segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Fase das birras..

Quando somos jovens, inexperientes, tudo falamos, tudo criticamos, e achamos que se acontecesse conosco, seria diferente...não sabemos que, nosso dia chega e aquela mesma situação que criticamos, que falamos mal, estamos prestes a passar...

Pois bem. Tive que viajar a trabalho para o Maranhão e levei minha filha e a babá. Minha filha está na "onda" de quando eu chego em casa, ela só quer ficar comigo e não quer que a babá trisque nela, e vai pra cima da babá para bater... e foi assim a primeira vez e eu chamei atenção, ficou tudo ok.

Chegamos em São Luis e fomos passear no Shopping. Entrei numa loja e vi umas roupinhas pra ela e fui comprar. Lá estamos na loja e eu peço para a babá me ajudar com ela para que eu pudesse vesti-la. Do nada, a menina começa a bater na babá e vira e me dá um tapa no rosto. Ah! Nessa hora eu pirei! Meti o tapa no bumbum dela e dei três gritos. A moleca chorou e eu falando/brigando com ela, ela começou a engolir o choro e deixou a babá vesti-la.

Contando esse caso para algumas pessoas amigas, algumas me repreenderam com o argumento de que ela é muito pequena e não sabe o que faz ainda. Gente, pelo amor de Deus! Não sabe o que faz?! Perguntem se hoje ela bate na babá! Bate nada! E outra, levar um tapa de um filho e achar que tá tudo bem? Não é pra mim! Ela sabe quando está fazendo tolice e pra cima de mim, não cola!

Liguei pro Pai dela e contei exatamente o que aconteceu. Hoje, quando ela quer fazer isso, eu só olho e ela vem me cheirar, sabendo que está prestes a fazer tolice. Comigo não tem essa de criar filho sem dá umas palmadas, conversa muitas vezes não leva a nada e só piora. Não vou espancar, mas dá umas palmadas quando ela merecer, isso não vou negar. Se eu não repreender, quem vai? Outro, na rua? Não mesmo! Filho aprende desde cedo e só ameaçar que vai dá umas palmadas e nunca dá, é pior do que aceitar e ficar calada.

Maria Helena é geniosa, mas, mais geniosa sou eu em relação a ela. Se não tiver em cima, a moleca pinta e borda. Depois disso, ela me obedece e não bate mais na babá. Se eu fosse conversar com ela, como muitos queriam, ela iria achar que isso é normal  porque não foi repreendida. E, convenhamos, um tapa na cara, merece uma boa palmada!

Sei que ela está na fase de birras. O pai dela briga, deixa chorar mesmo, nunca levantou a mão pra ela e pelo tom de voz dele,  a moleca se acaba no choro. Se eu começar a achar tudo normal, daqui a pouco estou apanhando dela...

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Coleira para criança: porque usá-la?!

Vejo esta cena diariamente e, muitas mamães irão discordar do que eu irei dizer, mas.. é o que eu penso!
Muitas pessoas acham que isso foi a melhor coisa que já inventaram, inclusive uma tia minha que é pedagoga. Segundo ela, a criança fica livre. Livre? De quê mesmo? A mãe pode se despreocupar que não perderá a criança de vista, nem ficará "doida" correndo atrás!

Bom, vamos lá! Primeiro que isso se justifica, caso a mamãe tenha mais de um filho e saia sozinha, sem babá, nesse caso, me calo! Segundo, a criança fica livre de quê? Se ela está totalmente amarrada? Enfim, para mim,  essa coleira deve ser usada em casos excepcionais, como o que eu relatei acima!

Toda criança gosta de espaço, pelo menos a minha filha é super espaçosa. Ela não gosta de nada apertando ou grudando nela (puxou isso ao pai), até para colocar o cinto de segurança nela, é uma luta! Sabendo disso, como eu vou colocar essa coleira na menina?

Mas, muitas mamães, não querem desempenhar seu papel e usam só para não ter que deixar de usar seu salto para correr atrás do filhinho...oras, corra com classe, corra com salto! Mas corra! Essa liberdade é fundamental para seu filho, assim, ele aprenderá a ter limites sozinho, não precisará de você o tempo todo o regulando!

Às vezes, me dói o coração ao ver que Maria Helena está prestes a fazer algo que a machucará, mas depois de dizer vários "não" ela não obedece, o jeito é deixar ela ir e fazer e depois consolar o choro! Se, toda vez eu tolhir ou não permitir que ela faça e se machuque, ela nunca saberá que tudo que ela faz trará consequências!

Então, mamães, usem esta coleirinha de forma moderada! Deixem seus filhos aproveitar a liberdade o tempo todo! Deixem-os livres! E, não desçam do salto, corram de salto! Rs.

Bom final de semana!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Fotos: limites para as mamães.

Que eu seja careta, mas que eu preserve a intimidade da minha filha! Fico revoltada sim, com mães que, sem noção, ficam postando fotos de seus filhos pelados! Postar fotos em locais, eventos, cotidiano, é uma coisa, agora, postar foto do bebê pelado para o mundo todo ver, é outra coisa totalmente diferente.

Quem nunca se deparou com essa situação: - Vamos tirar foto dela (e) tomando banho pela primeira vez? Tire, mas sem mostrar as partes íntimas! Eu fico pensando quando esse bebê tiver maior e souber que todo mundo, um dia, o viu pelado! 

Vamos ter noção das coisas né, mamães! É só imaginar como você reagiria se sua mãe fizesse isso com você! Se sua mãe, é a pessoa que deveria cuidar e preservar sua vida, o expõe dessa forma! Sou contra, não acho nada bonitinho e sou a favor da preservação da intimidade do bebê!

Vira e mexe alguém quer tirar foto da Maria Helena tomando banho, apesar dela tomar banho em público, vestida! Nunca deixei Maria Helena andar pelada pela casa quando tem alguém "de fora" e, muito menos tomar banho! Um alerta aí para as mamães que acham que isso é normal! Não é de hoje que sabemos que crianças abusadas, a maioria é por membro da família, não custa nada prevenir! 

Então é isso, alerta total e evitem expor os pequenos, para o bem deles!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Médico: o que esperar!

O tema de hoje é delicado e, confesso, não sei como trabalhar isso na minha filha. Com 6 (seis) meses, levei Maria Helena ao dentista, inclusive postei aqui o escândalo da moça. Pois bem, desde então, todas as vezes em que vamos à Pediatra dela, não tem como ela não chorar.

Ontem, fomos à Pediatra e ela foi caminhando, na porta do consultório, ela parou e começou o berreiro. Tentamos de tudo para acalmá-la, mas era uma missão quase impossível. Aos berros a médica teve que examiná-la e, no final, depois de muito choro, ela teve que sair do consultório com a babá para poder ficar mais calma.

Sinceramente não sei mais o que fazer. Não sei se foi desde à época do dentista ou se foi nas vezes em que lavamos ela na emergência, que, diga-se de passagem, só obedeço as recomendações desses médicos de plantão, quando estou no desespero mesmo. Só para justificar: fomos à emergência com Maria Helena que parecia estar com prisão de ventre. Chegamos no consultório e a médica ficou fazendo algumas perguntas, até aí normal. O problema foi quando eu disse que durante o dia inteiro ela estava defecando pouco, aí a médica vira e me diz que se ela está fazendo o dia todo, não é prisão de ventre!

Eu acho que essas médicas pensam que ou somos idiotas ou somos péssimas mãe, por não conhecer os sinais que nosso filho nos dá! Eu, já irritada, disse que não era normal, que se não fosse prisão de ventre a barriga dela não estava durinha, e, naquele momento, estava!

Ela passou luftal e, ao examinar o ouvido, disse que estava querendo inflamar e receitou um corticóide. Eu olhei pro meu marido e me contive, porque minha vontade era de mandar ela estudar. A menina estava normal, sem febre, sem garganta inflamada e eu ia dá corticóide pra quê?! Fico pensando nessas mães desesperadas que seguem à risca o que o médico manda. Por esses profissionais que muitas vezes fazem besteira, é que os demais pagam! Logo que chegou em casa, estava normal!

Preferi esperar a consulta pediátrica dela, com a pediatra dela, que só veio a confirmar nossa suspeita. Maria Helena não tinha nada no ouvido, estava tudo normal. E se eu tivesse dado o corticóide?

Sugiro que, ao ir em uma emergência, tome cuidado e seja insistente nos sinais que seu filho mostra, ninguém o conhece como você! Muitos médicos acham que mães enxergam problemas onde não existe, o que acontece é que muitos médicos não ouvem o que as mães dizem e acabam fazendo besteira e quem sofre é quem precisa, nossos filhos!

Hoje, a saúde está defasada e muitos profissionais com sua competência posta em cheque, justamente por não ter levar em consideração o que a mãe diz. Tenha calma, pergunte tudo e mais um pouco ao seu Pediatra para que, nessas situações, você saiba como se portar e o que deve obedecer ou não.

Muita calma e, ter o telefone do pediatra é sempre bom.