segunda-feira, 30 de julho de 2012

Julho

Já estamos na metade do ano e cada dia mais percebemos o quanto o tempo está voando. Devemos aproveitar todos os momentos, os bons e os ruins, porque não?! Julho tem sido um mês diferenciado pra mim e pra minha família. 

Julho foi o mês em que Maria Helena começou a andar, de fato; Sem precisar de apoio, da gente fazendo escolta ou se preocupando ainda mais. Julho foi o mês em que demos o ponta a pé inicial para termos nosso apartamento. Julho que tivemos a visita de familiares. Julho que recebi meu primeiro salário oficial. Por isso, Julho têm sido um mês especial.

O facebook têm mostrado o quanto minha vida mudou, percebo isso através das postagens dos amigos e conhecidos. Vejo muitas fotos de baladas, de Salinas, de shows, de todo tipo de curtição. Hoje, nossa curtição tem nome: Maria Helena.

Tudo gira em volta dela. Tudo é pensado nela. Tudo é decidido por ela. Tudo é pelo bem estar dela. Esquecemos de nós e vivemos em função dela. Hoje, antes de sairmos de casa, pensamos se ela vai gostar do ambiente, no que o lugar nos oferece para que ela possa se distrair, se terá muitas pessoas, música, crianças. Ela gosta disso tudo.

Hoje não existe mais eu e meu marido, existe nós com Maria Helena sendo a personagem principal da nossa vida. Hoje fazemos coisas que outrora jamais pensaríamos em fazer, por exemplo, comprar um apartamento pensando na Maria Helena. Pois é! Posso estar  ou não errada, mas hoje, Maria Helena está em primeiro lugar!

Andamos Belém inteira atrás de apartamento. Achamos um pequeno, outro médio, outro bom, mas não tinha área de lazer, não tinha nada que fizesse com que Maria Helena se divertisse, logo foi descartado. E aí, neste exato momento, percebemos que nunca podemos dizer que nunca faremos algo, porque o nunca, um dia chega! E esse dia chegou.

Sempre os Corretores nos apresentavam um apartamento de determinado lugar e de cara rejeitávamos. Dizíamos que lá seria o último lugar que moraríamos. Depois de idas e vindas, de contratos não fechado por motivos estranhos a nossa vontade, eis que compramos exatamente onde dizíamos não querer! Levamos em consideração o tamanho do apartamento e o que o condomínio proporcionava a nossa filha. Não deu outra! Pagamos nossa língua!

Moral da história: nossas decisões são tomadas de acordo com o que a vida nos apresenta. Não adiantava comprar um apartamento grande, sem área de lazer, se quem vai usufruir não somos nós. Não adianta ter um apartamento lindo, se quem passará o dia inteiro lá, ficará entendiada. Por isso eu digo e repito, quem é mãe, de verdade, nunca pensa em si, pensa no seu filho, no melhor pra ele. Imagina situações impossíveis para protegê-lo e sempre quer seu bem estar.

Deus tem abençoado grandemente nossa família e nossa filha. Ela está cada dia mais sapeca, mais alegre, mais interativa, mais saudável e mais meiga. Temos que dá a base, estar de olho, nunca delegar funções. Fico no trabalho morrendo de saudade dela, sabendo que ela está bem e se divertindo, mas, de vez em quando, uma ligação não faz mal né?!

Desejo que assim como foi Julho pra mim, que seja para todos vocês o resto do ano. Muitas bençãos,  muita alegria e muita fé em Deus.

terça-feira, 17 de julho de 2012

A boca de Deus

Texto retirado no site do Pablo Stolze.



A Boca de Deus
Imagine que para cada súplica que fizéssemos ao Alto, Deus se materializasse em forma de um anjo, e com cada um de nós conversasse, apresentando a solução dos nossos problemas. Isso não é impossível de acontecer. Há homens santos, que diante do seu alto grau de evolução espiritual, conseguem, sim, conversar pessoalmente com Deus.
Todavia, a Sabedoria Divina é infinita.
Afinal, se qualquer um de nós, diante de cada problema surgido, pudesse, pessoalmente, recorrer a Ele para obtermos uma resposta concreta, fisicamente comprovada, para as nossas aflições, a nossa vida perderia sentido.
Viveríamos mais em função da resposta astral do que da real compreensão daquilo que nos aflige. Perderíamos o mérito da busca da solução e o crescimento que deriva de todo o sofrimento purificador da nossa luta. As nossas frontes suplicantes ficariam incessantemente voltadas para cima, para o Alto, esperando o divino anjo portador da resposta esperada, e deixaríamos de enfrentar  aquilo que nos atormenta, esquecendo, até mesmo, da mão amiga do próximo que nos apoia.
Não faz muito, vi uma das minhas filhas tentando desesperadamente engatinhar para pegar um brinquedo que estava a poucos centímetros de si. Minha reação foi imediata. Correr, pegar o brinquedo e entregar-lhe. Mas não o fiz. Pois, se assim o fizesse, o mérito não seria dela. Seria meu. E, em uma próxima vez, ela ainda não andaria, esperaria prostrada, suplicante, a mão do seu pai afastar de si o seu problema. Eu, então, mesmo com o coração apertado, confesso, fiquei murmurando incentivos em seu ouvidinho, e, em poucos segundos, com esforço, ela chegou, sozinha, ao brinquedinho e sorriu.
Deus, certamente, também faz assim. Para o mérito da conquista ser nosso, o sofrimento santificador é o peso da nossa espada.
Não imaginemos, todavia, que, diante das nossas súplicas, Deus permaneça indiferente. A Boca de Deus fala de muitas maneiras. Se o anjo não se materializa, não quer dizer que Deus não ouça e não fale. O Pai fala, por meio de muitas bocas.
Nunca esqueço um fato verídico ocorrido com uma pessoa próxima. Suplicou a Deus durante noites a resposta a um problema. Orou fervorosamente. Talvez haja esperado a chegada de um anjo com uma pronta resposta. Mas ele não lhe apareceu. Um dia, pouco tempo depois, já tendo se desapegado do problema, esperando vez na fila de um telefone público, ouviu parte da conversa do usuário que estava à sua frente. Ficou chocada, em profunda gratidão beatífica. Acabara de ouvir a resposta que esperava, por meio de um estranho, que conversava descontraidamente pelo telefone.
Era a boca de Deus, que fala de muitas maneiras. Por uma voz na multidão, uma frase escrita em uma carta ou no fundo de um veículo, e, principalmente, por meio da nossa intuição.
Porque Deus tudo vê e nunca nos desampara. Nunca duvide.

domingo, 8 de julho de 2012

Alerta vermelho!

Estamos em alerta vermelho. Já passamos no amarelo há tempos! Maria Helena está na fase de inquietação. Acabou nosso sossego (se é que tivemos). Hoje estou vendo e vivendo o que as pessoas diziam: - Quando começar a andar é pior! Eu achava que iria melhorar, mas que nada, a atenção redobrou!

Maria Helena tem nos surpreendido constantemente. Hoje, por exemplo, o colchão estava na sala no chão e, de repente, ela estava dançando/pulando com os dedinhos pra cima na maior cara limpa! Quando não, ela vai para o banheiro e fecha a porta, detalhe, ela entra e fecha.

Outro perigo, ela aprendeu a mexer nos botões do fogão. Hoje, o gás fica desligado, porque ela adora mexer. Temos que comprar a grade, urgente! Para não dizer que ela abre o armário e tira todas as panelas, para o desespero da minha secretária.

Todo cuidado hoje, é pouco. Ah! Estávamos lendo o jornal hoje quando percebemos, Maria Helena tinha pego a caneta e tinha se riscado toda! Engraçado mesmo é quando é briga com as bonecas dela. Ela chora, joga a boneca no chão e depois pega e beija, é hilário!

Na Americanas hoje, fomos comprar as fraldas dela, a primeira coisa que ela enxergou foi uma boneca, deu um grito no meio da loja (não nos surpreendeu). Fomos pegar as fraldas e ela foi caminhando pela loja, de repente, ela encontra os brinquedos (para nosso desespero) e começa a falar;  - É mim, é mim. Pegou logo uma boneca, agarrou e não tinha quem tirasse no colo dela. Rodou a loja inteira com a boneca. Detalhe, ela já tinha uma, aliás, três, praticamente iguais. E para tirar essa boneca do colo dela na hora de ir embora? Fomos mágicos!

Nosso final de semana foi assim, curtindo cada segundo com Maria Helena.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Galinha Pintadinha: o musical

Pois é Já postei sobre o show da Galinha Pintadinha realizado em Belém, no Hangar. Mostrei fotos, contei da nossa alegria, da alegria de nossa filha, mas registro aqui uma insatisfação quanto aos personagens vivos do Musical.

Sou seguidora da Galinha Pintadinha no facebook e pude perceber que, dependendo do lugar, todos os personagens vivos aparecem ou não, ou seja, fazem ou não parte do show! Por exemplo, no Rio de Janeiro e São Paulo, é possível ver não só a Galinha Pintadinha, o Pintinho e o Galo Carijó, como também, a Baratinha, a Borboletinha, o que não apareceu na apresentação feita em Belém.

Fiquei me questionando o porque. Somos diferentes? Merecemos menos? Porque todos os personagens não compareceram? Porque ao invés da Baratinha ser personagem viva, ficava uma moça com um boneco da baratinha fazendo fantoche ao tocar a música?

Foto de apresentação no Rio de Janeiro, podemos perceber todos os personagens vivos.

Apresentação real em Belém. Dá para perceber que tem uma moça de vestido azul, era ela e mais duas e um rapaz. Uma delas segurava o fantoche, a borboletinha de pelúcia enquanto tocava a música!

O pintinho - personagem vivo.

Dá para chegar a triste conclusão que somos tratados de forma diferenciada sim! Até em espetáculos infantis!

A disputa por Maria Helena

Nunca imaginei que teria que disputar a atenção da minha filha, ainda mais com o Pai dela! É muito engraçado. Antes mesmo de sairmos do trabalho já começa. Primeiro que nenhum dos dois quer ir dirigindo, porque quem dirige é o que entra por último em casa e o outro já está lá, babando a Maria Helena. Segundo porque quem chega primeiro pega a Maria Helena e não quer largar por nada desse mundo!

Vamos ter que definir quem dirige durante a semana. Às vezes, quero descer do carro antes mesmo dele parar na garagem de tanta saudade! Há quem diga que mãe sempre tem mais atenção, é verdade. Mas com Maria Helena é diferente, basta o Pai dela fingir que está dormindo, que eu perco toda a atenção. Ela simplesmente me larga e vai pra cima dele. Assim não dá, né?! Jogo baixo!

Sei que agora, ao invés de querer dormir durante uma tarde no domingo, quero aproveitar todos os minutos com ela. A casa fica uma bagunça, é brinquedo para todos os lados, é dvd ligado, é ela gritando pela casa, é ela pegando as panelas e colocando no meio da casa e assim curtimos mais nossa filha. 

Para ela não ficar muito ociosa em casa e vidrada em TV, resolvemos matriculá-la na natação, duas vezes por semana. Quero ver ela e a babá chegando mortas de cansada, rsrsrs. 

... esperando cenas do próximo capítulo!