Bem, depois de alguns dias sem postar, eis que estou de volta e vou falar de um assunto nada agradável: castigo! Não, não é nada fácil colocarmos nosso filho de castigo, mas, como eu sempre digo, é necessário!
Torna-se mais necessário quando os avisos são numerosos. Quando você fala, repete, repete de novo que aquilo não pode, não é legal, e a criaturinha vai lá e faz!
Acho essa frase oportuna: “Educar não é uma tarefa simples. Requer trabalho e paciência por parte dos pais. Cabe a eles ensinarem as regras e os limites do convívio social, com calma e segurança.” Revista Guia do Bebê. É verdade, educar não é nada fácil, muito menos simples! Educar é estabelecer limite, é cansativo, é desafiador!
Aqui em casa adotei o método da cadeira. O que é isso? Chamo da "cadeira da reflexão", toda vez que eu chamo atenção da Maria Helena por alguma coisa e ela desobedece, ela fica 1 minuto sentada na cadeirinha, aos prantos, mas fica! É importante você estabelecer essa hierarquia e deixar claro que, quem manda é você, quem estabelece regras é você, mãe!
Não, eu não fico nem um pouco feliz quando utilizo esse método, mas, como disse, é necessário! Não existe essa conversa de que "ela não entende", tanto entende que já não faz mais! Você tem que ter pulso forte para aguentar ver seu filho chorar, e mesmo assim, manter ele no castigo.
Toda vez em que Maria Helena ficou de castigo (três vezes para ser mais exata), ela soube o motivo e acho importante você dizer o porque dela estar de castigo. Sempre falo: "Maria Helena, mamãe disse que isso não podia, não disse? Avisou mais de três vezes, não avisou? E o que você fez? Foi lá e desobedeceu. Por isso, você vai ficar sentada aqui, para saber que, quando mamãe falar, você tem que obedecer. E isso é para o seu bem". Ela chora, me olha, chora de novo, grita, quer vomitar, é uma cena!
Outra coisa importante, é não colocar de castigo com raiva. A raiva é um sentimento forte e a criança percebe e aí ela já não vai ver a situação como castigo e sim como punição (castigo é punição, mas com raiva, além da criança se sentir punida, ficará amedrontada e isso é muito ruim).
Outro passo importante é sempre ter em mente que bater não vai resolver o problema (a longo prazo), muitas vezes piora. Por isso, adotei o método da cadeirinha. Acho mais eficaz e a criança já vincula uma coisa a outra.
Outra coisa, não adiante eu colocar Maria Helena de castigo por muito tempo. Não há lógica nisso, por isso, 1 minuto é tempo suficiente (claro, dependendo da gravidade, posso aumentar).
O castigo tem que ser justo. Não adianta terceiros querer levar a culpa, ou a babá dizer que foi por causa dela, enfim, você já alertou várias vezes, já conversou, já disse que não podia, não obedeceu, vai pro castigo, sim!
Outra dica é não ameaçar demais. Quem ameaça e não cumpre com a palavra, a criança tende a não acreditar na punição e sempre vai fazer de você o que quiser, por isso, é importante cumprir com o que diz e ter firmeza!
A foto acima, retrata muito bem como devemos conversar com nosso filho. Na primeira foto, mostra o pai apontado o dedo e falando com a criança (não é o ideal). O ideal é que você sente de forma que seu rosto fique rente ao da criança, assim ela compreenderá melhor a mensagem que você quer passar.
Lembrando que não existe um momento certo para que o castigo seja aplicado, sempre que seu filho mostrar que entende o que está fazendo e que mesmo assim,faz, é hora de impor limites! Educação vem de berço, lembre-se!
Espero que Deus me dê sabedoria para lidar com o que está por vir na criação da minha filha, porque não é nada fácil! Principalmente por ser mulher e muitas vezes, as pessoas acham que isso é determinante para que ela faça o que bem entender. Mas, para mim, educação é outra coisa.