muito tv!

Acho que vou começar a comprar giz de cera para deixar ela pintar. Tenho que criar atividade pra ela já que não quero colocá-la em um berçário, nada contra, mas enquanto eu puder entretê-la em casa, prefiro que fique como está!

Tá tão linda minha princesa, mocinha. Outro dia cheguei em casa e ela estava usando relógio, a coisa mais linda e ainda veio com o braço levantado para que eu pudesse ver! Morro de saudade!!!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Show Galinha Pintadinha










Estávamos ansiosos com a chegada da Galinha Pintadinha. Nós não sabíamos que eles fariam o show em Belém. Ficamos sabendo pela madrinha de consagração da Maria Helena. Imediatamente fui comprar nossos ingressos. Estávamos contando as horas!

Ficávamos imaginando como seria a reação da Maria Helena ao ver a Galinha Pintadinha grandona! Não deu outra, ela ficou extasiada! Quando apagaram as luzes, que o pintinho amarelinho entrou e começou a cantar, ela não piscava! Eu me emocionei, foi um momento único!

Ela passou o show inteiro em pé na minha perna. Quando tocava as músicas que ela mais gosta, a menina pirava, os bracinhos faltava saltar do corpo, foi muito engraçado! Ver a felicidade e a ansiedade dela só aumentou a nossa satisfação em tê-la como filha e tê-la em nossa vida!

Em momentos como este que percebemos o quanto é maravilhoso ter filhos, o quanto você se realiza quando eles se realizam. Ver e acompanhar esses pequenos momentos (para nós) e grandes momentos (para eles), é único! Maria Helena tem muita sorte de ter um Pai tão presente e que se faz presente em todos os momentos da vida dela. 

De repente, estávamos nós três explodindo de felicidade! Só me resta agradecer por esta família linda que Deus colocou em minha vida!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Primeiros passos!

Não deixou a babá passar as roupas dela e tomou conta da tábua!

Primeiros passos!

Para a nossa alegria e emoção, a princesa resolveu tirar o bumbum do chão, dá um tempo para os joelhos e andar! Ela ainda está na fase de adaptação. Anda toda dura, ainda falta um pouco de equilíbrio, mas já dá alguns passos. Ela se sente segura ao segurar em um dos nossos dedos para andar.

O engraçado é que para dançar ela não segura em ninguém. Fica em pé só e dançando, é uma figura!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Quando o sono não dura a noite inteira!


Felizes são as mamães que conseguem fazer seus babys dormirem cedo e eles conseguirem dormir a noite inteira! Já postei sobre o sono outrora e agora resumo a contar-lhes mais um episódio da novela do sono de Maria Helena.

Imaginem a cena:

Por volta de umas 20:00hs fui tomar café com leite e bolacha, não satisfeita, jantei por volta das 23:00hs. Neste intervalo, Maria Helena dormiu. Eu e a babá vibramos.Quem diria, Maria Helena dormindo antes de meia noite, milagre!

Acontece que, rara as vezes em que eu tomo café, prefiro Nescau, Chá, qualquer outra coisa, mas ontem, fiz esta besteira (só me restava arcar com as consequências). Pois bem, como o sono não chegava, fiquei lendo algumas coisas na internet e perturbando meu marido por torpedo. Até que não aguentei e fui dormir por volta de 2:00hs da manhã!

Sabe quando você está naquele sono gostoso, que você demorou horas para conseguir e de repente você sente o dedinho de alguém entrando em seu nariz e você prefere não acreditar e quer continuar dormindo, mas aí o dedinho vai e entra em seu ouvido e depois a mão passa em seu rosto e aí você acorda para realidade? Não? Pois é! Foi o que aconteceu de ontem para hoje!

Quando eu senti os dedinhos entrando no meu nariz, eu juro, quase choro! Não satisfeita, a moleca foi pra cama da babá (que dormia junto conosco em nosso quarto), acordou-a com carinho e sorrisos. Olhamos uma para outra e entramos em desespero! Aí a babá teve a idéia de ir para o quarto de Maria Helena, ligar a Galinha Pintadinha e deitar com ela na rede até ela dormir! Foi o que deu certo! Ao conferirmos o relógio, passava das 3:00hs da manhã!

Vira e mexe ela apronta uma dessas! Se o Pai dela estivesse em casa, com certeza a "vítima" seria ele, rss. Como estou prestes a trabalhar, tenho que fazer essa menina ter sono suficiente para durar a noite inteira, mas como? Só mudando a genética, ou seja, é impossível! Hoje nós vamos cansá-la bastante durante o dia, pra vê se à noite ela dorme muito e melhor!
Detalhe: mesma posição que ficava no ventre!


terça-feira, 19 de junho de 2012

Dedinhos mágicos!

Quem nunca se desesperou quando viu seu filho pronto para colocar o dedinho no buraco da tomada?! Quem nunca se espantou quando ele é tão ágil que te deixa cego e quando você menos espera, lá está ele pronto para mais uma traquinagem? Pois é. Estamos nessa fase!


Ela aprendeu a apertar o botão do bebedouro e adora ver escorrer água!

Cara de traquina, né? Acabando de acordar!

Carinha linda! Ela agora está pegando a caneta e papel e riscando, adora folhear nossos livros, já rasgou uma página do meu e uma do pai dela, fora os dela!O Pai dela trouxe um livro grande pra ela do Rio de Janeiro, a primeira coisa que ela fez ao folhear foi rasgar a primeira página, para o desespero do Pai dela!

Maria Helena não pode ver nada que a mão entra em ação. Ontem foi difícil assistir qualquer coisa, porque ela mudava o canal de 30/30s., olhava pra mim e sorria ou então dizia: Óooh! Eu nem queria assistir nada mesmo! Outro dia ela estava no chão, quando menos esperei, o ventilador ligou. Sozinho? Mas quando...os dedinhos mágico da princesa entraram em ação!
Isso para não contar as milhões de vezes que ela liga/desliga o ar condicionado, o dvd dela, o vídeo game do pai dela, e parece que ela advinha, no melhor, ela entra em ação! Pior é quando você compra aqueles bichinhos fofos para tapar as tomadas e eles vão lá para tirar! O jeito é permanecer de olho aberto.

O hobby dela é ficar na janela gritando para quem passa na rua! Se deixar, é o dia todo!

Cada fase é uma preocupação a mais! A imaginação desses pequenos é brilhante, temos que ser mágicos para agir antes deles!









segunda-feira, 18 de junho de 2012

Quando 1 + 1 não é = a 2


Quem é mãe sabe o que eu estou prestes a dizer! Depois que temos filhos não somos mais duas pessoas independentes, somos três totalmente dependente da terceira (filho). Para quem não chegou nessa fase, curta muito! Hoje, para sairmos de casa, primeiro temos que dar banho, vestir, dar comida, perfumar Maria Helena, para só depois, cuidarmos de nós!

Quando temos uma criança, independentemente se ela for pequena ou não, temos preocupação para o resto da vida. É inerente! Hoje, quem está em primeiro lugar na nossa casa é Maria Helena, tudo gira em torno do bem estar dela. Às vezes, gostaria de fazer coisas que fazia antigamente, parece que a ficha não caiu! Mas quando olho pra ela, imediatamente essa "vontade" passa.

Quando você casa, junto com o casamento vem a constituição de uma família (o tempo para isso acontecer depende de cada casal). Mas, é quase inevitável, raras as exceções, um casal que não possui filhos. E quando decidem tê-los, ficam desesperados. É normal, é um ser humano que estará aos seus cuidados para todo o sempre, até quando Deus lhe dê vida para criá-lo! E, de forma bruta, você percebe que já não é a mesma e que sua vida não é e nunca mais será a mesma!

Um sonho querido e projetado pelos parceiros, um ser fruto de uma cumplicidade, de amor, de carinho, de afeto! Uma coisa muito importante, os dois planejarem e quererem juntos! Mas, uma coisa é estarmos no planejamento, outra coisa é a vida real! Muitos homens não aceitam o fato de que a mãe abdica de muitas coisas em prol dos filhos. Acham um absurdo! Se sentem excluídos, esquecidos, rejeitados. De fato, nos primeiros anos, a criança requer maior atenção, maior cuidado e, muitas vezes, o parceiro se sente excluído mesmo.

Apesar de me policiar muito, sinto que meu marido se sente assim. Não porque camuflo a imagem dele aqui em casa, mas por não poder dar mais a atenção que dava antes! Gente, isso é inevitável! Dá vontade de dizer por um dia, para trocarmos de função e aí eu queria ver! Não tem como! Você é só uma pessoa que tenta se desdobrar em mil, e muitas vezes, falha!

A única coisa que eu sei, é que nós temos que abstrair muitas coisas para poder seguir em frente. Temos que conversar mesmo quando não há mais argumentos. Temos que tentar agradar aos dois, mesmo quando as forças parecem desaparecer. Temos que ter paciência e esperar que o tempo cumpra seu papel. Não é fácil!

Conheço casais que depois que tiveram filhos, não sabem mais o que é ir em um Restaurante e ficar falando bobagens. Não vou longe, no dia dos namorados, enquanto eu e meu marido esperávamos dois casais de amigos, o nosso assunto era nossa filha. "Nós dois" deixamos de existir temporariamente?! Isto é a vida real. É coisa que não se lê em livros, que não se diz, que não se divulga, mas esta é a realidade.

Nem tudo são flores e com a chegada do filho ou dos filhos, o impacto é inevitável, o susto é constante e a mudança permanente!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

3 mil visitas!


Gente, muito obrigada pelas visitas no Blog. Sei que muitos gostam, outros criticam, enfim, ninguém agrada a todos. Mas a intenção é mostrar um pouco de nossa realidade depois que tivemos filho, e ajudar algumas mães a não cometerem os mesmos erros que nós, ou, se cometê-los, já sabendo as consequências.

O Blog surgiu, a priori, somente para passar meu tempo. Como nos primeiros meses, o bebê só come e dorme para eu não ficar ociosa, resolvi criá-lo. Mas, confesso, peguei gosto pela coisa. Tento conciliar os estudos com o Blog e sempre atualizo.

Hoje eu acho super divertido escrever as peripécias e o dia-a-dia de Maria Helena, acho que ela vai gostar de saber o que ela aprontava e nosso desespero! Embora eu saiba que existem muitas pessoas invejosas, creio no poder de Deus para afastar de minha filha e de minha família esse sentimento que só prejudica e assim vou tentando contar a história da vida dela, desde o início.

O meu muito obrigada, de coração! E vamos lá que já tem post novo (enquanto não começo a encarar meus livros).

domingo, 10 de junho de 2012

Ajuda do Pai, sim!


Estava lendo em alguns blogs, mães reclamando que seus maridos/companheiros/ namorados, etc., não ajudam com seus bebês e, quando ajudam, não possuem controle da situação com os pequeninos. Li tantas histórias engraçadas e trágicas, é claro!

Minha mãe diz que eu ponho meu marido louco, ponho mesmo! Quero que ele participe de tudo, que ele conheça a filha, suas manias, seus gostos, suas inquietações, quero realmente que ele participe. Na minha casa foi um pouco diferente. Meu Pai trabalhava viajando, às vezes, passava meses fora. Mas quando chegava, todos corriam para com ele, o que fazia mamãe ter muito ciúmes. Hoje, somos três irmãos, recorremos à nosso Pai porque sentimos nele confiança e segurança (pela nossa mãe também), mas com nosso Pai parece que as coisas fluem melhor. Baseado nisso, é que quero que minha filha seja cúmplice, não só de mim, mas do Pai dela também.

O Pai é o espelho, é o exemplo maior para o filho. A mãe é coração mole, é a briguenta, a rabugenta. O Pai, quando fala, é porque realmente a situação exige uma atitude dele. É diferente, do que vejo por aí, de ter mãe ruim e pai bom! Não é isso! Os dois devem participar, proporcionalmente. Devem se ajudar, devem compartilhar tudo! Minha mãe nunca escondeu nada do meu Pai quando o assunto era sobre mim, e assim será com Maria Helena.

Vejo muitas mães acobertando seus filhos, omitindo situações ao Pai, não acho isso certo e não vou fazer. Temos que saber como são nossos filhos; Faço questão de mostrar pro meu marido o que Maria Helena faz diariamente, para não pegá-lo de surpresa ao chegar em casa. De vez em quando ele pergunta qual a nova dela, aí vou contar a novidade.

Embora meu Pai viajasse muito, ele nunca foi omisso, ele sempre se fez presente, sempre impôs respeito no momento certo, sem escândalos, sem nos expôr. Outra coisa que vejo muito, Pai ou Mãe brigando aos berros com seus filhos no meio da rua, que horrível! Outro dia Maria Helena foi querer dá show no Shopping, imediatamente levei-a para o carro e dei uma boa conversada com ela, saiu uma princesa!

O Pai dela de vez em quando fica em apuros aqui em casa, mesmo sabendo de todos os passos dela. Às vezes, ela está tão enjoadinha, que ele me grita pedindo socorro. Mas tem que participar. Ele quem faz o leite, quem esquenta a sopinha, quem põe o dvd da Galinha Pintadinha, quem pega as fraldas. Ele me ajuda bastante e ele quer fazer isso, outra coisa importante, tem que querer participar.

No dia que Maria Helena ler isto aqui, saberá que o Pai dela é bastante participativo. Nas consultas pediátricas ele sempre vai, sempre faz milhões de perguntas à Médica e é super preocupado. Neste ponto, não tenho do que reclamar (e nem em outros, rs).