sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O apelido do meu filho é...?

Vi uma postagem no face da página "Diário de uma gravidez" com uma foto de um bebê que tinha esses dizeres: " O apelido meu filho é..?". Não me contive em apenas ler e não falar sobre isso. 

Muitas mães podem até gostar que apelidem seus filhos, eu, particularmente não faço parte desse rol. Quando Maria Helena nasceu, eu e meu marido tínhamos combinado que evitaríamos qualquer tipo de apelido que colocassem em nossa filha. Chegamos mesmo até sermos taxados de "chatos" por conta disso. 

Mas, vamos pensar juntos. Nós pais, passamos quase seis meses para decidir  qual o nome que nosso filho terá. Aí do nada, surge uma criatura e resolve colocar um apelido nada a ver! Chego a conclusão de que os apelidos são sinônimos de preguiça. Isso mesmo. Preguiça de dizer o nome da pessoa. Não seria mais simples chamar a pessoa pelo nome do que pelo apelido? Que dificuldade há nisso? Dói? Machuca? Acho que em determinadas pessoas sim!

Acreditem, dói mais nos pais que, muitas vezes colocam nomes em seus filhos para homenagear alguém (caso da Maria Helena que levou o nome da avó e bisavó), para, do nada, aparecer uma criatura e resolver chamá-la de Malena ou de Maria ou de Helena somente. 

Não! Não gosto! Chamem minha filha de Maria Helena, este é o nome dela. Nome lindo, diga-se de passagem. 

Quem tem seus filhos e permite que pessoas os chamem como bem entenderem, azar o seu. A minha filha não aceito. 

Outro dia, Maria Helena chega da escola e diz que recebeu um convite de aniversário da amiga que se chamava "Gigi". Na hora eu disse: " Maria Helena o nome dela é este mesmo, Gigi?". Ela disse que não que era Giovana. E ali eu expliquei que não queria que ela chamasse a amiguinha por Gigi e sim por Giovana. A moleca não se contentou e contestou dizendo que a professora chamava de Gigi. 

Não me restou outra alternativa e já aproveitando o gancho, fui na escola e falei com a professora sobre meu posicionamento em relação a apelidos e pedi que, a partir daquele momento ela se referissem aos alunos pelo nome, principalmente quando fosse falar com Maria Helena e aproveitei pra dizer também que eu não gostava que a chamassem só de Maria ou só de Helena, que era para chamarem ela pelo nome todo. 

Prontamente fui atendida e a professora passou a chamá-la exatamente como pedi e como é o nome dela!

Eu por exemplo, me chamo Lidianne Kelly mas o Kelly pra mim e nada é a mesma coisa. Ninguém me chama pelo nome todo e quando alguém me chama (mamãe) é porque o negócio é sério! Em contrapartida, meu irmão que não sabia pronunciar meu nome, colocou-me um lindo apelido "ieiê" e até hoje ele só me chama pelo apelido. Tá, é meu irmão, darei um desconto. Até porque a única pessoa no mundo que me chama de "ieiê" é ele!

Outro exemplo que surgiu em relação a apelido, foi da minha irmã mais nova. Ele também, não sabia pronunciar Letícia e a apelidou de Pepeta. Para nós (irmãos) ficou Pepeta, e para alguns amigos até ela se rebelar e começar a cortar (não colou pra gente). 

Mas, uma coisa é ser apelidada por um irmão e outra por uma pessoa que não convive contigo, não tem intimidade, e se acha no direito de te colocar um apelido horrível! É demais, não acham?!

Continuarei com a mesma política de não aceitar apelidos com Maria Eduarda. Esse negócio de "duda ou dudinha" tô fora! É Maria Eduarda e pronto!

Recado está mais que dado e mais que claro!

Na licença eu procuro mais temas legais pra escrever. 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Nosso 2013.



Eu, particularmente não sou fã de anos ímpares (2013), mas, confesso que 2013 começou bem difícil e terminou de uma forma tão maravilhosa, que acabei com essa frescura em relação aos anos ímpares.

O que posso dizer sobre 2013? Começamos o ano nos mudando para nosso apartamento, nosso lar. E, como todas as pessoas que fazem mudanças, com ela vem as dívidas e o aperto financeiro. Sabíamos que seria o ano de fazer contas e viver com o orçamento apertado. Afinal, não há conquistas sem sacrifícios (pelo menos para mais da metade da população). Começamos então a mobiliar nosso apartamento, planejamos cada móvel, cada cor, cada espaço, tudo para que ficasse a "nossa cara". Maria Helena agora tinha um quarto só dela, delicado, cheio de brinquedos, como sempre sonhei.
 A chave da nossa casa!
Maria Helena escolhendo o sofá!
 Enquanto os móveis não eram montados! Improviso. 
Só Chico na causa!

Comecei também o ano de 2013, metendo a cara em meu próprio escritório de Advocacia, e, me surpreendi com o resultado tão rápido. Aprendi muito, cresci mais ainda. Neste quesito, posso afirmar que fui muito feliz. Descobri quão maravilhoso é o Direito. Consegui alcançar um público excelente. Consegui atuar em uma área muito boa, que é Direito Imobiliário. Plantei muitos frutos. Me superei. Encontrei forças para jamais desanimar. Segurei muito a barra. Descobri o quão exigente sou, principalmente comigo. Descobri também que posso mais, que, com um pouquinho de força de vontade, ninguém me segura. Contei com o apoio incondicional do marido, muitas vezes ele me puxou a orelha, me orientou, disse palavras duras, tudo isso pra mostrar o meu potencial e, graças a ele, eu descubro diariamente o quanto posso melhorar, o quanto posso conseguir aquilo que realmente desejo e por isso, agradeço à ele por tudo.


 Montagem dos móveis do escritório.


 Em Fevereiro de 2013, Maria Helena começou a estudar. Mostramos novas oportunidades à ela, proporcionamos novos desafios e assumimos o risco da liberdade e da independência dela. Se nós nos arrependemos? De forma alguma! Foi a melhor coisa que fizemos por ela. O crescimento e desenvolvimento foi imediato!

Primeiro dia de aula.

Na semana santa de 2013, descobrimos que eu estava grávida. Levei um susto. Não tem como dizer que fiquei super feliz de cara, porque uma mistura de sentimentos se passava em minha mente. A primeira coisa que pensei, foi no meu trabalho. Eu estava apenas começando, o que eu iria fazer? Até descobrir depois que Deus age na hora certa e aí, entreguei nas mãos d'Ele. Meados de Agosto, minha sociedade já não estava 100% e eu comecei a pensar em desistir, mas, resolvi continuar. Em Setembro, tomei uma decisão importante e a partir dali era eu e eu. Em Outubro, começaram alguns rumores de que meu marido seria nomeado em um Concurso que ele havia feito em 2009 e, para piorar, começávamos a especular sobre nossa vida. No final de Novembro, a nomeação saiu. Ele tomou posse e teve que trabalhar em outro Estado.

E, quando percebemos, o ano estava terminando. Quantas mudanças! Mudanças ótimas! Então eu comecei a perceber que tudo tem seu momento. Não adianta o desespero, Deus já está com tudo preparado. Decidi então me desfazer da sociedade, conheci outra Advogada que estava precisando de alguém pra dividir custos em um escritório, que se disponibilizou a cuidar de todos os meus processos enquanto eu estivesse de licença-maternidade, além de ter larga experiência na Advocacia, é muito comprometida com o Direito e, Deus  não poderia me ajudar de outra forma, a não ser a colocando em meu caminho, tenho certeza de que cresceremos muito juntas. Concluindo: estou tranquila, curtindo o final da minha gestação com todos os meus processos em dia, com todas as orientações repassadas, com novo escritório, com nova mobília, com novos projetos. Quanto ao trabalho do meu marido, ficaremos ponte aérea ou via terrestre por pelo menos 6 (seis) meses. Já pensamos em outras alternativas. Mas isso são outros quinhentos..

Na posse dele.

Em 2013 conquistamos muitas coisas, adquirimos muita experiência, amadurecemos como pessoa e como casal, fizemos muitos planos, conseguimos iniciar 2014 com boas projeções. Maria Helena se tornou mais independente, viajou mais com as avós, aproveitou as férias, fez amiguinhos na escola, desenvolveu com perfeição a fala, etc. Em minha família, tivemos duas perdas, minha irmã e cunhada perderam seus bebês. Em compensação, minha irmã que morava longe da minha mãe, retornou para a mesma cidade. Meu irmão mudou de cidade, mas mesmo assim ficou perto da minha mãe. Minha avó/bisavó da Maria Helena fez um exame para controle do câncer do mama e graças a Deus não houve nenhuma alteração. Os demais parentes todos bem!

 Iniciamos 2014 com esperança, com amor, com união. Contando os dias para a chegada de Maria Eduarda em nossa vida. Espero que seja um ano de muitos frutos colhidos, de muita esperança, de muita saúde, de muito amor, de muita esperança´, de muita fé.

Desejamos que todos tenham um excelente ano!! E vamos que vamos com o blog..