segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Carnaval

Boa noite. Depois de uma semana sem computador em casa, estou de volta! E o carnaval como foi? O nosso foi maravilhoso, a casa estava super lotada, muitas conversas, zoadas, passeios, etc etc etc.
Aproveitamos para ir ao Museo, passearmos pelas ruas de Belém quase desertas, tomarmos sorvete, dormirmos de conchinha em dias de chuva (os três). E, como toda festa recheada de emoções, o corpo não aguenta o " tranco". Porque com Maria Helena seria diferente?!
Ela ficou muito gripadinha, com o nariz escorrendo, entupido, não conseguia mamar direito, foram dias difíceis, mas, graças a Deus passou e, hoje, ela está ótima!
Espero que o Carnaval de vocês tenham terminado melhor do que o dela, rs.
Com a titia Letícia no Museo.
Com os Bisavós.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

9 meses de vida.


Bom dia. Hoje o dia amanheceu frio, o que nos faz querer uma cama, um capuccino quentinho, um eldredon macio, um marido te paparicando e uma filha deitada no seu colo. Mas, isto tem cara de domingo e não de uma quarta (hoje).
Voltando à realidade. Terra chamando. Pois bem. Hoje vou escrever sobre os 9 meses de vida da minha filhota. Maria Helena já está bem esperta. Já fica alguns segundos em pé sozinha, já levanta agarrada nos móveis, já grita (fino e alto), já engatinha para todos os lados, já está começando a falar "papapa", já está diferenciando ambientes e, quando se sente ameaçada, abre o maior berreiro.
Está passando mais a fase de estranhar as pessoas, mas, sempre tem preferência por mim, rs. Gosta de ficar de molho na banheira, gosta de engatinha na grama em Outeiro, está começando a gostar de brincar no chiqueirinho de bolinha dela.
Já está com suas manias e já mostra seu gênio, já se irrita, não gosta de se vestir após o banho,já tira a fralda com facilidade, adora comer as pomadas (não posso piscar). Adora mexer nas teclas do meu netbook, já se reconhece nas fotos e cai na gargalhada, está mudando a cada dia.
Já tem dois dentinhos inferior e um superior. Está bastante enjoadinha por conta disto. Já foi ao Dentista e já aprontou com a mamãe, rs.
Enfim, Maria Helena é uma caixinha de surpresa.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A importância do Dentista para os bebês.


Boa noite. Hoje vou falar da primeira consulta com o Dentista. Hoje, dia 14 de Fevereiro, foi a primeira consulta da Maria Helena com a Dentista. Confesso, já era para ela ter ido. Por isto, prestem atenção. Levem seus bebês ao Dentista assim que você perceber que ele já está dando sinais de que os dentinhos estão para nascer.

Maria Helena tem 9 meses e dois dentinhos inferior e já está nascendo um superior. Nossa, ela teve febre, ficou enjoadinha, não comia quase nada, a unica coisa que ela aceitava era o leite materno. Ganhou pouco peso este mês devido aos dentinhos. Hoje, Maria Helena me surpreendeu.
Ao ver ela deitada, comportadinha na cadeira esperando a Dentista olhar os dentinhos, pensei que ela fosse ficar super calma, pelo contrário, ela abriu o maior berreiro. Ela gritava, me olhava pedindo socorro. Foi de cortar o coração.
Existe algum meio de acalmarmos esses bebês ou já nascem com "trauma" de Dentista? rs. Enfim, a Dentista limpou direitinho os dentes dela, aplicou flúor e, ao final, ficou bastante "traumatizada", só eu para acalmá-la. 
Recomendo a ida ao Dentista de sua confiança o quanto antes. A da Maria Helena indicou uma escova própria para bebês e um creme dental. A partir de hoje, Maria Helena escovará os dentinhos com frequência. 
O pior é que depois da Dentista era a consulta com a Pediatra, quando ela olhou a médica, entendeu e caiu no berreiro. A Doutora logo estranhou, porque ela nunca tinha ficado daquele jeito. Com os histórico de Maria Helena e com o início da fase de "gritos finos'' ela está com a garganta inflamada. Outro berreiro para a Pediatra examinar a garganta dela. Ou seja, hoje foi um dia traumático para Maria Helena.
O retorno com a Dentista ficou marcado para daqui a 6 meses, ou seja, só em Agosto. Espero que até lá o trauma tenha passado. Mesmo assim, vá com seu bebê, é essencial e não é frescura. Todo cuidado é pouco. Ainda mais nessa fase tão delicada.



sábado, 4 de fevereiro de 2012

Antes, durante e depois do nascimento de seu filho.

Boa tarde! Aproveitando para atualizar o blog, já que a princesa está no mais profundo sono.
Bom, acho que o tema de hoje é bem interessante, é mais para uma reflexão.
A maternidade/paternidade assusta muitas pessoas, assim como o casamento, rs. Não é para menos, colocar no mundo alguém, requer muita responsabilidade, dedicação, abdicação e, principalmente,  mudança de vida, talvez, esta seja a parte "medrosa".
O fato é que, muitas pessoas dizem nascer para ser mãe. E, eu me pergunto: "E, aquelas que não nasceram para ser mãe, como é que faz?". Hoje, eu sei que isso não tem nada a ver. Ninguém nasce pronto para absolutamente nada! Tudo é um constante aprendizado.
Antes de ser mãe eu me enquadrava muito bem nesse grupo de mulheres que não nasceram para ser mãe (se é que isto existe!). Para se ter uma idéia, minha mãe dizia que eu não tinha nenhuma identificação, relação mínima que fosse, com a maternidade. Verdade seja dita, criança para mim, só com as respectivas mães. Nem minhas primas pequenas tinham afeto por minha pessoa, a situação era "feia".
Eu não tinha horário para nada, como eu morava só, essa palavra "horário"não fazia parte do meu dicionário. Eu não tinha que me dedicar a ninguém, no máximo a algum namoradinho e pronto. Eu não tinha que cuidar de ninguém, a não ser de mim e, isso para mim estava ótimo. 
Tudo começou a mudar com o nascimento da minha afilhada, em Agosto de 2010, nossa, custou a passar a fase de "repulsa às crianças". Enfim, após o nascimento dela, começaram a surgir sentimentos novos, de querer bem, de proteger, de abraçar, de se dedicar, de sentir saudade, enfim, naquele momento, tudo estava mudando.
Fiquei muito empolgada com o fato de ser Madrinha, então, queria dar o melhor de mim. Infelizmente, como tive que estudar em outra cidade, perdi um pouco a infância dela e, quase não pude acompanhar seu crescimento. Mas, sempre que era possível, eu estava com ela. Hoje, ela já é uma pré-adolescente, está mais vaidosa do que eu, é uma menina linda. Infelizmente, continuo distante, depois que casei, não voltei a morar na mesma cidade que ela. Gostaria muito de poder estar mais perto dela, ela é um pouco fechada, uma menina de poucas palavras e, ao contrário de mim (na idade dela), é louca por criança.
Depois dela, nasceu a filha de um tio muito querido, logicamente, que o afetou passou a filha. Desde então, sempre procurei não só presenteá-la com bons presentes, mas, a dedicar um pouco do tempo que eu tinha, à ela. Hoje, ela tem 3 anos, é uma fofa, super inteligente, meiga, ciumenta e, o xodó do meu pai.
Mas, mesmo descobrindo sentimentos novos, não tinha a dimensão do que significava ser mãe. Eu sempre ouvia as pessoas dizerem que mãe é padecer no paraíso, que amor de mãe é o amor mais verdadeiro, mais puro, mas, eu achava que era tudo exagero.
Eu, não conseguia me enxergar sendo mãe, mas, sempre achei que tudo era uma sequência de acontecimentos, se eu estava disposta a casar, consequentemente, estaria disposta a ser mãe, para mim, uma coisa leva a outra (embora exista casais que preferem não ter filhos), isto é um pensamento meu, frise-se!
Quando decidi casar, já tinha em mente que não queria demorar muito para ser mãe. E, foi o aconteceu.
Casei em Janeiro de 2010 e, eu e meu marido, decidimos não retardar a maternidade até porque eu tinha problemas para engravidar. Desde o casamento nós não nos preveníamos. Em Julho, como eu ainda não tinha engravidado, mesmo sem usar de meios preventivos, decidimos esperar mais um pouco. Curtimos as férias de Julho e, ao retornarmos à Belém, já em Agosto, a consulta com a ginecologista já estava marcada para eu poder voltar a tomar pílulas. Na primeira quinzena de Agosto a médica teve que viajar e, minha consulta foi remarcada. Final de Agosto, eu já estava com sintomas estranhos, achando que era porque eu não estava tomando a pilula contraceptiva. Fui consultar com a médica final de Agosto e relatei à ela todos os meus sintomas. Imediatamente ela disse: "Você não está grávida?".
Eu fiquei transparente. Bom, eu não estava me prevenindo, depois de vários alarmes falsos, porque este também não poderia ser? Pensei.
O fato é que, logo depois, descobri que estava grávida. Emoção, entusiasmo, felicidade, fiquei extasiada, mas, ao mesmo tempo, fiquei preocupada. Pensei muito como eu seria uma boa mãe. O que eu poderia fazer para mudar tudo que eu era, vestir nova roupagem, como, de repente, eu teria que mudar de vida, como eu poderia cuidar de uma criança, um turbilhão de dúvidas assolavam minha mente.
Imediatamente, pedi a Deus ajuda, proteção e sabedoria, para que, a partir daquele momento eu fosse forte para suportar o que me esperava.
Depois que a Maria Helena nasceu, minha vida mudou radicalmente. Hoje eu sei o verdadeiro sentido da frase: "Amor de mãe é o mais puro e verdadeiro", "Mãe, é padecer no paraíso". Maria Helena fica cada dia que passa mais apegada à mim e eu à ela. Hoje, minha vida gira em função dela. Meus horários, meus planos, minhas saídas, etc etc.
Confesso que é muito difícil dividir o tempo entre cuidar de um bebê e cuidar de um marido. É quase impossível fracionar o tempo em duas partes iguais para cada um. 
Hoje, não consigo imaginar minha vida sem a presença da Maria Helena, sem o abraço dela, sem o cheiro, sem o olhar, sem as birras, sem tudo. Maria Helena é o centro de todo nosso amor, de toda nossa atenção.
Depois que ela nasceu tem sido assim. Onde eu estou, ela está! Agora que ela aprendeu a engatinhar, para todo passo meu, ela está atrás.
Verdade!
Mamães e Papais a maternidade é uma dádiva, não tenham medo. Ninguém nasce pronto, como disse acima, nós aprendemos, erramos, magoamos, perdoamos e, é assim que a vida vale a pena ser vivida.

Fiquem com Deus!


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Coisas que eu senti/aprendi amamentando.



Boa tarde! Depois de dias sem atualizar, estou de volta!
De hora em hora passa na televisão uma propaganda muito interessante sobre amamentação, chamando atenção para àquelas mamães que têm muito leite para realizarem doação.
Infelizmente esta é uma realidade. Existem muitas mulheres que não possuem leite suficiente ou que, por deficiência imunológica, não conseguiram produzir leite materno.
 Infelizmente, muitas pessoas ainda possuem a concepção de que o leite materno não é tão importante quanto dizem. Sempre usam como justificativa as seguintes frases: "fulano mamou até quase 2 anos e vive doente", ou "ciclano nunca mamou e nunca adoeceu". 
Pelo pouco que entendo, o leite materno ajuda e muito na proteção contra doenças em bebês e, é claro, sempre vai existir àqueles bebês com sistema imunológico baixo, por inúmeros motivos, dentre eles, a genética e uma gravidez conturbada.
Sempre lembro do meu Sogro dizendo: "Uma gravidez tranquila, gera um filho saudável e tranquilo". Hoje, eu sei que o período gestacional influencia e muito na vida do bebê.
Graças a Deus, minha filha é super tranquila e saudável.
O que isso tem a ver com a amamentação? Tudo!
Uma mulher que teve sua gestação conturbada, não vai conseguir amamentar seu filho, porque para amamentar, a mulher precisa de paz, de paciência, de tranquilidade.
Deixar de lado o pensamento de que seu leite é fraco, é pouco, que seu filho vai morrer de fome, é o primeiro passo para a produção de leite. O psicológico  saudável, pensamentos positivos e o apoio da família, é fundamental!
Pois bem, passada essa fase, chega a hora de amamentar.
Segue abaixo algumas coisas que aprendi e senti amamentando minha filha.

01. Não existe regra específica para amamentar seu filho;
02. Você é a única pessoa que sabe como confortar seu filho e a melhor posição;
03. O ato de amamentar é ato de amor;
04. Sua aproximação com seu filho é divina;
05. Seu filho conseguirá te identificar pelo cheiro;
06. O bem estar de seu filho, supera qualquer dor;
07. É viciante, tanto para a mamãe quanto para o bebê;
08. É a melhor hora do dia;
09. É o melhor chamego que podes ter!
10. É o momento mais íntimo entre você e seu filho;
11. Não há tempo predeterminado para o desmame, você vai decidir a hora e o momento (depois dos 6 meses, já que este período é exclusivo);
12. Aproveite o momento, ele é só seu e do seu filho.

Obs.: Eu não fui amamentada, tive uma pneumonia e quase morri. Falácia ou não, amamente. É sempre melhor a prevenção. Maria Helena mama até hoje (vai fazer 9 meses), e, com o nascimento dos dentinhos é o que salva!