quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Menos mãe? É sério!

O post de hoje é mais um desabafo do que qualquer outra coisa. Acho até que vou pontuar para facilitar o entendimento.

1. Sobre ser mãe

Bom, minha "filosofia de vida" e experiência como mãe é única, pessoal, não se aplica as demais mães, ok? Digo isso para explicar o que escreverei adiante.

Bem, ser mãe, não é fácil. Até aqui não há novidade. Difícil mesmo é ter que explicar em qual modalidade de mãe você se enquadra. Nossa! Isso existe? Claro! Modalidades de mãe. Vamos lá. 

Temos:
a) Mãe helicóptero: aquela que o filho não se dá ao "trabalho" de pensar e ela está ali, pronta para atender aos desejos do filho.
b)Mãe 24h: é aquela que "vive" em função do filho, abdicando de muitas coisas, incluindo cuidados pessoais;
c) Mãe metralhadora: é aquela que sai destruindo qualquer um que contrarie os supostos desejos do seu filho;
d) Mãe que é quase-mãe: é aquela que trabalha fora e não pode dá assistência ao filho sempre. (Acho que me enquadro aqui).
e) Mãe super poderosa: é aquela que se mostra forte o suficiente para não sentir culpa.
f) Mãe fitness: é aquela que embora "viva" para os filhos, não esquece dos cuidados consigo.

E assim temos mais uma porrada de "modalidades" de mãe. 

Estou apenas relatando ao que chega aos meus lindos ouvidos que, por algum momento, acredito que as pessoas confundem com "penico", só pode!

2. O papel da mulher-mãe na sociedade e família

Digo sempre que minha ideia de maternidade e mundo é para poucos. Questionamos o papel da mãe, o papel da mulher, o papel do marido (ops! Esse não!). Fico pensando nas minhas filhas futuramente, como elas serão. O que farão. Tentamos educar para que sejam independentes mas, ao mesmo tempo, não podemos proibir uma brincadeira de ninar uma boneca (fato relatado por Thaís Araújo). São crianças! Estamos querendo colocar na cabeça de crianças algo que nós, adulto, sequer temos definido mentalmente.

Levamos patadas por todos os lados. Somos julgadas por todas e todos. A maior parte dos julgamentos vem de nós, mulheres! Ora! Não deveríamos defender uma às outras? É muito fácil apontar o dedo e julgar, principalmente sem conhecer. Principalmente quando temos que ouvir de uma professora que "você não leva o seu filho na escola e, portanto, não o acompanha". Como assim? Vejo tantas mães levando seus filhos na escola (quando eu as levo), com um olhar sem vida, sem paixão, sem amor! Quer dizer então que sou menos mãe por isso?

Vou contar minha manhã de hoje, já que o dia está longe do fim!

Acordei às 6h da manhã, tomei banho, tomei café e subi para meu quarto para terminar de me arrumar. Nesse meio tempo, minha caçula acordou e pediu para que eu não fosse trabalhar. Fiquei com ela por 15 minutos, explicando que hoje chegaria mais cedo e que se ela voltasse a dormir, ao acordar eu estaria ao lado dela. Ela acreditou. Voltou a dormir. Cheguei em casa por volta de 9:30h e ela estava dormindo, do mesmo jeito que a deixei ao sair. Ao abrir os olhos, ela me viu e disse: Mamãe, você tá aqui! Abraçou e me beijou. 5 minutos depois, voltou a dormir.

Contei essa historinha para que as pessoas entendam que os momentos e a relação de confiança é fundamental. Meu papel como mãe é orientar e mostrar que, estarei aqui! Sempre! Não posso carregar um sentimento de culpa porque não consigo deixar minhas filhas na escola todos os dias.

Ouço diariamente a seguinte frase: "Tu é doida! Começou o Doutorado e logo logo vai se divorciar, pode esperar". Como assim? Quer dizer então que meu marido, que trabalha fora de segunda à sexta, pode se ausentar e eu, que tento ser alguém na vida, não posso abdicar de alguns finais de semana por escolher estudar? Quer dizer que se não cair na farra com meu marido, já que estamos juntos praticamente os finais de semana, vamos nos divorciar? Que mundo é esse? Que mentalidade é essa?

Julgamos tanto o outro que esquecemos de seguir nossos sonhos, nossos objetivos. Vivemos tanto para agradar o outro que esquecemos de nós. Temos tantas pessoas frustradas que a única coisa que elas conseguem fazer na vida é julgar.

Confesso que ultimamente tudo que não me agrega, dispenso! Isso não é ser antissocial, é ser racional, é ser como disse alguém "diferentona".

Sejam mães, apenas!

Bom restinho de semana.


 

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Amou daquela vez como se fosse a última..

Hoje é um dia realmente muito especial. Já que explico o título do post.
A frase que é o título, faz parte da música de Chico Buarque de Holanda, Construção.
A música em si é muito forte e, a escolhi porque hoje é um dia realmente especial.
Para quem não conhece a música, segue link no site Vagalume: https://www.vagalume.com.br/chico-buarque/construcao.html

Bom. A música começa assim:  

"Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único".

Ontem, a avó dos meus primos veio à óbito. E hoje, é o aniversário da minha, 79 anos.
Escolhi a música de Chico Buarque porque reflete o que o dia de hoje representa.

Amar nossos avós, mãe, pai, irmãos, tios, como se fosse o último dia deles. Beijar nossos filhos, irmãos, amigos como se fosse o último dia deles ou, nosso! Amar e beijar nossos filhos como se fossem os únicos.

A vida é um mistério e o é porque Deus quis assim. Devemos fazer com que o mundo seja mais agradável. Devemos fazer com que as pessoas se sintam mais leves. Devemos amar. Devemos respeitar. Devemos agradecer. Devemos aprender. Mas, será que estamos preparados para tantos deveres? 

Hoje acordei com o sentimento de gratidão à Deus. Gratidão porque durante anos eu não pude estar com minha avó no aniversário dela, seja por morar distante, na época da graduação, seja pelo casamento, época em que morei em Belém por 4 (quatro) anos. Gratidão por poder olhar pra ela e dizer o quanto a amo. E que, por mais que eu tivesse mil vidas, jamais conseguiria retribuir tanto amor e zelo.  E isso me faz ser uma pessoa melhor.

Foram tantos momentos. Por vezes vovó foi mais mãe do que propriamente avó. Um sentimento que não tem explicação. Um amor que é divino. Um carinho, um afeto, um cheiro, um gesto que vale mais que mil presentes.

Hoje o dia é dela. Do meu exemplo de mulher. De uma mulher trabalhadora, guerreira, batalhadora, justa, ética, linda, por fora e por dentro. Uma mulher de garra! Alguém que Deus escolheu para ser minha avó.

Não há nada no mundo maior que eu meu amor pela senhora. Amor esse refletido em Maria Helena, que carrega a força de seu nome.

Que possamos amá-la como se fosse o último dia, sempre de forma intensa, plena, verdadeira.

Que Deus nos dê a graça de conviver por longos anos com a senhora. Que possamos rir muito de um monte de besteiras. Que eu possa sempre lamber esse pescoço salgado em um cheiro bem aperto. Que nós possamos sempre ver esse sorriso em seu rosto. Sua felicidade é nossa felicidade. Te amamos, feliz aniversário, princesa!

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Tudo nosso é mais legal!

Tudo nosso = tudo dos pais é mais legal, isso que quero dizer.
Desde quando Maria Helena nasceu, que eu tentei de todas as formas (juro!) que ela dormisse no quartinho dela, afinal, foi pensado com muito amor e carinho. Era meu sonho pode dizer às amigas que minha filha sempre dormiu no quarto dela, apenas sonho!

Assim que ela nasceu, eu e meu marido tentamos fazer com que ela dormisse no berço sozinha e no quarto dela. Tudo certo, por uma noite :)

Lembro que a deixei dormindo no berço no final da tarde e fui tomar banho. Foi a minha primeira experiência traumática. Ela sempre mamava e eu ficava por volta de uns 45min com ela no colo, até arrotar. Neste dia, não foi diferente. O ritual foi exatamente o mesmo.

Pois bem. Fui tomar banho rapidinho e, antes mesmo de ir para o meu quarto, passei no dela para espiar. Lá estava a menina tendo seu primeiro refluxo. Quase engasgada. Nossa! Aquela tarde foi inesquecível!

Fiquei com ela no colo por 1h mais ou menos e deixei passar. À noite, na hora de dormirmos, ela mamou e deixei deitadinha no berço, como manda o figurinho. Cabeça inclinadinha e de lado (nesse ponto não consegui seguir a orientação da pediatra, sempre achei que dormir de lado evitaria o sufocamento, ao contrário do que ocorre quando a criança está de peito pra cima), no meu ponto de vista.

Fui assistir na sala e voltei para bisbilhotar novamente. A menina estava roxa! Meu marido a tirou do berço imediatamente, colocou sob seu braço e começou a fazer massagem para desengasgar. Minha sogra entrou em desespero. Meu marido teve que sugar o nariz e boca dela para que ela voltasse a respirar. Foi tenso! E, foi o suficiente para ela não saber nunca mais o que era dormir no quarto dela.

Desde então ela passou a dormir conosco. A famosa "cama compartilhada". Por medo, precaução, decidimos colocar o berço dela no nosso quarto, após dois meses do fato. Tentávamos de todas as formas apagar aquele dia de nossa mente, em vão!

Depois disso, ela sempre dorme no nosso quarto. Fui muito criticada por conta disso. E, querem saber, não estou nem aí! Só eu sei o que significou aquela noite pra mim!

Mas, o post nem é sobre isso.

O fato é que minha cama é mais legal.
Meus pincéis de maquiagem são mais legais.
Meus batons são mágicos!
Minhas roupas são as mais lindas!
Meus sapatos?Nossa! Perfeitos!
E, agora, minha mesa de estudos.


 
 Final do ano passado tive que abdicar da advocacia, por uma série de motivos.
O primeiro deles: minhas filhas.
Passava muito tempo fora de casa e, nos últimos dois anos, fui totalmente ausente (já escrevi sobre isso aqui).
Decidi então me dedicar 100% à docência. Há quem diga que fui louca. Eu digo: foi a melhor opção que eu fiz na vida! Reduzi minha carga de trabalho; Passo mais tempo com minhas filhas; Fico mais em casa e, estou feliz!
Esse convívio trás muito aprendizado. Há dias em que eu piro mesmo. Muita coisa para estudar, aula para preparar, tempo corrido com as atividades delas, enfim, bem vinda ao mundo das mães!

Agora mesmo, quero estudar, mas, ela está ocupando minha mesa. O que faz com que eu ocupe meu tempo escrevendo, rs.

Bom, parece que ela voltou para a mesa dela.
Agora é hora de retornar aos estudos.

 Boa tarde.

terça-feira, 28 de março de 2017

A importância do parceiro e da família.

Primeiro, não vivo no mundo de Alice. Antes de qualquer coisa. Segundo, a natureza da mulher é impressionante. A mulher consegue fazer mil e uma coisas ao mesmo tempo, ao passo que o homem, não!

E porque estou falando isso. Primeiro, eu não sei vocês, mas, eu, desde minha primeira gestação, tive um "salto" intelectual. Ainda grávida de Maria Helena, tive meu primeiro artigo científico publicado. Antes de ter filho, fiz duas especializações, todas duas consegui publicar em forma de artigos. Depois disso, não parei.

Muitas pessoas perguntam como eu consigo fazer tanta coisa e questionam meu marido também, que é muito atuante em seu trabalho. O segredo é o companheirismo, a parceria. Se você tem um parceiro em sua casa, ou namorado, ou ficante, ou qualquer coisa, você consegue se descobrir não apenas como pessoa, mas também como profissional.

Preciso fazer uma retrospectiva, já que o momento exige. Quando casei, fui residir em Belém-Pará. Não trabalhava. Passava o dia inteiro em casa, praticamente. Foi quando decidi fazer um cursinho. À época, estudava para concursos. Bom, eu pensava que estudava, mas, tinha tempo demais para estudar (que contradição, eu sei!). Até que engravidei. 

Após o primeiro ano de vida da minha filha, recebi uma proposta de trabalho em um escritório de advocacia e aceitei. Descobri minha paixão: queria mesmo engatar na advocacia. Estava certa disso.

Trabalhei durante 11 meses neste escritório e resolvi abrir um próprio. Tudo corria bem. Até que descobri que estava grávida. Foi um tremendo susto. Mesmo assim, não parei. Continuei trabalhando e, graças à Deus minha gravidez foi super tranquila. Adorava ir ao Fórum grávida, as pessoas tendem a ser mais gentis com mulheres gestantes! Quanto mimo recebia. Uma época muito boa.

Nesse tempo, desfiz minha sociedade e montei outra. Começando um novo desafio e, estrategicamente em um novo local. Confesso que nunca foi fácil, mas, era prazeroso pra mim. Eu de fato estava realizada. Até que meu marido foi chamado no concurso e tivemos que retornar ao Maranhão.

Ainda não cheguei onde pretendo. Ele assumiu o Cargo no Maranhão, e eu continuei em Belém com minhas filhas. Nosso casamento se resumia aos finais de semana, onde eu tinha que dividi-lo com as meninas e os amigos. As meninas já sentiam falta dele com mais frequência. Maria Helena, por exemplo, sabia que o pai chegaria na sexta à noite e desde quarta-feira já estava pronta para ir buscá-lo no aeroporto. Era de partir o coração. Até que no final de julho de 2014 decidimos que eu teria que retornar ao Maranhão.

Retornei e fiquei fazendo ponte aérea Imperatriz-Belém, para acompanhar processos, o andamento do escritório, etc. Foi bem tenso. Mesmo assim, tive que optar, naquele momento, por minha família. Não foi fácil. Eu simplesmente larguei tudo!

Bom, cheguei onde queria. Acredito que tudo que acontece em nossa vida tem um lado bom, até mesmo nas decepções, afinal, aprendemos com elas, crescemos, amadurecemos. O que seria de nós sem as decepções,...

Relutei muito até decidir abrir um novo escritório de advocacia. Optei por abrir na cidade onde meu marido trabalhava, assim, ficaria mais tempo com ele. Também fui muito feliz, aprendi demais. O problema era que eu tinha que dormir de segunda à quarta longe de casa. E atrapalhava a logística do meu marido. Ele tinha que ir segunda e voltar na quarta para dormir em casa, depois voltava para a cidade na quinta e retornava na sexta. Ele não faz TQQ - terça, quarta, quinta.

Aí, decidi que queria alçar um voo mais alto e mais perigoso. Foi então que soube, pesquisando no Google, que tinha aberto um Edital de Mestrado no Rio de Janeiro - RJ. Sentei com ele. Falei sobre o que desejava. Ele, de plano disse: Vai. Faz a prova.

Naquele momento eu pensei: Puxa! Como sou sortuda. Então, entre petições, filhas, aulas, estudava os textos e fazia os resumos. Com a coragem que não é comum em uma libriana, aceitei o desafio. Lá estava eu, no Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa que eu nunca havia estado, na esperança de conseguir algo melhor.

O desfecho disso vocês sabem: sou Mestre.

O que quero dizer com tudo isso é que o meu companheiro, meu parceiro, meu marido, foi fundamental nesse processo. Minhas filhas não podem, jamais, reclamar da ausência do Pai na vida delas. Por dois anos eu fui ausente, confesso. Perdi algumas comemorações na escola, perdi alguns momentos importantes na vida delas, tivemos que adiar o aniversário da Maria Eduarda este ano (2017) porque no dia eu estava no Rio de Janeiro, defendendo minha dissertação. Enfim, um coração incompleto e dividido. A preocupação dee querendo falar mais alto, a vontade de largar tudo e ficar com minhas filhas e um marido dizendo: Vai, que eu cuido aqui!

Hoje, sob uma nova perspectiva, um novo olhar, vejo o quanto sou abençoada. Mas, também consigo enxergar todo o meu esforço e o fruto que isso nos rendeu. A satisfação pessoal e profissional é fundamental para se ter uma vida plena, feliz! 

Atualmente, ouço das minhas filhas que dizem que querem ser igual à mim. Que me admiram. Quase idolatram a mãe, rs. É maravilhoso. Hoje tenho tempo de conviver mais. Sou mais feliz no meu trabalho e isso reflete minha felicidade em casa. Não culpo as mães que não tiveram as mesmas oportunidades que eu tive/tenho. Eu apenas lamento muito. Assim como lamento também as que tem e que culpam os filhos pela sua inércia. Acredito que cada um sabe de suas necessidades, seus objetivos e sua função no mundo. Eu não nasci para ser do lar. Peco muito nisso, inclusive. 

Sair de casa cedo para ir trabalhar e encontrar Maria Helena dizendo: Mamãe, você já vai? Respondo: sim. Ela diz: Bom trabalho mamãe. Estarei te esperando. Você está linda. É simplesmente inexplicável.

Há uns 15 dias estou com a garganta inflamada e ontem foi o ápice. Fui ao médico assim que saí da Faculdade onde trabalho. Ele disse que precisaria de repouso porque estava com as cordas vocais inflamadas. Ao chegar em casa, Maria Helena logo perguntou de onde eu havia chegado, se do trabalho ou de outro local (certamente ela viu a sacola cheia de remédios). Respondi do Hospital. Ela abraçou-me e disse: Agora eu cuidarei de você.

Aproveitando esses dias, em casa, para ajustar algumas pendências. Lendo livros, montando as próximas aulas e, Maria Helena pega a máquina e registra esse momento que retrata bem minha realidade.

                         Na foto estou lendo e Maria Eduarda colada. Querendo saber se eu poderia ler para ela e se era a historinha de Chapeuzinho Vermelho.
 Depois, peguei a máquina e disse para Maria Helena que iria registrar a cara de sapeca dela ao fazer a foto.

Assim, sempre digo: sou muito abençoada.

sábado, 25 de março de 2017

3 anos = 3x mais paciência.

Os 3 anos de Maria Eduarda chegou, e chegou com tudo! Falarei um pouco dela antes de iniciar o post efetivamente. Digamos que iniciarei abrindo uma preliminar*, rs.

Bom, na gestação de Maria Eduarda sempre fui ativa, trabalhei até um dia antes de tê-la. Fazia tudo normalmente. Gravidez 100% tranquila. Maria Eduarda desenvolvia de forma esplêndida. Lembro até uma vez em que me olhei no espelho e pensei: Esta, puxará para a família do meu Pai  (família de gente grande). Ela, engordava mais do que o normal para a idade gestacional. Enfim, eu conseguia resumir minha pessoa em duas palavras: pele e barriga, kkkkk. #tenso

Assim, Maria Eduarda nasceu, pesando 3,050kg, peso até normal. Ela nasceu e já foi mamando de primeira, como uma bezerrinha mesmo. E, de lá pra cá vem se desenvolvendo normalmente.

Ocorre que estamos nos tenebrosos 3 anos! Meu Deus! Havia esquecido de como essa idade é desafiadora para os pais. 3 anos de Maria Eduarda e o exercício da paciência 3 vezes mais. Fase de chororô, de apego, de birras, nossa!

Um dia qualquer, estava pronta para ir trabalhar e sempre me despeço delas, dizendo que irei retornar e que não irei demorar. Neste dia, ela ficou com os braços e pernas abertos na porta da cozinha dizendo: Mamãe, você não precisa trabalhar, fica mamãe. Simplesmente do nada! Partiu meu coração, mas eu precisava ir.

Depois desse dia, ela tem se tornado cada mais "negociadora", se é que me entendem. Tudo é negociação. Gente, não tenho mais "cartas na manga" para negociar com essas meninas, deveria ter feito outro curso.

Um verdadeiro teste de paciência. Senhor! Eu falo: não faça isso. Ela vai lá e faz. Depois diz: Mamãe, eu vou sentar na cadeirinha? Sim,temos a cadeira da reflexão!
Não sou de bater, mas, juro, umas palmadas de vez em quando resolve. Ah! Se resolve! Ela quer mandar tanto que chega a dizer que me "colocará de castigo" ou que "está muito brava comigo". Olha só o dilema!

Espero que essa fase passe logo porque está cada vez mais difícil. A verdade é que a educação é difícil. O ser humano é complexo. Crianças nos põe em teste diariamente. Só nos resta encher o saco com a respiração e exercer a paciência, rs.

Boa sorte para nós que estamos nesta fase!

sábado, 11 de março de 2017

Travessuras = mamãe pirando = criança feliz!

Não é de hoje que minhas Marias aprontam poucas (muitas) e boas comigo e com o pai delas. Desde sempre Maria Helena mostrou-se muito sapeca, diga-se de passagem. Sempre usando meus saltos, maquiagens, bolsas, enfim, tudo.
                                                         Com 1 ano e 3 meses.


Um belo dia, ainda quando morávamos em Belém, cheguei um pouco mais tarde do trabalho e a vi com a franjinha bem curta. Imediatamente questionei Mada (babá/mãe) dela e ela disse que Maria Helena, como num piscar de mágica, havia conseguido pegar a tesoura e cortar sua franja!

Nossa! Ela estava muito triste. Triste mesmo! Dizia que estava muito feia, que os coleguinhas iriam rir dela, enfim, foi difícil convencê-la de que tinha sido acidente.

                                                 A foto que comprova o "acidente".

Não consegui achar a foto em que eu também cortei a minha franja, bem curta, como ela, para tentar amenizar o sofrimento dela, rs.

Estou dizendo isso hoje, porque Maria Eduarda fez exatamente a mesma coisa hoje, um pouco mais tarde do que Maria Helena. Só escutei o pai dela perguntando onde ela tinha cortado o cabelo (kkkkkkkkkkkkk). A menina ficou tão nervosa que só mostrou o tufo de cabelo pra ele.
                                                                         A prova!

Bom, mas isso é pouco levando em consideração tudo que elas aprontam.

 Outro dia cheguei em casa e elas estavam assim. Todas pintadas e Maria Eduarda muito descabelada.
                                             Maria Helena gravando vídeo (um dos milhares).

O que quero dizer com este post? Que criança feliz é assim mesmo, apronta todas, é curiosa, é bagunceira, é autêntica. Não podemos bloquear isso. Devemos, apenas, orientar para que não faça mais e cair no riso (escondido, claro!).

Bom final de semana!
Divirtam-se!

quarta-feira, 8 de março de 2017

A Família de mulheres e o seu significado.

Nada mais justo que escrever hoje sobre a mulher, notadamente, sobre as mulheres que fazem parte da minha família.

Não tenho como esquecer a importância das minhas bisavós. A minha bisavó paterna (mãe do meu avô), lembro muito bem de quando sentávamos na calçada, à época, para pegar sol e ela nos vigiava. Já um pouco debilitada de sua saúde, estava lá, firme e forte. Todos fazem referência à ela como sendo uma mulher guerreira, forte, lutadora (características peculiares das mulheres).

A minha bisavó paterna (mãe da minha vó), Maria, era um amor de pessoa. Todas as minhas férias escolares eu estava com ela, em Barra do Corda. Sempre muito gentil, amável, fazia todos os meus gostos e, quando eu sujava muito minhas roupas, ela as cozinhava com açúcar para as manchas saírem e mamãe não brigar comigo, porque sempre queria que eu estivesse lá nas férias.

Lembro de um fato curioso. Uma vez a vi tomando banho. Ela quase infartou! Disse que criança não podia ver velho tomando banho, era um desrespeito total, hehehe. Depois, ela tratou de esquecer disto.

A minha bisavó materna (mãe da minha avó), Helena, tive pouco contato. Mas, acompanhei de longe, seus últimos anos de vida. Lutando a cada dia pela vida! Mulher bonita, forte, trabalhadora. Infelizmente não conheci a mãe do meu avô materno, porém, os elogios à sua conduta é admirável!

Graças a Deus tenho minhas avós e meus avôs, os quatro. Convivo com todos. A minha avó Aldeniza ou Mainha para os íntimos, é uma pessoa extraordinária. Sempre de bem com a vida, com uma fé invejável, que criou os filhos e dedicou sua vida ao lar e à família.

Minha avó materna, Maria Decy, é indescritível. É a que mais convivo. Uma mulher que não há palavras no mundo suficientes para descrevê-la. Simplesmente fantástica! Uma mulher sábia, pura, que às vezes falamos coisas que mostra seu viés atemporal. Pessoa que admiro muito. Forte, guerreira, determinada, que ama a natureza, os bichos e que coloca a família  acima de qualquer coisa. E, como forma de agradecimento por tanto amor, o nome da minha filha é dedicado à elas, Maria Helena!

                                                      Maria Decy e Maria Helena

Minha mãe. Falar da mãe é sempre delicado. Delicado porque é ela que nos educa, é que nos conduz para o caminho que devemos seguir, é ela que está lá, na retaguarda, pronta para atuar a qualquer momento. Mulher que também se dedicou ao lar e que é guerreira, forte!
                                                           Eu, mamãe, vovó e Maria Helena

Nossa família é composta (a maioria) por mulheres. Todas com perfis de mulheres guerreiras, lutadoras, que têm na família, seu bem maior. Hoje, quero também agradecer à duas mulheres essenciais: minhas Marias.

                                                  Maria Helena, 2012. Belém - Pará
                                                     Maria Eduarda e Maria Helena.

A mensagem que eu deixo, baseiam-se nas fotos abaixo:
                                                                               2010.
                                        2010, quando descobrimos que estávamos "grávidos".
                                                                          2015



A mensagem é: que Deus coloque na vida de vocês um Homem que as amparem nos momentos de fraqueza, que as encorajem nos momentos de medo, que as instiguem nos momentos de inércia, que as ame, em todos os momentos da vida de vocês, assim como colocou na minha, o pai de vocês.

Eu só consegui ser (e ainda estou em processo de descobrimento) e conquistar tudo que tenho e que sou, graças ao companheiro, ao Homem, ao marido, ao amigo, ao amor, que o pai de vocês tem por mim. Tive a sorte grande!

O que eu desejo e peço à Deus é que coloque um Homem na vida de vocês que não apague o brilho que é inerente à cada uma e sim que faça florescer ainda mais esse brilho, que incentive, que ame, que cuide.

Feliz Dia das Mulheres, hoje e sempre!

terça-feira, 7 de março de 2017

Nossas merecidas férias!

 Em Dezembro de 2016 (ainda no calor da finalização da Dissertação), resolvemos tirar férias com as meninas. Só nós e as meninas, sem babá, sem vovó, sem ninguém.
Precisávamos desse momento com elas, à sós! Depois de 2 (dois) anos totalmente ausente, era hora de começar a recuperar o tempo (não perdido, e sim dedicado à outro projeto).
Pois bem! Decidimos então o roteiro. Iríamos passar o Réveillon em Fortaleza. Alugamos um apartamento na Beira da Praia de Iracema. Uma vista linda!
As meninas adorando! Aliás, elas amam praia (ao contrário de mim). Foram 10 dias intensos! 10 dias de dedicação exclusiva. 10 dias essenciais para que eu retornasse pra casa mais leve e, assim, conseguisse terminar minha Dissertação tranquila.

As fotos abaixo são, simplesmente, indescritíveis.

                                                Curtimos muito a Praia do Futuro.
                                                    Passeamos no Trem da Alegria
                                                         Esses rostos são memoráveis!
                                                    Minhas pequenas estão crescendo!
                                                   Maria Eduarda um pouco assustada!
                                                        Companheiras para a vida!
                                                          Companheiras nas poses!
                                                                       Meu tudo!
                                                                    Muito sapeca!
                                                                Que linda, mamãe!
                                                                 Muito amor!
                                                   Papai dando suporte pra mamãe!
                                                          Mamãe acabada no Beach Park!
                                                                    Bebê feliz!



                                                         Crises de ciúmes!

Um pouco de nossas férias em fotos! Foi muito bom! Até hoje Maria Helena pergunta quando iremos retornar à Fortaleza. Foram momentos preciosos. Nos divertimos muito!

Beijo em todos!

Ah! Se der, tirem férias! Se não, aproveitem mesmo os finais de semana, já vale muito a pena!

domingo, 5 de março de 2017

Momentos que fazem valer a pena, sempre!

Um dia, alguém me perguntou se a maternidade era realmente tudo aquilo que as mulheres (principalmente) diziam. Eu respondi: é muito mais!

Todas nós sabemos que a maternidade não é nada fácil. Ter filhos dá trabalho, muito! Educar uma criança é algo desafiador! Você diz a palavra "não" umas 50 vezes e a criança olha pra você e não entende ou não obedece. A vontade que você tem é de sentar ao chão e cair em lágrimas! Que desastre! Que péssima mãe, sou. São pensamentos que logo surgem.

Pois é! Isso é normal. Não sou especialista, apenas descrevo minhas técnicas (próprias e sem embasamento científico algum para o processo de educação das minhas filhas). 

Vamos lá!

Um dia Maria Helena acordou de "pá virada", como a defini. Simplesmente muito enjoadinha mesmo. Tudo choramingava, reclamava, batia o pé, enfim, um dia daqueles. Sentei com ela, olhei nos olhos dela e perguntei o que havia acontecido. Ela? Só choramingava. Pensei: "gente, quando essa menina tiver na TPM, estou muito frita". Permaneci sentada, ao lado dela. Agora, caladinha.

Ela, permaneceu choramingando!

Passaram-se uns 10 minutos e eu sem saber o que fazer, disse: abraça a mamãe. A resposta na lata foi "não!". Eu a puxei, abracei (mesmo sem ela desejar) e disse: "...a única coisa que mamãe pode fazer por você é chorar junto com você. Você entende isso?".

Gente, ela correspondeu ao meu abraço e parece que era o que ela precisava. Depois disso, ela melhorou o humor, ficou mais sociável, conversou e ficou pronta para ir à escola.
Às vezes, precisamos mesmo ter um pouco mais de paciência e entender que nos pequenos gestos é que encontramos o que mais precisamos: amor!

Ao chegar da escola, as duas foram assistir TV no meu quarto. Enquanto isso eu me aprontava para ir trabalhar (sim, trabalho à noite). E, não tive como não registrar esta linda cena. ❤


Então, ter um pouco mais de equilíbrio, vale a pena, sempre!

Este post foi para agradecer as 150 visualizações que tivemos hoje.

Boa noite!!!

O retorno.



Olá pessoal, tudo bem? Estou de volta! Salvo engano a última postagem foi em Dezembro de 2015! Nossa! Como o tempo passa rápido. Bom, para quem não sabe ou esqueceu (já que não posto faz muito tempo), me chamo Lidianne e criei este blog para postar minha rotina com minhas filhas. No meio do caminho foram surgindo oportunidades profissionais, o que justifica minha total ausência aqui! Bom, estou de volta!

Preciso justificar algumas coisas, e, o farei agora.


Bom, para início de conversa, esclareço.


Sim, o Blog é uma terapia pra mim. Muitos preferem acompanhar séries, por exemplo. Eu prefiro voltar a escrever aqui (até porque ficará registrado e posteriormente poderei lembrar de algumas coisas que o tempo se encarregará de fazer com que eu venha a esquecer).


Em algum momento (não recordo), cheguei a comentar aqui sobre meu ingresso no Mestrado e como minha vida mudou depois disso, principalmente minha rotina com minhas filhas (as Marias). Ocorre que, em fevereiro deste ano, defendi a Dissertação e deu tudo muito certo (graças à Deus). Então, este semestre, decidi que ficaria mais em casa. Acompanhando a rotina das minhas filhas, já que durante 2 anos eu fui totalmente ausente!


Retorno agora com muitas novidades. Minhas Marias cresceram, e muito!



Prometo toda semana atualizar o blog com as pérolas e nossa rotina depois do Mestrado.


Beijo no coração de vocês.
                                                          Maria Eduarda
                                                              Maria Helena

                                                            Nós três!