quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Criando filhos para o "mundo", porquê a polêmica?

Quem nunca ouviu alguém dizer que os filhos devem ser criados para o mundo? Porquê algumas mães acham isso um verdadeiro absurdo? É tão grave esta afirmação? As pessoas estão tão sentimentais que não conseguem enxergar leveza e experiência nesta expressão? O que está acontecendo com essas mães que repugnam tal expressão?

Bom, primeiro aviso que eu já ouvi e muito essa expressão. E, sinceramente, não vejo nada alarmante! Li algumas coisas na internet sobre a criação dos filhos para o mundo, e, um post me chamou bastante atenção. Nele, uma mãe afirma: " Quem cria para o mundo corre o risco de ficar como aquelas pessoas que se acham independentes e que chegam à velhice solitárias, reclamando que os filhos não ligam, que não mandam notícias, que não têm paciência, que isso e que aquilo."

Será que devemos enxergar mesmo por este lado? Não estamos sendo radicais demais? Tem outra passagem que também me chamou atenção, vejam: " Como assim, criar para o mundo? Devemos criar nossos filhos para Deus, para que sejam cidadãos do mundo. Essa é uma das missões dos pais. De cada pai e de cada mãe. A mais importante de todas elas. É para a casa Dele que eles voltarão, se souberem amar, respeitar e se tiverem misericórdia. Cabe a nós ensina-los. Foi para isso que nos foram confiados".

Será que uma coisa impede a outra? Será que não somos capazes de criar nossos filhos para o mundo e ensiná-lo sobre a importância da família? A importância de Deus? E aqui eu não me refiro a nenhuma religião. Será que somos incapazes de deixar que nossos filhos se tornem independentes e mesmo assim, temam à Deus? Sejam honestos, humildes?

Será que concordamos com essa fala: "Quem cria para o mundo se exime de várias responsabilidades. Transfere a responsabilidade para o mundo. E o mundo não cria ninguém. (?)"

Passo a elencar os inúmeros motivos pelos quais discordo de tudo que essa mãe escreveu:

1. Independência não é sinônimo de egoísmo;
2. Filhos mimados, tendem a serem egoístas;
3. Deus, está acima de qualquer coisa e, independente de religião, devemos respeitá-lo;
4. Devemos orientar nossos filhos sempre pelo caminho da honestidade, da humildade e isso o prepara para encarar o mundo;
5. O mundo está doente porque as pessoas não estão preparadas para lidar com ele, não se tem valoração da base familiar;
6. O mundo é injusto e frustrante e devemos preparar nossos filhos pra encarar essa frustração e mesmo assim, seguir em frente. E como fazemos isso? Educando, dizendo não!

Concluo afirmando que nosso papel, como mãe, é orientar nosso filho, para que ele escolha o caminho correto e o caminho de Deus e, encare o mundo de uma forma mais leve, sem preconceito, sem violência, sem aceitar as barbáries. Devemos desempenhar nosso papel dentro de nossa casa com amor e afeto, sempre mostrando a importância da família e de seus ensinamentos. Só assim teremos um futuro melhor, um mundo melhor!