terça-feira, 16 de julho de 2013

É só completar dois anos?



Ah! Se eu soubesse. Com certeza não teria me desesperado tanto! Nunca imaginei que, aos dois anos a independência fosse tão grande. Não sei se me sinto aliviada ou receosa. Aliviada pelo "trabalho" que já não temos mais e receosa porque nossos filhos crescem!

Aos dois anos, Maria Helena só me surpreende. E, parece que surpreende os que estão ao seu redor. Desde o dia em que decidimos deixá-la viajar sem babá e sem nós, pais que chegamos a conclusão de que ela cresceu!

Foi engraçado nossa chegada em Imperatriz. Ela estava na chácara e passamos direto pra lá. Ao ver o carro já ficou sem ação, quando baixamos o vidro e ela ouviu minha voz, primeiro ela gritou, depois bateu palma e ficou extasiada. Quando descemos do carro, ela simplesmente nos abraçou e não conteve as lágrimas e o sorriso ao mesmo tempo.

Depois disso, não desgrudou nas próximas doze horas. Fez manha, só queria a mamãe, até que no dia seguinte, ela já estava normal. Amanheceu chamando a vovó pra ver o pato na lagoa e pra dá comida para as galinhas e aí pronto. Maria Helena já não era mais uma bebê linda, se transformara numa mocinha.

A partir daí, abandonou sopinhas e come arroz, feijão e carne e tudo que derem à ela. Já dorme sozinha, brinca e quase nunca ouvimos o choro dela (mas ela nunca foi de chorar mesmo). E, descobrimos um amor sem igual que ela sente pela prima Lídia, que tem 5 anos. Tudo que ela faz, Maria Helena imita. Tudo que nós falamos, ela repete. Para tudo que perguntamos, ela tem uma resposta pronta. Observa as pessoas de uma forma perfeita, a ponto de saber até de quem é a roupa. Por ex. Papai (meu pai) usou a sandália do pai dela, não deu outra. Maria Helena solta: "Vovô, sandália do papai né?!". Essas coisas que todos ficam besta!

Outra coisa que nos impressionou bastante, foi o fato dela se abrir com as pessoas depois de alguns contatos. Nunca ela foi de se abrir com a primeira pessoa que aparecesse na frente dela. Sempre ela analisa primeiro. Aqui não foi diferente, mas hoje, ela fala com todos, sem distinção.

A obediência é outro ponto forte. Tudo que pedimos ela faz, mas, é claro, tem seus momentos de birra e aí, ninguém segura. Mas, na maioria das vezes, é super tranquila. Aos dois anos ela nos surpreende com sua curiosidade e sua linguagem e hoje eu vejo que o único bebê que eu terei, é o que vai nascer rs.

Nossos filhos crescem, se tornam independentes num piscar de olhos. Por isso devemos aproveitar ao máximo e não exagerar nos mimos e não privá-los de novas experiências. A independência tem que ser estimulada desde pequenos. Criança dependente de mãe e de pai sofre. Quero que Maria Helena seja independente e saiba andar com as próprias pernas cedo, nosso papel é apoiá-la e orientá-la e nunca prendê-la debaixo de nossas asas.

Estamos curtindo nossas férias de 15 dias e amando cada segundo com a família. Ainda seguiremos viagem para São Luís pra ela curtir as titias/dinda, primo e a avó que, com certeza, estão morrendo de saudade dela.

domingo, 7 de julho de 2013

Primeira viagem da Maria Helena sem os pais.

Julho, férias, diversão. Quem não associa o mês de Julho a isso? Pois bem, aqui em casa foi um pouco diferente. Julho significou férias, folga e sossego da babá da Maria Helena e aí nos socorremos das avós. Isso mesmo. Papai e Mamãe tendo que trabalhar, quem iria cuidar da princesa? Nada melhor que as vovós.

Primeiro tivemos as duas avós em casa, depois de alguns dias, ficou só a avó e o avô materno cuidando da Maria Helena. Minha mãe veio do Maranhão para dá assistência com a princesa e para passar 15 dias conosco, só que ela não aguentou e, viajou levando Maria Helena depois de 8 dias em nossa casa.

Como permitimos isso? Nem sei. Mas vi que várias amigas fizeram viagens com os filhos menores que a minha e deu tudo certo, então, resolvi arriscar. Maria Helena viajou pela primeira vez com os avós para outro Estado e nós, é claro, ficamos super ansiosos. Fiquei pensando como seria na hora de dormir, na hora de comer, e se ela chorasse perguntando por mim e pelo pai? E se acontecesse alguma coisa com ela e nós não estaríamos lá, como seria? Nessa hora passa um milhão de coisas na nossa cabeça, mas, temos que ser positivas e pensar que tudo vai dá certo.

Passou o primeiro dia e soubemos que ela sequer lembrou da gente. Brincou muito com as primas e passava o dia inteiro se divertindo. E, é neste momento que percebemos o quanto essa independência é importante, não só para nosso filho, mas para nossa família como um todo.

Na maioria das vezes praticar o desapego emocional na primeira viagem dos filhos sem os pais pode representar um bicho de sete cabeças para toda a família, mas sair do ninho pode ser uma prática altamente saudável para o desenvolvimento de toda a família. A criança entrará em contato com uma nova realidade, novos contextos, um novo ambiente. 

Porque não acabar com os bichos de sete cabeça e pensar que a viagem pode ser considerada uma das primeiras grandes experiências sociais da criança, já que ela terá que lidar com as novas situações e tomar as próprias decisões?
Socialização, criar novos amigos, responsabilidades e autonomia, são os principais aspectos favorecidos no desenvolvimento e crescimento da criança quando passa por essa nova experiência. Nosso dever, como Pais, é passar valores éticos e morais aos filhos, preparando-os para o mundo e para encarar essa nova experiência na vida deles.
Uma coisa que contribuiu bastante para que mamãe levasse Maria Helena com ela, foi o fato dela estar muito animada e concordar em ir. Ela dizia que queria ver a prima e queria para Imperatriz (claro, do modo que só ela sabe falar e só a gente entende). Isso é fundamental para que não tenhamos nenhuma dúvida de que ela se divertisse muito.
As fotos abaixo mostram o quanto ela está bem!
Com a titia Diana, a prima Lidia envergonhada, Vovó e priminha Ana Elísia.

Recebendo o carinho da prima que também mora fora.

Com a titia Diana

Descontraída na chácara da Bisa com as primas e tio.

Por todas as fotos e por tudo que dizem, foi a melhor coisa que proporcionamos à Maria Helena: a convivência com a família longe dos pais, o crescimento dela, o amadurecimento e, claro, a valorização da família como um todo.

Com certeza, será a primeira de muitas viagens para a casa da vovó! E nós aqui, estamos morrendo de saudade e contando os dias para vê-la de novo!