Vi uma postagem no face da página "Diário de uma gravidez" com uma foto de um bebê que tinha esses dizeres: " O apelido meu filho é..?". Não me contive em apenas ler e não falar sobre isso.
Muitas mães podem até gostar que apelidem seus filhos, eu, particularmente não faço parte desse rol. Quando Maria Helena nasceu, eu e meu marido tínhamos combinado que evitaríamos qualquer tipo de apelido que colocassem em nossa filha. Chegamos mesmo até sermos taxados de "chatos" por conta disso.
Mas, vamos pensar juntos. Nós pais, passamos quase seis meses para decidir qual o nome que nosso filho terá. Aí do nada, surge uma criatura e resolve colocar um apelido nada a ver! Chego a conclusão de que os apelidos são sinônimos de preguiça. Isso mesmo. Preguiça de dizer o nome da pessoa. Não seria mais simples chamar a pessoa pelo nome do que pelo apelido? Que dificuldade há nisso? Dói? Machuca? Acho que em determinadas pessoas sim!
Acreditem, dói mais nos pais que, muitas vezes colocam nomes em seus filhos para homenagear alguém (caso da Maria Helena que levou o nome da avó e bisavó), para, do nada, aparecer uma criatura e resolver chamá-la de Malena ou de Maria ou de Helena somente.
Não! Não gosto! Chamem minha filha de Maria Helena, este é o nome dela. Nome lindo, diga-se de passagem.
Quem tem seus filhos e permite que pessoas os chamem como bem entenderem, azar o seu. A minha filha não aceito.
Outro dia, Maria Helena chega da escola e diz que recebeu um convite de aniversário da amiga que se chamava "Gigi". Na hora eu disse: " Maria Helena o nome dela é este mesmo, Gigi?". Ela disse que não que era Giovana. E ali eu expliquei que não queria que ela chamasse a amiguinha por Gigi e sim por Giovana. A moleca não se contentou e contestou dizendo que a professora chamava de Gigi.
Não me restou outra alternativa e já aproveitando o gancho, fui na escola e falei com a professora sobre meu posicionamento em relação a apelidos e pedi que, a partir daquele momento ela se referissem aos alunos pelo nome, principalmente quando fosse falar com Maria Helena e aproveitei pra dizer também que eu não gostava que a chamassem só de Maria ou só de Helena, que era para chamarem ela pelo nome todo.
Prontamente fui atendida e a professora passou a chamá-la exatamente como pedi e como é o nome dela!
Eu por exemplo, me chamo Lidianne Kelly mas o Kelly pra mim e nada é a mesma coisa. Ninguém me chama pelo nome todo e quando alguém me chama (mamãe) é porque o negócio é sério! Em contrapartida, meu irmão que não sabia pronunciar meu nome, colocou-me um lindo apelido "ieiê" e até hoje ele só me chama pelo apelido. Tá, é meu irmão, darei um desconto. Até porque a única pessoa no mundo que me chama de "ieiê" é ele!
Outro exemplo que surgiu em relação a apelido, foi da minha irmã mais nova. Ele também, não sabia pronunciar Letícia e a apelidou de Pepeta. Para nós (irmãos) ficou Pepeta, e para alguns amigos até ela se rebelar e começar a cortar (não colou pra gente).
Mas, uma coisa é ser apelidada por um irmão e outra por uma pessoa que não convive contigo, não tem intimidade, e se acha no direito de te colocar um apelido horrível! É demais, não acham?!
Continuarei com a mesma política de não aceitar apelidos com Maria Eduarda. Esse negócio de "duda ou dudinha" tô fora! É Maria Eduarda e pronto!
Recado está mais que dado e mais que claro!
Na licença eu procuro mais temas legais pra escrever.