domingo, 29 de dezembro de 2013

Comportamento de Maria Helena durante a gestação.


Este post é para quem pensa em ter o segundo filho. Depois de tantas mudanças, tantos avanços, tantas coisas que você já consegue fazer, que há tempos era imaginável, você se deparada com outra realidade.
Os anseios já não são os mesmos da primeira gestação, a preocupação passa a ser também com o primeiro filho, nossos "pés" estão no chão, passamos a filtrar os erros e acertos da primeira gestação, passamos a questionar as regalias e, principalmente, nos deparamos com a triste realidade: a diferença na criação.
Não existe mãe nenhuma que possa dizer que criou os filhos de maneira igual, isso não existe! Primeiro porque o primeiro filho tende a ser nosso aprendizado e, todo aprendizado é repleto de erros e acertos. Simplesmente não sabemos dosar. Não sabemos dosar o carinho, os mimos, a repreensão, o castigo, as vezes que temos que parar e respirar para não afundar a cabeça da criatura com um coque e por aí vai.
Até chegarmos ao ponto que entendemos que é o equilibrado, já erramos e acertamos muitas vezes. Até sabermos distinguir que nosso bebê consegue entender o que você diz quando ele te mostra que sabe te contrariar, ele já pintou e bordou com tua cara, várias vezes! O importante é sabermos fazer essa distinção e não ficarmos apenas achando que nosso filho é um bebê e que não entende o que você diz. Ele entende e, pasmem, entendem muito antes de você!
Aí que entra as "mães chegas" (mas isso é para outro momento). Devemos sim, preparar nosso filho para receber o (a) irmão (ã), devemos ir conversando aos poucos, fazer com que ele (a) se sinta essencial nessa fase. É importante fazer com que haja uma participação dele (a). Por exemplo, sempre pego as roupas da Maria Eduarda e peço pra Maria Helena me ajudar a arrumar, pego as meias, mostro que é da irmã dela, mostro que no guarda roupa cada uma tem seu espaço, suas roupas, suas coisas. E ela vai associando que daqui a pouco terá uma irmã, uma bebê em casa, não para competir com ela e sim para serem amigas, companheiras.

Confesso que ultimamente ela anda muito apegada a mim, já li que isso é super normal. Só nos resta ter paciência e ir explicando aos poucos que você já não pode mais carregá-la no colo por causa da maninha que está na barriga, que você precisa descansar porque a maninha que está na barriga da mamãe, está prestes a nascer e temos que ter cuidado.

Sempre que tomo banho com ela, peço pra ela passar sabonete na minha barriga, pra ela sentir a irmã, depois peço pra ela passar óleo e digo que é pra irmã ficar cheirosa e ela adora isso. Ela beija minha barriga, abraça e diz que vai dar banho na maninha, vai passar perfume, vai vestir, etc. Não sei como será na prática, mas a teoria ela entendeu direitinho, rs.

É um processo lento e trabalhoso, vamos por partes e tudo tende a dar certo. Nada de especulações, nada de sofrer por antecipação, nada de achismos. Simplesmente estamos indo por partes e de acordo com o comportamento dela, iremos mudar nossa postura. Por enquanto está tudo tranquilo. Com muita paciência e sem estresse, estamos conseguindo.

Sempre ouço algumas pessoas dizerem que tiveram trabalho demais com o primogênito, ciúmes, competição, etc. E o que eu percebo é que esses impasses sempre acontecem quando há um casal. Dificilmente esses impasses são relatados por irmãos do mesmo sexo (o que me conforta), rs. Bem, daqui 20 dias eu digo como foi o primeiro dia em casa com as duas.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Mudança no corpo: adolescência e gravidez

Quem nunca teve sua fase "gordinha" que atire o primeiro chocolate! O fato é que todas nós mulheres passamos por essa fase em algum momento de nossa vida e, lógico, devemos ter cuidado com ela.
Lembro que eu era só o "talo" como dizia mamãe e as fotos servem como prova. Ah! Inclusive eu também era loirinha, rs. Pois bem. Até meus 17 anos eu não pesava mais que 48kg!
Quando passei a morar em outra cidade, quando tive que passar a fazer minha própria comida, as coisas mudaram bastante! Mudaram radicalmente quando eu entrei na Faculdade. Nossa! Eu não era gorda, era inchada! E, quando as pessoas me diziam "menina você tá gorda, hein!", eu ainda ficava chateada! Hoje eu olho as fotos e não paro de rir (da minha gordura).
Eu me resumia em duas coisas: peito e bunda. Pesava 63kg. Tinha cabelo preto azulado na cintura. Adorava (adoro) um salto. Problema: meu rosto era de bolacha! A foto abaixo mostra bem isso.
 Outra fase que demorei a sair: decidir qual cor ficaria meu cabelo (mas isso é outra coisa). Voltando. Fiquei nessa fase gordinha por um bom tempo. Creio que o que pode ter contribuído muito pra isso, era a alimentação fora de hora ou fase da vida que temos que passar por ela mesmo. Enfim, muitos me achavam bonita (pasmem), outros diziam que eu estava muito gorda, outros já diziam que eu estava bem.
 Esta era eu na Faculdade.
Meados de 2007 ( 4º ano de Faculdade)

Problema: eu não estava me amando e quando não estamos nos amando, devemos tomar providências em relação a isso. E, infelizmente, emagreci repentinamente, não por dieta, mas por um profundo trauma no final da faculdade. De 63kg passei para 55kg em 40 dias.

Depois deste trauma, nunca mais voltei ao meu peso normal, que seria entre 56/57kg. Creio que eu cheguei aos 63kg em decorrência da adolescência e dos hormônios. O fato é que depois eu emagreci demais e aí as pessoas já comentavam que eu estava cadavérica, horrorosa, um "talo" ambulante!

Enfim, entramos de férias na Faculdade no mês de Dezembro e quando retornei em Fevereiro, estava quase irreconhecível pelos meus amigos. Era de conhecimento de todos o que eu tinha passado, mas mesmo assim, muitos se assustaram com minha magreza!
Só cabelo!

Depois consegui recuperar alguns kg. E fiquei assim.
Cortei o cabelo. 

Depois disso, permaneci com meu peso entre 55/56kg por um bom tempo. Até que comecei a namorar, fiquei noiva e antes do casamento eu já estava gordinha e com cabelão, isso em 2009/2010.

Em Janeiro/2010 quando eu me casei, eu já estava me amando, rs. As roupas já estavam legais, tudo em ordem.
Pelo menos eu não cheguei mais aos 63kg! Ah! Meu manequim era 38.
Depois de alguns meses casada, descobri que estava grávida. E aí entra a parte interessante. Em algumas mulheres, o aumento de peso é quase instantâneo. No meu caso foi diferente, nos primeiros três meses, eu enjoava tanto que perdi 3kg! Fiquei pesando 53kg grávida de três meses.

Lembro que eu achava minha barriga grande e ninguém enxergava! Passei a usar manequim 36. Todas as minhas roupas não serviam mais. Cheguei a comprar calça jeans nº 34. Meu medo era ganhar peso e ficar "cara de bolacha" de novo. De qualquer forma, eu estava grávida e era super normal engordar e eu não deixava de comer absolutamente nada! Pelo contrário, comia muito, mas, não comia besteira (bolo, fritura, doce), não porque era proibido e sim porque eu simplesmente enjoei!

É uma pena eu não ter no meu computador fotos recém grávida, se não postaria aqui para vocês terem ideia de como eu fiquei. O fato é que engordei 9kg na gestação toda, não inchei nada e de costas não havia um ser no mundo que percebesse que eu estava grávida.

Até que no sétimo mês de gestação, fizemos algumas fotos e eu me resumia em uma palavra: barriga! Meu braço não tufou, meu rosto não ficou de bolacha, meu nariz não ficou uma bola, meu quadril não ficou largo, fiquei igualzinha, só que grávida!

Esta é a foto que mais gosto.
 Depois que Maria Helena nasceu, o efeito foi inverso. Enquanto algumas mulheres engordavam quando amamentavam, eu perdi tudo que havia ganhado e o que restava de gordura. Eu simplesmente sequei.

No primeiro mês eu já usava minhas calças nº 38. No segundo eu já conseguia usar meus vestidos nº 36. e no terceiro mês eu doei todas as minhas roupas nº 38 e fiquei só com as de nº 36.
Maria Helena com três meses.
Aos cinco meses, eu já estava no mesmo corpinho.

Maria Helena com 4 meses.
Maria Helena com 5 meses.
E assim foi. Mas, no aniversário de 1 (um) ano dela, eu estava cadavérica!
Um ano após o nascimento de Maria Helena.
Muitas podem discordar do que eu vou escrever, mas genética é genética! Podemos fazer todas as dietas do mundo, podemos gastar fortunas com cremes anti tudo (estrias, celulite), o que for, podemos fazer todos os tratamentos, todas as massagens. Ajuda, mas não é fator decisivo para não ter nada disso.

Continuei com minhas estrias onde existiam. Meu medo era ter estria na barriga e aí eu me cuidei, não vou dizer que não, mas sabem o que eu usava? O óleo de amêndoas doce (não é o da mustella) é da Muriel, isso mesmo, aquele que é super barato e que compramos em qualquer "bodega" na esquina de casa. Este é poderoso!

Fiz drenagem, mas inchei no pós operatório por um dia (o tornozelo). Minha recuperação pós parto foi excelente. Levantei da cama no mesmo dia, no outro já estava andando pelo Hospital. Quase uma artista, hehehe, pena que não fiquei com aquela barriguinha seca que elas ficam no outro dia.

Sonho de todas as mulheres (muitos risos).

Mas, o que eu quero dizer com isso é que, mesmo não tendo tendência para engordar, não podemos relaxar jamais. Muitas mulheres pensam que por estarem grávidas, tudo pode em dobro, e não em bem assim. Alimentação saudável, nada de besteiras, muita água, frutas, isso sim, pode abusar!

Já estou na segunda gestação e continuo do mesmo jeito, com 34 semanas ainda uso minhas calças jeans nº 38 (tive que comprar), ainda uso alguns vestidos que me deixam com cintura (kkkkkk), não inchei nadinha e estou comendo tudo!

O segredo é não desleixar, afinal, não é porque estamos grávidas que temos que ficar gordas e desleixadas. Muitas mulheres não conseguem mais voltar ao corpo que possuíam antes, e aí, a dieta e malhação são muito importantes. Quem sabe depois que Maria Eduarda nascer eu não entre na academia pra definir o corpo, afinal ser mãe de duas, requer cuidado em dobro, heheh. Ah! Com certeza o marido vai ficar todo besta quando receber elogios de você!

Fiquem com DEUS!
Até a próxima!