sexta-feira, 29 de junho de 2012

Primeira semana de trabalho

Pois é! Comecei a trabalhar. Criei coragem para deixar a filhota em casa o dia todo com a babá e começar a investir na carreira. Essa primeira semana foi dolorida e porque não dizer, difícil mesmo! Sair de casa e deixá-la dormindo e só retornar no final da tarde, morta de saudade, mata qualquer mãe coruja!

Não é fácil, mas é necessário! Hoje disputo Maria Helena com meu marido ao chegarmos em casa. Por outro lado, fico mais tempo com ele. Acordamos juntos, tomamos café e saímos, ele vai me deixar (o que não aconteceu ainda, porque eu que vou deixá-lo) e buscá-lo (o certo é ele ir me deixar e ir me buscar, enfim...), voltamos para casa juntos!

Confesso que fico me controlando para não ligar toda hora pra casa, não liguei! Resisti! Mas a saudade é inevitável. Dá vontade de levar uma roupinha pra ficar cheirando (só eu sou assim?). Percebi que ela ficou ansiosa, não conseguia dormir direito, acho que deve sentir minha falta também. Foi então que resolvemos matriculá-la na natação. Começa semana que vem, duas vezes por semana. Assim ela se distrai e não fica vendo muito tv!

Acho que vou começar a comprar giz de cera para deixar ela pintar. Tenho que criar atividade pra ela já que não quero colocá-la em um berçário, nada contra, mas enquanto eu puder entretê-la em casa, prefiro que fique como está!

Tá tão linda minha princesa, mocinha. Outro dia cheguei em casa e ela estava usando relógio, a coisa mais linda e ainda veio com o braço levantado para que eu pudesse ver! Morro de saudade!!!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Show Galinha Pintadinha










Estávamos ansiosos com a chegada da Galinha Pintadinha. Nós não sabíamos que eles fariam o show em Belém. Ficamos sabendo pela madrinha de consagração da Maria Helena. Imediatamente fui comprar nossos ingressos. Estávamos contando as horas!

Ficávamos imaginando como seria a reação da Maria Helena ao ver a Galinha Pintadinha grandona! Não deu outra, ela ficou extasiada! Quando apagaram as luzes, que o pintinho amarelinho entrou e começou a cantar, ela não piscava! Eu me emocionei, foi um momento único!

Ela passou o show inteiro em pé na minha perna. Quando tocava as músicas que ela mais gosta, a menina pirava, os bracinhos faltava saltar do corpo, foi muito engraçado! Ver a felicidade e a ansiedade dela só aumentou a nossa satisfação em tê-la como filha e tê-la em nossa vida!

Em momentos como este que percebemos o quanto é maravilhoso ter filhos, o quanto você se realiza quando eles se realizam. Ver e acompanhar esses pequenos momentos (para nós) e grandes momentos (para eles), é único! Maria Helena tem muita sorte de ter um Pai tão presente e que se faz presente em todos os momentos da vida dela. 

De repente, estávamos nós três explodindo de felicidade! Só me resta agradecer por esta família linda que Deus colocou em minha vida!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Primeiros passos!

Não deixou a babá passar as roupas dela e tomou conta da tábua!

Primeiros passos!

Para a nossa alegria e emoção, a princesa resolveu tirar o bumbum do chão, dá um tempo para os joelhos e andar! Ela ainda está na fase de adaptação. Anda toda dura, ainda falta um pouco de equilíbrio, mas já dá alguns passos. Ela se sente segura ao segurar em um dos nossos dedos para andar.

O engraçado é que para dançar ela não segura em ninguém. Fica em pé só e dançando, é uma figura!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Quando o sono não dura a noite inteira!


Felizes são as mamães que conseguem fazer seus babys dormirem cedo e eles conseguirem dormir a noite inteira! Já postei sobre o sono outrora e agora resumo a contar-lhes mais um episódio da novela do sono de Maria Helena.

Imaginem a cena:

Por volta de umas 20:00hs fui tomar café com leite e bolacha, não satisfeita, jantei por volta das 23:00hs. Neste intervalo, Maria Helena dormiu. Eu e a babá vibramos.Quem diria, Maria Helena dormindo antes de meia noite, milagre!

Acontece que, rara as vezes em que eu tomo café, prefiro Nescau, Chá, qualquer outra coisa, mas ontem, fiz esta besteira (só me restava arcar com as consequências). Pois bem, como o sono não chegava, fiquei lendo algumas coisas na internet e perturbando meu marido por torpedo. Até que não aguentei e fui dormir por volta de 2:00hs da manhã!

Sabe quando você está naquele sono gostoso, que você demorou horas para conseguir e de repente você sente o dedinho de alguém entrando em seu nariz e você prefere não acreditar e quer continuar dormindo, mas aí o dedinho vai e entra em seu ouvido e depois a mão passa em seu rosto e aí você acorda para realidade? Não? Pois é! Foi o que aconteceu de ontem para hoje!

Quando eu senti os dedinhos entrando no meu nariz, eu juro, quase choro! Não satisfeita, a moleca foi pra cama da babá (que dormia junto conosco em nosso quarto), acordou-a com carinho e sorrisos. Olhamos uma para outra e entramos em desespero! Aí a babá teve a idéia de ir para o quarto de Maria Helena, ligar a Galinha Pintadinha e deitar com ela na rede até ela dormir! Foi o que deu certo! Ao conferirmos o relógio, passava das 3:00hs da manhã!

Vira e mexe ela apronta uma dessas! Se o Pai dela estivesse em casa, com certeza a "vítima" seria ele, rss. Como estou prestes a trabalhar, tenho que fazer essa menina ter sono suficiente para durar a noite inteira, mas como? Só mudando a genética, ou seja, é impossível! Hoje nós vamos cansá-la bastante durante o dia, pra vê se à noite ela dorme muito e melhor!
Detalhe: mesma posição que ficava no ventre!


terça-feira, 19 de junho de 2012

Dedinhos mágicos!

Quem nunca se desesperou quando viu seu filho pronto para colocar o dedinho no buraco da tomada?! Quem nunca se espantou quando ele é tão ágil que te deixa cego e quando você menos espera, lá está ele pronto para mais uma traquinagem? Pois é. Estamos nessa fase!


Ela aprendeu a apertar o botão do bebedouro e adora ver escorrer água!

Cara de traquina, né? Acabando de acordar!

Carinha linda! Ela agora está pegando a caneta e papel e riscando, adora folhear nossos livros, já rasgou uma página do meu e uma do pai dela, fora os dela!O Pai dela trouxe um livro grande pra ela do Rio de Janeiro, a primeira coisa que ela fez ao folhear foi rasgar a primeira página, para o desespero do Pai dela!

Maria Helena não pode ver nada que a mão entra em ação. Ontem foi difícil assistir qualquer coisa, porque ela mudava o canal de 30/30s., olhava pra mim e sorria ou então dizia: Óooh! Eu nem queria assistir nada mesmo! Outro dia ela estava no chão, quando menos esperei, o ventilador ligou. Sozinho? Mas quando...os dedinhos mágico da princesa entraram em ação!
Isso para não contar as milhões de vezes que ela liga/desliga o ar condicionado, o dvd dela, o vídeo game do pai dela, e parece que ela advinha, no melhor, ela entra em ação! Pior é quando você compra aqueles bichinhos fofos para tapar as tomadas e eles vão lá para tirar! O jeito é permanecer de olho aberto.

O hobby dela é ficar na janela gritando para quem passa na rua! Se deixar, é o dia todo!

Cada fase é uma preocupação a mais! A imaginação desses pequenos é brilhante, temos que ser mágicos para agir antes deles!









segunda-feira, 18 de junho de 2012

Quando 1 + 1 não é = a 2


Quem é mãe sabe o que eu estou prestes a dizer! Depois que temos filhos não somos mais duas pessoas independentes, somos três totalmente dependente da terceira (filho). Para quem não chegou nessa fase, curta muito! Hoje, para sairmos de casa, primeiro temos que dar banho, vestir, dar comida, perfumar Maria Helena, para só depois, cuidarmos de nós!

Quando temos uma criança, independentemente se ela for pequena ou não, temos preocupação para o resto da vida. É inerente! Hoje, quem está em primeiro lugar na nossa casa é Maria Helena, tudo gira em torno do bem estar dela. Às vezes, gostaria de fazer coisas que fazia antigamente, parece que a ficha não caiu! Mas quando olho pra ela, imediatamente essa "vontade" passa.

Quando você casa, junto com o casamento vem a constituição de uma família (o tempo para isso acontecer depende de cada casal). Mas, é quase inevitável, raras as exceções, um casal que não possui filhos. E quando decidem tê-los, ficam desesperados. É normal, é um ser humano que estará aos seus cuidados para todo o sempre, até quando Deus lhe dê vida para criá-lo! E, de forma bruta, você percebe que já não é a mesma e que sua vida não é e nunca mais será a mesma!

Um sonho querido e projetado pelos parceiros, um ser fruto de uma cumplicidade, de amor, de carinho, de afeto! Uma coisa muito importante, os dois planejarem e quererem juntos! Mas, uma coisa é estarmos no planejamento, outra coisa é a vida real! Muitos homens não aceitam o fato de que a mãe abdica de muitas coisas em prol dos filhos. Acham um absurdo! Se sentem excluídos, esquecidos, rejeitados. De fato, nos primeiros anos, a criança requer maior atenção, maior cuidado e, muitas vezes, o parceiro se sente excluído mesmo.

Apesar de me policiar muito, sinto que meu marido se sente assim. Não porque camuflo a imagem dele aqui em casa, mas por não poder dar mais a atenção que dava antes! Gente, isso é inevitável! Dá vontade de dizer por um dia, para trocarmos de função e aí eu queria ver! Não tem como! Você é só uma pessoa que tenta se desdobrar em mil, e muitas vezes, falha!

A única coisa que eu sei, é que nós temos que abstrair muitas coisas para poder seguir em frente. Temos que conversar mesmo quando não há mais argumentos. Temos que tentar agradar aos dois, mesmo quando as forças parecem desaparecer. Temos que ter paciência e esperar que o tempo cumpra seu papel. Não é fácil!

Conheço casais que depois que tiveram filhos, não sabem mais o que é ir em um Restaurante e ficar falando bobagens. Não vou longe, no dia dos namorados, enquanto eu e meu marido esperávamos dois casais de amigos, o nosso assunto era nossa filha. "Nós dois" deixamos de existir temporariamente?! Isto é a vida real. É coisa que não se lê em livros, que não se diz, que não se divulga, mas esta é a realidade.

Nem tudo são flores e com a chegada do filho ou dos filhos, o impacto é inevitável, o susto é constante e a mudança permanente!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

3 mil visitas!


Gente, muito obrigada pelas visitas no Blog. Sei que muitos gostam, outros criticam, enfim, ninguém agrada a todos. Mas a intenção é mostrar um pouco de nossa realidade depois que tivemos filho, e ajudar algumas mães a não cometerem os mesmos erros que nós, ou, se cometê-los, já sabendo as consequências.

O Blog surgiu, a priori, somente para passar meu tempo. Como nos primeiros meses, o bebê só come e dorme para eu não ficar ociosa, resolvi criá-lo. Mas, confesso, peguei gosto pela coisa. Tento conciliar os estudos com o Blog e sempre atualizo.

Hoje eu acho super divertido escrever as peripécias e o dia-a-dia de Maria Helena, acho que ela vai gostar de saber o que ela aprontava e nosso desespero! Embora eu saiba que existem muitas pessoas invejosas, creio no poder de Deus para afastar de minha filha e de minha família esse sentimento que só prejudica e assim vou tentando contar a história da vida dela, desde o início.

O meu muito obrigada, de coração! E vamos lá que já tem post novo (enquanto não começo a encarar meus livros).

domingo, 10 de junho de 2012

Ajuda do Pai, sim!


Estava lendo em alguns blogs, mães reclamando que seus maridos/companheiros/ namorados, etc., não ajudam com seus bebês e, quando ajudam, não possuem controle da situação com os pequeninos. Li tantas histórias engraçadas e trágicas, é claro!

Minha mãe diz que eu ponho meu marido louco, ponho mesmo! Quero que ele participe de tudo, que ele conheça a filha, suas manias, seus gostos, suas inquietações, quero realmente que ele participe. Na minha casa foi um pouco diferente. Meu Pai trabalhava viajando, às vezes, passava meses fora. Mas quando chegava, todos corriam para com ele, o que fazia mamãe ter muito ciúmes. Hoje, somos três irmãos, recorremos à nosso Pai porque sentimos nele confiança e segurança (pela nossa mãe também), mas com nosso Pai parece que as coisas fluem melhor. Baseado nisso, é que quero que minha filha seja cúmplice, não só de mim, mas do Pai dela também.

O Pai é o espelho, é o exemplo maior para o filho. A mãe é coração mole, é a briguenta, a rabugenta. O Pai, quando fala, é porque realmente a situação exige uma atitude dele. É diferente, do que vejo por aí, de ter mãe ruim e pai bom! Não é isso! Os dois devem participar, proporcionalmente. Devem se ajudar, devem compartilhar tudo! Minha mãe nunca escondeu nada do meu Pai quando o assunto era sobre mim, e assim será com Maria Helena.

Vejo muitas mães acobertando seus filhos, omitindo situações ao Pai, não acho isso certo e não vou fazer. Temos que saber como são nossos filhos; Faço questão de mostrar pro meu marido o que Maria Helena faz diariamente, para não pegá-lo de surpresa ao chegar em casa. De vez em quando ele pergunta qual a nova dela, aí vou contar a novidade.

Embora meu Pai viajasse muito, ele nunca foi omisso, ele sempre se fez presente, sempre impôs respeito no momento certo, sem escândalos, sem nos expôr. Outra coisa que vejo muito, Pai ou Mãe brigando aos berros com seus filhos no meio da rua, que horrível! Outro dia Maria Helena foi querer dá show no Shopping, imediatamente levei-a para o carro e dei uma boa conversada com ela, saiu uma princesa!

O Pai dela de vez em quando fica em apuros aqui em casa, mesmo sabendo de todos os passos dela. Às vezes, ela está tão enjoadinha, que ele me grita pedindo socorro. Mas tem que participar. Ele quem faz o leite, quem esquenta a sopinha, quem põe o dvd da Galinha Pintadinha, quem pega as fraldas. Ele me ajuda bastante e ele quer fazer isso, outra coisa importante, tem que querer participar.

No dia que Maria Helena ler isto aqui, saberá que o Pai dela é bastante participativo. Nas consultas pediátricas ele sempre vai, sempre faz milhões de perguntas à Médica e é super preocupado. Neste ponto, não tenho do que reclamar (e nem em outros, rs).

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ser mãe: uma opção de vida!



Há quem se sinta no direito de dizer que ser mãe é ter uma vida fútil. Fútil é quem pensa dessa forma. Eu tive a oportunidade (que muitas mulheres não a possuem/possuíram) de abdicar temporariamente de minha carreira e me dedicar exclusivamente aos primeiros anos de vida de minha filha. Não me acho fútil, acho-me realizada! Realizo-me ao vê-la acordar e chamar por mim, realizo-me a cada olhar, a cada gesto, a cada sorriso.

Fútil são as pessoas que se escondem atrás de profissões por terem medo de ser mãe; são mulheres que abortam por achar que a profissão está em primeiro lugar e que dinheiro substitui amor; Ser fútil é contentar-se com pouco, com pouco amor, com pouco afeto, com coisas materiais; Ser fútil é ser vazia por dentro, vazia de alma, de coração. Ser fútil é compensar amor com dinheiro; É trocar o afeto de uma criança por um salário "gordo" no final do mês; Ser fútil é achar que está acima de todas as coisas e não perceber sua própria fraqueza; Ser fútil é ignorar o melhor da vida, a maternidade; Ser fútil é achar que é algo que não é...

Em compensação, ser MÃE é ser forte mesmo quando se está fraca; É estar presente mesmo ausente; Ser mãe não é futilidade é luxuosidade; Ser mãe é ser a pessoa mais importante do mundo para alguém; É não ter medo de nada, nem de ninguém; É defender alguém com unhas e dentes; Ser mãe é simplesmente indescritível, só sabe quem é! Ser mãe é ser escolhida por Deus para gerir e cuidar de alguém; Ser mãe é uma das tarefas mais difíceis do ser humano e, ao mesmo tempo, mais prazerosa. Ser mãe é ser uma mulher realizada, é ser completa, é ser feliz, é ser amada, para sempre.


Então, diante disto, quem é fútil?! 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Mães de primeira viagem exageram em cuidados (Reportagem)

Como a maioria das mães de primeira viagem, a atriz Taís Araújo saía correndo como louca quando ouvia o choro do recém-nascido João Vicente, hoje com quase um ano. O bebê podia até estar no colo do pai, o ator Lázaro Ramos, ou de alguém da família, mas Taís largava tudo para ver se havia algum problema. "Meu filho depende muito de mim, por isso acho natural querer protegê-lo o tempo todo. Me preocupo com tudo", diz a Penha de "Cheias de Charme". "Depois entendi que isso não é necessário. Agora estou mais tranquila, ele pode até ficar só de fralda quando está quente".

Acho que toda mãe pensa dessa forma; Antes eu achava que só eu fazia o melhor, hoje eu sei que outras pessoas também fazem e, uma ajudinha nunca é demais! Às vezes, percebo que Maria Helena fica manhosa quando está comigo, longe, ela parece outra pessoa!


O que hoje Taís já sabe muito bem, a dona de casa Thalita Cristina Silva Vianelo, 20 anos, não imaginava quando Emilly Cristina nasceu, em novembro de 2011. Era um dia quente, mas Thalita exagerou nos cuidados para manter a filha bem agasalhada. Vestiu-a com body, macacão grosso, meias, luvas, gorrinho e, como se não bastasse, ainda a enrolou em um cobertor. “Minha filha começou a ter febre e fiquei muito preocupada”, diz. Uma enfermeira notou o exagero e discretamente pediu para a mãe dar um banho morno na criança e colocar uma roupa leve. “A febre sumiu. Estava sufocando a minha filha com tanta roupa!”, diz. Exagerar na hora de agasalhar o bebê, o que pode desidratar a criança e até causar brotoejas na pele, é apenas um dos problemas recorrentes das mães de primeira viagem. 

Sempre deixo Maria Helena de calcinha (hoje) e camiseta quando está em casa. Quando está muito quente, ela fica só de fralda mesmo!




Para a psicóloga infantil e arte educadora Jéssica Fogaça, superproteger o primeiro filho é normal. “Mães de primeira viagem costumam redobrar a atenção, pois têm medo de fazer algo errado”, diz. Toda mãe está sujeita a ter cuidados excessivos. Até mesmo a apresentadora Adriane Galisteu teme os exageros com seu filho Vittorio, de um ano e nove meses. "Morro de medo de superproteger meu filho, mas não conheço outra alternativa", diz. "Trabalho demais, por isso, quando posso estar com ele, exagero sim. Faço tudo o que posso por ele e dou o meu melhor". 

Redobrar a atenção é normal, mas ser neurótica é outra coisa! Prefiro deixar ela errar e perceber que é errado do que evitar certas coisas. Por exemplo, ela aprendeu a engatinhar para trás. Se ela bater na parede, aprenderá a ter noção de espaço e não irá mais bater; Se eu tirar e evitar que ela bata, ela não terá essa noção e achará que estará fazendo a coisa certa. Na dúvida, eu deixo. Se ela chorar, acalmo e ela volta novamente.


Como toda mãe, a atriz Juliana Paes fica apreensiva longe do filho. "Se vou ao mercadinho a um quarteirão da minha casa para comprar fraldas para o Pedro, já me sinto culpada por não estar ao lado dele", diz. Querer estar por perto e proteger o filho o tempo todo é normal, mas é importante buscar limites. “Ouvir pessoas mais velhas como a mãe, a sogra e conversar com o pediatra podem ajudar a controlar esse impulso de querer proteger o filho o tempo todo”, diz a psicóloga Jéssica. 
Sim, a culpa faz parte da vida da mãe, principalmente para as que trabalham fora de casa. Temos que lembrar que uma mãe feliz é sinal de filho feliz, uma mãe frustrada, a tendência é ter um filho frustrado e assim por diante..
Para a atriz Nívea Stelmann, mãe de Miguel, de sete anos, toda mãe é superprotetora. Logo que seu filho nasceu, Nívea tratou de instalar redes de proteção por toda a casa. "Tenho sorte, porque meu filho é muito comportado. Nunca passei susto com ele por ter colocado algo na boca e engolir. Ele também nunca foi de quebrar nada ou de se perder. Mas não abro mão de sempre ter alguém de olho nele". 
Lacinhos e enfeites

Taís Araújo confessa que, se tivesse uma filha, talvez exagerasse nos enfeitinhos. E a maioria das mães faz o mesmo, embora isso não seja recomendado. “Nos primeiros anos de vida, a criança passa por uma fase oral e coloca tudo na boca. Por isso, botões, pedrinhas, bijuterias e enfeites não são indicados”, diz a pediatra Luiza Yoshikawa, do Hospital Santa Cruz, de São Paulo. Segundo ela, os enfeites são liberados a partir dos seis anos. Antes disso, é melhor evitá-los. "Todos esses apetrechos podem ser levados à boca ou ao ouvido e provocar engasgamentos e infecções”, afirma a pediatra.   

Maria Helena está na fase oral. Tudo que coloco no cabelo, ela tira e joga fora! A única coisa que ela não puxa, é a pulseira. Acho que já se acostumou!


Higiene em excesso
Em 2001, quando o primogênito Lucas nasceu, a professora Carla Luiza de Moraes Tiberio, 33 anos, exagerou ao tentar deixar o bebê sempre cheirosinho. “Achava aqueles itens da linha baby tão fofos que decidi usar todos. Dava vários banhos ao longo do dia, variando as fórmulas: de eucalipto para respirar melhor, de camomila para relaxar”, diz. Sua empolgação resultou em uma alergia na criança. Exagerar nos cosméticos é uma característica de muitas mães de primeira viagem. “Com o intuito de manter o bebê sempre limpo, elas querem dar banho várias vezes ou usar lencinhos umedecidos a cada troca de fralda”, diz Luiza Yoshikawa. Para a médica, um banho por dia é o ideal. Se estiver muito calor, pode haver um segundo, mas sem sabonete. “A pele do bebê é muito delicada, por isso não é indicado passar cosméticos”, diz.

Eu sempre fui contra esses lencinhos. O uso deles somente é indicado em casos extremos. É quando você sai para algum lugar que não tem fraldário, aí sim, a sua única opção é o lenço. Quanto ao uso de cosméticos, tem muita gente sem noção mesmo. Às vezes, não é por querer, mas por achar que "só um pouquinho não vai fazer mal".


Mania de limpeza
Quando Ester nasceu, a supervisora administrativa Sandra Maria Lima e Castro Moledo, 34 anos, se tornou neurótica por limpeza. “Aspirava a casa duas vezes ao dia, estava sempre com um pano úmido limpando o chão e a cada minuto passava o dedo nos móveis para garantir que não houvesse poeira no ambiente”, diz.


Atitudes como lavar as mãos antes de pegar um bebê no colo são realmente muito importantes. Mas nenhuma mãe deve exigir que todos passem álcool gel nas mãos sempre que tiverem contato com o seu filho. O que toda criança precisa é viver em um local limpo, mas ventilado e arejado. “É importante para o desenvolvimento infantil manter contato com o ambiente natural. Não adianta mantê-la fechada dentro de casa sem tomar friagem: em algum momento essa criança entrará em contato com o externo e estará frágil para enfrentá-lo”, diz Luiza. Segundo o pediatra Francisco Lembo Neto, coordenador do núcleo de pediatria do Hospital Samaritano de São Paulo, exagerar na higiene dificulta o desenvolvimento do sistema imunológico. “A criança passa a frequentar a escola e começa a apresentar diversas infecções virais, afinal não está acostumada com o ambiente natural”, afirma.
Lembro como se fosse ontem, meu marido dizendo que todo mundo que chegasse para pegar em Maria Helena, teria que usar álcool em gel nas mãos. Tivemos uma briga feia por conta disso. No final das contas, ninguém usou, só aquelas pessoas que pediam. Imaginem a situação: Seu pai, mãe, tio, primos, etc., chegam em sua casa, todos animados para verem sua filha e, de repente, você que é neurótica, vira e diz: " Passa álcool em gel nas mãos para tocar nela". É pedir para eles nunca mais irem até sua casa. Sei que cada casa, sua regra. Mas eu conheço minha família e assim como eles, eu também ficaria ofendida. É claro que eu não iria deixar ninguém suado, molhado, com as mãos pretas, pegarem em Maria Helena. Tudo com moderação!
Em relação a limpeza, eu sempre deixo Maria Helena descalça em casa, ela brinca no chão, fica toda preta. Para mim, isso faz parte da infância e da imunologia. Tem mãe que não deixa seu filho descalço em nenhum momento, de tanto proteger, o filho fica doente, pega uma infecção que o deixa debilitado mesmo. Tudo na medida certa!
Como saber os limites
Se você tem ouvido comentários como "não faça isso" ou "que exagero", fique atenta. Nenhuma mãe superprotege por mal, mas é importante corrigir os excessos. Para a pediatra Luiza Yoshikawa, a criança precisa ter contato com outras pessoas, brincar no quintal e até mesmo chorar. “O choro é um meio de comunicação. Se a mãe tenta suprir o filho o tempo todo para evitar que ele chore, pode estar impedindo que ele interaja”, diz.

O difícil é quando outras pessoas não entendem isso. Não pode ver chorando que acha um absurdo ou uma maldade. A mãe e as pessoas que convivem, já sabem distinguir um choro. Eu e meu marido sabemos quando Maria Helena chora de dor, de birra, quando ela chora porque quer algo. Evitamos ao máximo que ela chore, mas tem hora que não dá! Tem que deixar chorar mesmo para ela saber que aquilo não pode!


Para o psicólogo Teuler Reis, de Belo Horizonte, quem superprotege demais tem dificuldade em falar não. “Os pais devem ensinar a seus filhos como buscar soluções para os problemas, assim pode ser desenvolvida a autoconfiança”, diz.  Para a psicóloga Jéssica Fogaça, a criança deve aprender por tentativa e erro. Por isso, a mãe não pode querer vivenciar tudo pelo filho. “Se deixá-lo atrasado, depois terá que ensinar tudo de uma vez, e isso poderá fazê-lo sofrer. Em vez de protegê-lo demais, que tal ensiná-lo com passinhos pequenos?”.

Aqui entra a firmeza! Tem que ser firme. Podem falar, criticar, sua orelha pode esquentar o tanto que for, mas a mãe sabe o que é melhor para seu filho e sabe de suas necessidades. Ninguém agrada todo mundo, você tem que fazer sua parte, entregar nas mãos de Deus e seguir adiante.

Maria Helena está na fase de querer chorar quando dizemos não ou quando não damos o que ela quer. Quando ela quer algo, ela aponta e chama. Quando achamos que não é a hora dela brincar com aquilo que ela quer, ela faz manha, chora, quer se jogar, é uma coisa de louco. Deixamos ela fazer o show dela, ficamos parados, só olhando. Ela olha pra gente, sem nenhuma lágrima nos olhos e ri. Depois esquece e se distrai com outra coisa. Temos que ter paciência. Às vezes tenho que falar alto com ela porque a conversa já não resolve muita coisa. A menina é geniosa, mas com calma e paciência vamos contornando isso.

Texto adaptado. Site uol.

domingo, 3 de junho de 2012

Efeito contrário!


Ontem, pela primeira vez, deixamos Maria Helena em casa com a avó dela. Antes disso, resolvemos dar à ela, um calmante. A Pediatra tinha receitado um fitoterápico, à base de camomila que deixaria Maria Helena mais tranquila, já que, com o nascimento dos dentinhos, ela estava bastante enjoadinha.

Resolvemos testar ontem. Uma hora da manhã a avó dela ligou para dizer que ela estava chorando muito. Em 20 minutos chegamos em casa. Maria Helena estava acordadíssima, o calmante não serviu para nada. Ela estava mais elétrica que nunca! Junto com o Pai dela, brincaram ainda por muito tempo. Acho que eles foram dormir quase três da manhã. Ou seja, o "calmante" despertou Maria Helena.

E, mamãe ainda me disse: "Lidi, dá que ela dorme a noite inteira". Acho incrível como essas coisas não funcionam com Maria Helena, rsrs. Acordamos dez da manhã e Maria Helena muito enjoadinha. Nossa! Ela estava mais para irritada mesmo. Tudo chorava e não conseguia comer nada. Até que deixamos passar um tempo, ligamos a tv com a Galinha Pintadinha e ela foi comendo aos poucos. Dormiu um pouco à tarde e agora está brincando. Nem preciso dizer que a casa está uma bagunça!