domingo, 10 de junho de 2012

Ajuda do Pai, sim!


Estava lendo em alguns blogs, mães reclamando que seus maridos/companheiros/ namorados, etc., não ajudam com seus bebês e, quando ajudam, não possuem controle da situação com os pequeninos. Li tantas histórias engraçadas e trágicas, é claro!

Minha mãe diz que eu ponho meu marido louco, ponho mesmo! Quero que ele participe de tudo, que ele conheça a filha, suas manias, seus gostos, suas inquietações, quero realmente que ele participe. Na minha casa foi um pouco diferente. Meu Pai trabalhava viajando, às vezes, passava meses fora. Mas quando chegava, todos corriam para com ele, o que fazia mamãe ter muito ciúmes. Hoje, somos três irmãos, recorremos à nosso Pai porque sentimos nele confiança e segurança (pela nossa mãe também), mas com nosso Pai parece que as coisas fluem melhor. Baseado nisso, é que quero que minha filha seja cúmplice, não só de mim, mas do Pai dela também.

O Pai é o espelho, é o exemplo maior para o filho. A mãe é coração mole, é a briguenta, a rabugenta. O Pai, quando fala, é porque realmente a situação exige uma atitude dele. É diferente, do que vejo por aí, de ter mãe ruim e pai bom! Não é isso! Os dois devem participar, proporcionalmente. Devem se ajudar, devem compartilhar tudo! Minha mãe nunca escondeu nada do meu Pai quando o assunto era sobre mim, e assim será com Maria Helena.

Vejo muitas mães acobertando seus filhos, omitindo situações ao Pai, não acho isso certo e não vou fazer. Temos que saber como são nossos filhos; Faço questão de mostrar pro meu marido o que Maria Helena faz diariamente, para não pegá-lo de surpresa ao chegar em casa. De vez em quando ele pergunta qual a nova dela, aí vou contar a novidade.

Embora meu Pai viajasse muito, ele nunca foi omisso, ele sempre se fez presente, sempre impôs respeito no momento certo, sem escândalos, sem nos expôr. Outra coisa que vejo muito, Pai ou Mãe brigando aos berros com seus filhos no meio da rua, que horrível! Outro dia Maria Helena foi querer dá show no Shopping, imediatamente levei-a para o carro e dei uma boa conversada com ela, saiu uma princesa!

O Pai dela de vez em quando fica em apuros aqui em casa, mesmo sabendo de todos os passos dela. Às vezes, ela está tão enjoadinha, que ele me grita pedindo socorro. Mas tem que participar. Ele quem faz o leite, quem esquenta a sopinha, quem põe o dvd da Galinha Pintadinha, quem pega as fraldas. Ele me ajuda bastante e ele quer fazer isso, outra coisa importante, tem que querer participar.

No dia que Maria Helena ler isto aqui, saberá que o Pai dela é bastante participativo. Nas consultas pediátricas ele sempre vai, sempre faz milhões de perguntas à Médica e é super preocupado. Neste ponto, não tenho do que reclamar (e nem em outros, rs).

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